sexta-feira, 26 de julho de 2013
quarta-feira, 24 de julho de 2013
terça-feira, 23 de julho de 2013
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Juntas, Marta e Maria acolhem a Sabedoria de Deus
A virtude não tem apenas um rosto. O exemplo de Marta e de Maria
mostram-nos a devoção activa nas obras de uma, e a atenção religiosa do coração
à palavra de Deus na outra.
Se a tal atenção estiver unida uma fé profunda, ela
é preferível às obras: «Maria escolheu a melhor parte, que não lhe será
tirada».
Esforcemo-nos portanto, também nós, por possuir aquilo que ninguém nos poderá tirar, escutando com ouvido atento e não distraído; porque por vezes acontece que o grão da palavra vinda do céu é tirado, se for semeado à beira do caminho (Lc 8, 5.12).
Esforcemo-nos portanto, também nós, por possuir aquilo que ninguém nos poderá tirar, escutando com ouvido atento e não distraído; porque por vezes acontece que o grão da palavra vinda do céu é tirado, se for semeado à beira do caminho (Lc 8, 5.12).
Anima-te pois pelo desejo de sabedoria, como Maria: essa é uma obra maior,
mais perfeita. Que as preocupações com o serviço não te impeçam de acolher a palavra
vinda do céu. Não se trata, porém, de reprovar a Marta os seus bons serviços:
Maria tem preferência porque escolheu uma parte melhor.
Jesus tem múltiplas
riquezas, e distribui-as com prodigalidade; a mulher mais sábia reconheceu e
escolheu o que é mais importante.
Também os apóstolos entenderam que era preferível não abandonar a palavra
de Deus para servir às mesas (Act 6,2). Mas ambas as coisas são obras de
sabedoria.
Com efeito, o corpo da Igreja é um, e se os seus membros
são diversos, têm necessidade uns dos outros: «Não pode o olho dizer à mão: «não tenho necessidade de ti», nem tão-pouco a cabeça dizer aos pés: «não tenho necessidade de vós» (1Cor 12,21). […] Se alguns membros são mais importantes, os outros são todavia necessários. A sabedoria reside na cabeça; a actividade, nas mãos.
Com efeito, o corpo da Igreja é um, e se os seus membros
são diversos, têm necessidade uns dos outros: «Não pode o olho dizer à mão: «não tenho necessidade de ti», nem tão-pouco a cabeça dizer aos pés: «não tenho necessidade de vós» (1Cor 12,21). […] Se alguns membros são mais importantes, os outros são todavia necessários. A sabedoria reside na cabeça; a actividade, nas mãos.
Meditando para o 16º Domingo do tempo comum do ano C
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Eu vi. Não posso Esquecer
Conheço o Nuno há mais de 20 anos.
Sentado na sua cadeira de rodas,
gosta de percorrer o espaço à sua volta.
Não sendo capaz de construir uma frase,
diz tudo com o seu olhar penetrante.
De expressão serena ou zangada,
de olhar triste ou sorriso franco,
o Nuno fala-nos do que lhe vai na alma.
Ali em Fátima, diante de Cristo e sob o olhar maternal de Maria,
pedem, sem desistência, a cura do seu filho.
Para muitos seria pedir o impossível,
mas estou certo de que eles estão a pedir,
com a razão e o coração, o verdadeiramente possível.
Depois da comunhão, pai, mãe e filho,
irradiavam um amor que quase se podia tocar
num abraço, longo, sereno e comovido.
Enquanto fixava o meu olhar nesta cena,
uma vez mais repetida,
agradecia, no silêncio do meu coração,
a graça de ser testemunha
de como Deus Se faz Presença e companhia
no caminho dos homens
Aquele abraço, comovido e comovente,
era abraçado num outro abraço,
ainda mais forte e mais potente,
do Deus que Se faz ternura e Misericórdia.
Eu vi. E no que vi... eras Tu, Senhor!
Rui Corrêa d'Oliveira
terça-feira, 16 de julho de 2013
segunda-feira, 15 de julho de 2013
No Evangelho deste domingo (Lc. 10, 25-37), tudo começa com a pergunta de um doutor da lei, um homem conhecedor dos preceitos de Deus e curioso por ouvir falar Jesus: «Mestre, que hei-de fazer para receber como herança a vida eterna?». Jesus responde com aquilo que este homem conhece bem: «Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração e com todas as tuas forças; e ao próximo como a ti mesmo.
«Quem é o próximo?», perguntara o doutor da lei. Jesus diz que o nosso próximo é todo o homem e mulher que precisa de nós.
Neste mundo onde o relativo se torna, tantas vezes, absoluto, só Jesus deve ser o Absoluto na vida de um cristão.
