Um dia, porém, disse-me o meu amigo:
- Não mudes. Continua a ser como és. Na verdade, não importa que mudes ou deixes de mudar. Eu gosto de ti como tu és, e não posso deixar de gostar de ti.
Aquelas palavras ressoaram nos meus ouvidos como música: “Não mudes, não mudes, eu gosto de ti”. Foi então que me acalmei. E senti-me vivo. E – que maravilha – mudei”.
Ninguém é capaz de mudar, se não se sente amado, se não experimenta uma razão positiva para mudar, se não tem uma força interior suficiente para superar as suas falhas. É esta força que nos transmite Jesus ao revelar-nos o amor de Deus. Deus que é bom, compassivo, que ama, perdoa e liberta.
Anthony de Mello (Fábula)
Meditando para o 31º Domingo do tempo comum, ano c.
Sem comentários:
Enviar um comentário