quinta-feira, 21 de março de 2019


Catequese 3.º Ano


Às vezes, o nosso coração não está assim muito branquinho, pois não? Temos comportamentos, pensamentos e dizemos coisas que mancham o nosso coração. São momentos da nossa vida em que nos afastamos de Jesus. Momentos em que não seguimos aquilo que Jesus e Deus Pai nos ensinaram e nos pedem. É como se estivéssemos a dizer: “Jesus não te conheço, não quero saber nada do que tu me ensinas”. 

Aquilo que mancha o nosso coração é o pecado. Pecado é tudo o que fazemos de mal, é algo contrário ao que Jesus nos ensinou. Quando pecamos, Jesus deixa de se ver na nossa vida. Quando não fazemos o que Jesus nos ensina, sentimo-nos tristes, culpados, ou sentimos vergonha e deixamos de ser felizes. 

Como vamos “lavar” o nosso coração para ele voltar a ficar branquinho? Será que isso é possível? Será que podemos limpar o que fizemos de errado e voltar a sentir alegria, e a sermos felizes? 

Um dia Jesus contou uma história muito bonita. Era uma vez um pai que tinha dois filhos. Um dia, um deles quis receber a parte da herança que lhe tocava pois queria ir embora, para longe, viver uma vida diferente. 

E foi. Para onde foi fazia tudo o que lhe apetecia, e, foi gastando tudo o que tinha até ficar sem nada. Quando acabou o dinheiro viu-se obrigado a procurar trabalho. O único trabalho que encontrou foi uma coisa que ninguém gostava de fazer, guardar porcos. E o pior é que nem o deixavam comer, passava fome. Sentia-se muito infeliz! Foi então que se lembrou do Pai. Lembrou-se que na casa do pai os trabalhadores tinham comida para comer, uma vida melhor e ele não tinha nada. Pensou em arriscar e regressar a casa nem que fosse para ser tratado como um trabalhador igual aos outros. Pôs os pés ao caminho e foi. 

Como será que o pai o recebeu? 

“Quando ainda estava longe, o pai viu-o e, enchendo-se de compaixão, correu a lançar-se-lhe ao pescoço e cobriu-o de beijos. O filho disse-lhe: ‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho.’ Mas o pai disse aos seus servos: ‘Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha; dai-lhe um anel para o dedo e sandálias para os pés. Trazei o vitelo gordo e matai-o; vamos fazer um banquete e alegrar-nos, porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi encontrado.’ E a festa principiou.” (Lc 15, 20-24).

O pai abraçou-o e mandou fazer uma festa. Ele estava muito feliz porque o filho se arrependeu e voltou para casa. O amor do pai era muito grande e o filho sentiu esse amor na forma como foi abraçado e acolhido.


Maior do que este amor só o amor que Jesus e de Deus Pai têm por nós. Deus Pai sempre espera por nós para nos perdoar. Queremos ir ao seu encontro e fazer festa, voltar a ser feliz? 


Há uma oração que dizemos muitas vezes na missa, que tem palavras muito bonitas. São palavras que dizemos para não voltar a pecar. 

O compromisso para esta semana foi reflectir em cada aspecto em que podemos pecar. Fazer o nosso exame de consciência para que, reconhecendo as nossas falhas, sejamos capazes de as corrigir e sermos melhores, ao jeito de Jesus.





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