quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

catequese 5 º ano





Este fim de semana a nossa catequese foi muito especial!
Tivemos a primeira catequese conjunta do ano, uma catequese com todos os meninos da paróquia.

Começamos por falar sobre a importância da comunicação, mas também percebemos que muitas vezes não temos a capacidade de entender o que nos está a ser dito, para isso precisamos de INTERPRETES.

Por vezes não somos capazes de compreender o que Deus nos diz, por isso, Ele escolheu PROFETAS para que interpretassem para o Povo de Deus as suas palavras.

1- O profeta vive uma relação muito próxima com Deus.

2- Os profetas são homens de Deus atentos ao mundo!

Ouvimos falar de cinco Profetas:

  • Amós que dizia que “Deus não aceita injustiças, violências e maldades”
  • Ezequiel deu esperança dizendo: “Quando estás prisioneiro, na mão do inimigo, confia que Deus e te libertará e te fará regressar a casa”
  • Isaías pediu para “No momento de crise continuar a confiar em Deus e afastar-se dos caminhos da maldade”
  • Jeremias que transmitiu que “Quando a tua casa é destruída confia em Deus e segue os caminhos que Ele te aponta”
  • Oseias alertou para que “Não te esqueças do teu Deus, não o traias adorando outros deuses”
Todos eles foram homens de fé que apontaram Deus como alguém que não abandona o seu povo, alguém em quem devemos pôr toda a confiança e esperança.

Hoje, somos nós, os cristãos, os escolhidos por Deus para transmitirmos aos homens de hoje a esperança de que, mesmo nas mais duras provas, Deus está , actua e segura nas nossas mãos.

Levamos no peito a convicção de que:

 Depois de uma catequese assim assistimos todos juntos à Eucaristia, e que bonita que foi!





quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

catequese 6º ano








https://www.youtube.com/watch?v=X2iKPI0Y9-Q


Esta semana, paramos e lemos, meditamos, rezamos e contemplamos a Palavra de Deus, como fazemos todos os sábados. Mas este foi diferente pois contamos com a presença dos "nossos" pais e porque este encontro com Jesus foi feito a partir de uma leitura orante.
Neste encontro, ouvimos Jesus falar-nos da oração que Ele nos ensinou para rezar ao Pai - Oração do Pai Nosso.
Assim, deixamos-vos um desafio: rezem-na, tal como nós, e pensem "O que vou fazer agora?" e "O que vou dizer a Deus?".




terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Catequese 3º e 4º ano








Jesus que passava e propunha aos homens largar tudo e segui-lO como discípulo, passou por aqui convidando pais e mães dos meninos do 3º e 4º ano para um encontro; um encontro para reflectirmos a Quaresma como um tempo de renovação para a Igreja e para cada um de nós, como um percurso de formação do coração, forte e firme, aberto a Deus. 

Vivemos numa sociedade onde há muitos ruídos que nos impedem de andar afinados. Estes ruídos chegam-nos, por exemplo, através dos «mass media». A televisão, a internet e tantos emissores de mensagens seduzem-nos a levar uma vida desafinada, isto é, individualista, egoísta, intolerante, materialista, consumista, sem ideais.

Precisamos, nesta Quaresma, de afinar a nossa vida pela «tonalidade» de Deus. Ter a vida afinada. Se a fé está enfraquecida, se a esperança se esvai, se o amor é tão frio que não alegra ninguém… então chegou o momento de afinar o nosso jeito de viver pelo jeito de viver de Jesus Cristo. Ele veio para animar a festa no nosso íntimo e no mundo.
Que melodia sai de cada um de nós? Estaremos muito desafinados?

Depois desta pequena reflexão, os pais foram convidados a fazer, por escrito, uma oração individual a Deus reflectindo o tempo, o amor, a esperança, o empenho, que Lhe dedicam, o que fazem ou não para manter a afinação alinhada com a de Deus e os desejos e propósitos para este tempo favorável á conversão.
Este foi o momento a sós com Deus, no silencio e na escuta a que se seguiu um Pai nosso rezado de mãos dadas como sinal de comunhão.


E foi a vez de os meninos participarem deste nosso encontro. Cantando alegremente, trouxeram-nos uma proposta muito bonita “Abre as portas do teu coração”

Esta é a proposta do nosso Bispo para esta caminhada quaresmal que nós abraçamos e queremos concretizar: “Abrir as portas do coração á alegria do Evangelho”.