Tendo Jesus como um amigo especial que acompanha as nossas vidas, percebe-se mais a fundo o sentido desta parábola que o Evangelho de Lucas nos apresenta hoje.
Senhor,
Ajuda-nos a ser diferentes do Sacerdote da antiga Lei do levita.
Ensina-nos a ter tempo para parar junto de quem sofre: os pobres e os marginalizados, os explorados e escravizados, os «sem vós» e os sós. Que Te descobramos
neles Senhor.
Meditando para o 15º Domingo do tempo comum do ano C - Pe. Senra Coelho
sexta-feira, 12 de julho de 2013
Um tipo cruza-se na rua com um amigo e repara que este tem um olho negro. Pergunta ele:
- Então, o que foi isso?!
Responde o amigo:
- Foi ontem à noite na discoteca que um inglês se meteu comigo e pôs-me o olho neste estado.
Pergunta o amigo:
- E tu o que lhe fizeste?!
Diz o outro:
- Olha, eu como não sei falar inglês, só fiz de conta que não foi nada…
quinta-feira, 11 de julho de 2013
«O dom que a vida é tem um custo muito grande».
Sim, todos
experimentamos, de um modo ou outro a verdade desta afirmação. O que recebemos
como dom é algo que afinal temos de ir conquistando num dia-a-dia e numa
realidade que será sempre combinada entre a gratuidade dos acontecimentos e uma
luta persistente perante as contrariedades dos nossos limites humanos.
Por isso, Senhor Jesus entristece-me quando as nossas
queixas ou lamentos são um mero eco de um desejo irreal de que tudo tenha de
nos ser sempre oferecido gratuitamente. Incomoda-me que a nossa dificuldade em
agarrar a vida como algo a construir num confronto sereno e consciente connosco
mesmos e com os outros que vivem ou trabalham connosco; como algo que se
realiza nos acontecimentos e na riqueza e provisoriedade de cada coisa e
momento.
Senhor Jesus que cada um de nós possa hoje e sempre abraçar
o dom da sua vida com alegria e coragem, consciente de que o valioso tem sempre
um custo grande.
Ir. Luísa Almendra
terça-feira, 9 de julho de 2013
Vais partir este Verão?
“Vais partir, este Verão?”… Ritual pergunta desta temporada, repetidamente ouvida, trocada, escutada no padeiro ou ao sair da missa.
O Verão desperta em nós um sonho “exótico”, um desejo de partir, de desligar-se do quotidiano e, provavelmente também, de partir à descoberta do outro, dos outros… Ir ver as pessoas, fora, que vivem longe de nós, mas ás vezes, também, tão perto…
Mas, partir é um verbo que pode ser combinado sem complemento, como se fosse mais longe do que qualquer parte de ir… Partir não implica necessariamente percorrer quilómetros de auto-estrada ou horas de vôo.
Mergulhando num grande romance podes experimentar a importância de "viajar na tua cabeça"...
Ir, portanto, não está limitado à mudança geográfica, implica uma partida interior. De, uma forma ou outra é um libertar-se de hábitos... uma mudança…
Em última análise, o que estamos prontos a deixar partir? O que queremos mudar em nós?
"Eu quero seguir-te Senhor, mas primeiro deixa-me ir...".
Olhando para ti, o que te está a estorvar? O que te impede de partir? Não podes partir sem mudar, partir sem conversão.
“Vais, este Verão?”
Seguir Jesus não implica, necessariamente, um outro lugar. Em qualquer lugar que estejas, o convite de Jesus mantem-se:
"Segue-me”….
Boa viagem
segunda-feira, 8 de julho de 2013
Setenta e dois
A escolha do número setenta e dois não é casual, pois
representa todos os povos da terra. Jesus quer ser conhecido nos quatro cantos
do mundo, em todos os povos e raças, para que todos se possam salvar no seu
nome.
Pedimos ao Senhor tempo e disponibilidade interior para o
escutarmos, o conhecermos e deixarmos que Ele nos tome como Seus discípulos,
porque só O pode anunciar quem o conhece, o ama e o segue.
Sabemos que o anúncio do Reino de Deus é obra de toda a
Igreja e não de indivíduos isolados e sós, por isso solicitamos-Te, Senhor, que
nos ensines a ser Igreja, para, em Igreja, Te anunciarmos a todos os que te
buscam e têm lugar para ti.
Rezamos-te Senhor, por todos os que deixaram tudo e partiram
em missão. Alenta-nos a todos, Senhor, no testemunho do Teu Amor.