A porta aparece-nos como símbolo de caminhada. Porquê uma porta? “Na linguagem da fé, a porta é um dos símbolos com o qual Jesus se identifica: “Eu sou a porta; se alguém entrar por mim será salvo” (Jo. 10, 7 e ss)”.
Se abrirmos a porta, se deixarmos que Jesus entre no nosso coração, então, o nosso coração ficará cheio de alegria. Esta alegria espalhar-se-á, também, pela vida daqueles que vivem ao nosso lado, pois a alegria é contagiante.

Ao longo de sete semanas, iremos abrir e receber uma porta para reflectirmos e concretizarmos, em família, a vontade de Deus a partir do Evangelho de cada Domingo. Aos poucos iremos construir um coração aberto á alegria do Evangelho.

E foi o momento de darmos início á nossa caminhada, abrindo a 1ª porta.


Arrepende-te

Mc. 1, 12-15: Jesus foi para a Galileia, e proclamava o Evangelho de Deus, 15dizendo: «Completou-se o tempo e o Reino de Deus está próximo: arrependei-vos e acreditai no Evangelho.»

Reflexão: Pensemos nos aspectos da nossa vida, que gostariamos de mudar, a começar pelo nosso ambiente familiar, para que possamos abrir, na nossa casa, a porta da alegria.
Gesto: escrever na 1ª porta o nome de uma pessoa, com quem devo mudar a minha atitude, durante a Quaresma. Não deixar de ter para com essa pessoa uma atitude que aproxime, reconcilie, ajude, e que proporcione uma verdadeira alegria …

Oração: Senhor Jesus, obrigado porque me perdoas sempre. Porque me convidas a arrepender, a voltar para ti o coração. Fica comigo, ao longo destas 7 semanas, e ajuda-me a ter o coração voltado para ti e para os que me rodeiam. Amén.



Que Deus nos ajude a concretizar o nosso compromisso neste “tempo favorável á graça”




segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015






“Jesus esteve no deserto quarenta dias e foi tentado…”

Na mensagem que nos dirige, esta Quaresma, o Papa Francisco apresenta a Quaresma como "um tempo favorável de graça e um percurso de formação do coração".

A quaresma não poder ser reduzida a um vago sentimento religioso.
Ao longo destes quarenta dias somos convidados a fazer como Jesus: ir para o deserto, calar os barulhos, parar, pensar.
Decidir que tipo de pessoa queremos ser.
Decidir que lugar dá-mos a Deus na nossa vida.
Dizer claramente “não” às tentações diárias.
Se estamos numa verdadeira relação com Deus então sentiremos a urgência de mudar a relação com os outros.

Senhor,
Aqui estou de coração aberto.
Sei que tenho de deixar de lado os meus egoísmos e ódios velhos.
Sei que tenho de mudar as prioridades e a maneira de pensar e ser. Conduz-me ao longo destes quarenta dias a reconstruir o meu coração.


Meditando para o 1º Domingo da Quaresma do ano B - in rezar a quaresma (adaptado)









sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Catequese 1ºano






Olá a todos!!! 

Na catequese desta semana estivemos a falar da importância do pai e vimos que mesmo que não esteja a viver connosco, todos temos um pai, que gosta muito de nós e que fica feliz quando nós estamos felizes.
Vimos que Jesus também tem um Pai, um Pai muito especial, que é também nosso Pai e que gosta muito de cada um de nós... esse Pai é Deus!!!
Tal como qualquer filho, Jesus também gostava muito de falar com Deus Pai e falava com Ele através da oração...
Ao rezar a Deus Pai, Jesus falava-lhe sobre o que o preocupava, sobre os problemas e as alegrias das pessoas e pedia-Lhe ajuda para enfrentar as dificuldades.




Deus Pai gosta muito que nós falemos com Ele, assim como Jesus o fazia e para nos lembrarmos de falar com Deus Pai, trouxemos para casa uma pequena oração para rezarmos de manhã e à noite.



Catequese 5º ano




Depois de termos percebido que Deus fez uma aliança com o seu Povo fomos perceber de que forma essa aliança era mantida.
Com a passagem da Bíblia que lemos conseguimos perceber que, quando o Povo de Deus estava no deserto, nunca nada lhes faltou pois num sítio onde não há nada para sobreviver Deus sempre lhes deu tudo para que eles pudessem continuar a sua viagem. Mesmo assim, muitas vezes o Povo se revoltou contra Deus.
Este respodeu-lhes sempre com PERDÃO!

Nesta viagem, o Povo aprendeu a CONFIAR em Deus. O mesmo se passa connosco, todos os dias temos obstáculos, corremos perigo e temos medos mas... Não estamos sozinhos nesta caminhada, Deus nunca nos abandona, temos é que ser capazes de aceitar as Suas indicações e saber dizer-lhe OBRIGADO.