Meditando para o 14º Domingo do tempo comum do ano C -Pe. Senra Coelho
sexta-feira, 5 de julho de 2013
Catequese 1º ano
Terminou a Catequese e vamos de
férias. Apesar da saudade, que já sentimos uns dos outros, permanece a alegria
do gozo de umas férias bem merecidas. Trabalhamos um ano inteiro e precisamos
de restabelecer as forças para agarrar o próximo ano com coragem e determinação.
Terminamos o ano com a Festa da Família. Não é necessário
tecer mais considerações sobre o que é a Família; as mães dos meninos do 2º ano
têm partilhado bonitas reflexões sobre este tema e sobre a nossa festa. Apenas referir que a participação do 1º Ano
foi toda ela idealizada e preparada pelos pais.
Tendo como ponto de partida a 1ª quadra da canção “Somos
um”, do filme Rei Leão:
«Ao passar a vida eu sei
Que nem tudo vai ser como
sonhei,
Ter caminho por fazer
E um plano sem saber ser “Mais
Alguém”.»
Os pais elaboraram um bonito texto:
«- Qual o caminho a
percorrer?
- Como pensar e agir?
- Serei capaz?
Só com o
decorrer dos anos, conforme for crescendo, é que vou encontrar respostas a
todas as interrogações que tenho na minha mente. Pois o futuro é uma incerteza
e, nem tudo aquilo que se planei acontece.
Somos nós que
construímos este caminho e, muitas vezes, somos influenciados pelas
adversidades que nos vão aparecendo. Mas, não me sinto sozinho, pois tenho
Deus, a minha Família, professores, catequistas e amigos, que fazem parte da
minha caminhada e que me transmitem os princípios, os valores, e os
ensinamentos para a concretização dos meus sonhos.
Que a minha
passagem por este mundo não seja em vão. E, quando eu for mais velho, olhar
para trás e dizer:
- Valeu a
pena “Ser mais alguém”!»
Tornaram a sua participação ainda
mais bonita cantando um cântico, com letra de D. Manuel Clemente. Vale a pena
ver e ouvir!
Parabéns a todos pela vossa
dedicação, pelo entusiasmo que colocaram em tudo o que fizeram e pela alegria
partilhada.
Vamos de férias! Mas, sabemos que
Jesus não nos deixa ir de férias sozinhos. Onde quer que estejamos, Ele também
está… e não nos devemos esquecer de Lhe falar porque Ele torna a nossa vida
mais bonita. Para nós e para os outros.
Beijo grande a todos e…
BOAS
FÉRIAS COM JESUS!
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Catequese 2º ano
Olá a todos,
Para começar quero dizer-vos que a festa da família foi o que realmente se pode chamar FESTA. Reinou alegria, amor a Deus e ao próximo. Foi sem dúvida um festejo em FAMILIA. Encontramo-nos na casa do PAI e juntos festejamos com alegria. Houve tempo para sorrir, cantar, meditar até para engordar. Houve tempo para amar Deus e o próximo. Foi uma grande festa que encheu os nossos corações de alegria, não houve angústias, tristezas, egoísmo, correrias. Foi lindo.
A essência da festa era a FAMÍLIA. Vale a pena reflectirmos um pouco sobre essa essência.
Todos nós temos uma família. Mas muitas vezes me pergunto, sabemos nós o que é Família?
Sabemos nós que é muito mais do que um conjunto de pessoas?
Há dias, li uma reflexão onde se comparava a família a uma colmeia. No início achei um disparate, mas ao longo da reflexão fui entendendo o que estava escrito nas entrelinhas. Cada membro da família tem uma tarefa a cumprir, visando o crescimento da pequena colectividade que exige o lar. No seio da família, na intimidade do lar, vai-se descobrindo operárias incansáveis, trabalhando sem cessar, não se importando consigo mesmas mas sim com a doação de AMOR – afinal na família “ SOMOS UM SÓ ”. Nela aprendemos a transformar o fel de todas as dificuldades, de todas as amarguras e incompreensões no mel das atenções e entendimento. E nesta colmeia familiar deve reinar AMOR, para sermos uma família verdadeiramente cristã na imensa colmeia do mundo – “SOMOS UM SÒ”
Será que as famílias de hoje ainda são uma colmeia?
Todos os dias me deparo com famílias saudáveis, bem estruturadas, autenticas colmeias, mas também com famílias doentes, desmembradas não só pela lei da natureza mas também porque se perderam no meio do caminho da vida. Pais que fizeram tudo, mas que no meio desse tudo alguma coisa falhou. Filhos que se perderam no meio do tudo ou talvez no meio do nada. Perante a realidade já não sei onde está a ferida, se no pé, no braço, no coração ou no seio daquelas famílias?! Essa ferida eu não sei tratar. Muitas vezes sinto que vai mais além do que aquilo que sou capaz de fazer, tratar ou cuidar. Sou enfermeira, a minha missão é ajudar o próximo a não sofrer. Que posso eu fazer quando não sei onde encontrar essa família que se perdeu? Sinto me impotente quando vejo uma família que deixou de “ SER UM SÒ” e que nada posso fazer, porque tudo foi destruído, até o AMOR a Deus e ao próximo.
São estas famílias que deviam festejar a FESTA da FAMÍLIA. Talvez conseguissem encontrar de novo o caminho da vida, do amor, da harmonia e Deus Pai. Talvez no meio desse festejo voltassem a “ SER UM SÓ “.
Deixo aqui esta pequena reflexão sobre a família. O stress do dia-a-dia, a crise (é o que esta na moda) muitas vezes o nosso egoísmo não nos deixa cumprir as tarefas que nos são incumbidas no seio do lar. Falhamos, culpamos tudo e todos, até mesmo Deus. Depois desculpamo-nos porque somos humanos e como tal podemos errar. Na família não pode haver erros. Só pode haver amor, respeito, apoio, dedicação – como diz a canção temos de “ SER UM SÒ ”.
Pais, filhos pensem um pouco sobre isto. Festejem todos os dias a FESTA da FAMÍLIA. Funcionem como uma verdadeira colmeia.
Conto convosco na próxima festa da família. Sim, porque também lá estarei com a minha família. Nesse dia cantaremos de novo “ SOMOS UM SÒ “, porque tudo fizemos para o sermos dentro desta grande comunidade a FAMÍLIA CRISTÃ. Juntos voltaremos a festejar alegria de sermos uma família cristã.
Umas boas férias em família.
Mãe Antónia Carvalho
quarta-feira, 3 de julho de 2013
Catequese 2º ano
Com a festa da familia terminou o ano catequético por isso, este nosso cantinho, não tem tido as intervenções catequéticas do costume mas.... eis que nos chegam ecos daquilo que foi a festa da familia. Estes poderão ser motivo de reflexão num tempo que, de férias, a serenidade convida a fazer... ou não... como quiserdes.
No dia 15 de
Junho, as famílias da catequese da Igreja da Ponte de Rio Tinto reuniram-se
para celebrar o Dia da Família. Foi um dia em pleno, uma vez que todos
participaram com a sua interpretação do que “é uma família” e que “Todos somos
um só!”. Foi notória a alegria e perseverança com que todos participaram e
deram o seu melhor, porque todos estávamos a falar de… e com Amor.
Todos os
anos, nesta celebração, cada um de nós é convidado a fazer uma viagem interior
com destino a encontrar a nós próprios. Porque, a nossa família faz parte de
nós. Não interessa os laços sanguíneos
ou o grau de parentesco, o que define verdadeiramente uma família é a união que
existe entre todos os seus elementos. Pertencer a uma família é partilhar,
sentimentos, experiências, valores, conselhos, alimentos, tudo.
Atualmente os
valores da família estão em crise, todas as atenções quotidianas se dirigem
para aspetos económicos do país e do Mundo. Não nos esqueçamos de celebrar o
Amor junto da nossa família, porque é no seu seio que encontramos o apoio para
enfrentar os desafios que nos defrontam. É na nossa família que carregamos
forças para ultrapassar obstáculos. É no seu seio que nos atrevemos a ser nós
próprios e mesmo assim somos amados.
No final da
celebração a grande família da catequese da Ponte celebrou a Partilha com um
delicioso lanche, para o qual todos contribuíram. Porque todos somos um só!
Aleluia!
Mãe Liliana
segunda-feira, 1 de julho de 2013
"Interiormente livres"
O chamamento a ser discípulos tem a sua concretização no encontro pessoal com Jesus Cristo. O Evangelho de S. Lucas narra o encontro de três pessoas com o Filho de Deus, que os desafia a uma nova vida, ainda que esta traga, inevitavelmente, algumas exigências. Às vezes, é preciso cortar com o passado, reordenando a relação afetiva com os bens materiais e as pessoas mais próximas.
É Deus quem dá a vocação, mas essa revela-se pela mediação dos homens. Também nós devemos estar atentos à forma como Deus Se revela através daqueles que nos rodeiam, familiares e amigos, que nos podem interpelar a uma vida mais autêntica e cristã.
Senhor, ajuda-nos a purificar de tudo aquilo que nos pode impedir de Te seguir. Dá-nos alento para sabermos ser interiormente livres, pois «foi para a verdadeira liberdade que Cristo nos libertou» (Gal. 5, 1).
Meditando para o 13º Domingo do tempo comum do ano c - Pe. Senra Coelho
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