Entretanto, surgiu-nos uma questão:  se Portugal, o Povo Português, tem um Presidente da República, quem estava a frente do Povo de Deus ?
O Povo de Deus também tinha uma figura de referência que governava o povo aliás, teve várias.
O primeiro rei do Povo de Deus foi Saul, mas houve um rei que foi muito importante na história do Povo de Deus: David.
Todos os Reis era escolhidos por Deus mas o que tinha David de especial para ser tão importante?
David era o mais novo de sete irmãos, era por isso muito jovem. Ou seja, Deus escolheu para Rei do Seu Povo aquele que parecia o menos preparado para esta missão. E porquê?

Porque Deus escolhe as pessoas pelo seu coração!


Tudo isto que aprendemos não pode ficar só pelas coisas bonitas que dissemos, temos que as pôr em prática. Por isso os nossos meninos levaram para casa dois compromissos:

    -  Já veio da catequese anterior porque as cabeças de alho chocho não se lembravam do compromisso então voltamos a relembra-lo e a prolongar por mais uma semana.
     - Cada um dos meninos fez silêncio e pensou num aspecto que queira mudar na sua vida.

Será que desta vez são capazes de não esquecer e cumprir com os compromissos?
Saberemos mais na próxima catequese!






quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015






“Teu Pai, que vê o que está oculto, te dará a recompensa”


A partir de ontem, quarta feira de cinzas, damos inicio ao caminho até á Pascoa.
Poder ser um caminho feliz.
A Palavra de Deus, dá três pistas para uma vida mais cheia: esmola, Jesus e oração.
Solidariedade, equilíbrio interior, intimidade com Deus.

Senhor,
que, mais uma vez, me ofereces a graça da Quaresma, tempo favorável, dia de salvação, ajuda-me a vivê-lo no segredo onde me vês, me amas e me esperas. Sei que as coisas exteriores têm a sua importância. Mas quero vivê-Ias na tua presença.




In rezar na Quaresma (adaptado)


quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Catequese 4º ano







“Sapiência”  quer dizer “sabedoria”. Sabedoria que nos vem do coração, e da experiência de vida, sobretudo da experiência desta vida de relação com Deus. É desta sabedoria que nos fala os “Livros Sapienciais” do Antigo Testamento. É preciosa a sabedoria que aprendemos da Palavra de Deus, quanto mais dela sabemos mais felizes poderemos ser e mais felizes poderemos fazer os outros, porque as pessoas sábias sabem o que fazer para ajudar os outros a ter uma vida feliz.
Os Livros Sapienciais são sete ao todo de entre os quais encontramos o Livro dos Salmos de que esta semana falamos na catequese.
O Livro dos Salmos é um livro muito bonito. Os Salmos são poemas feitos para lermos e cantarmos. A maior parte deles são orações, pode-se dizer que é o livro de orações da Bíblia. São 150 ao todo, umas de louvor, outras de pedir, agradecer, ora mais tristes, ora mais alegres, são reflexo do sentir de um povo que vivia uma experiencia de relação com Deus e adquiria, aos poucos, a sabedoria de coração.
E é nesta sabedoria que temos vindo a crescer ao longo destes anos de catequese! Qquanto temos aprendido de Deus Pai e de Jesus? Quanto bem já fizemos, fruto desta sabedoria de coração?
E que feliz somos assim! Por isso continuamos a vir á catequese aprender a conhecer mais de Deus que nos fala através da Palavra.




O Salmo 1, 1-4 diz-nos que, aqueles que, como nós, queremos saber de Deus e nos comportamos fazendo o que Ele quer somos como uma árvore, cheias de folhas verdes e capaz de produzir muitos frutos, de amor, de bondade, alegria e felicidade.
Mas, para produzir frutos destes, é preciso água. Que água será essa? A lei do Senhor, encontrada, sobretudo na Bíblia, é preciso lê-la e meditar nela continuadamente.
E de facto temos insistido nisso aqui na catequese e em casa, este ano. E, não há dúvida que já sabemos mais um pouco, estamos no bom caminho, no caminho de Deus. Que bom! Que felizes somos, se, guiados pela Palavra de Deus, evitarmos andar pelos caminhos menos bons! Felizes, pelos bons frutos!
E porque conscientes da felicidade que nos vem Deus reconhecendo as muitas coisas boas que temos, que somos capazes de fazer, das pessoas que nos amam e nos ajudam a ser felizes, agradecemos a Deus cantando e rezando tal como o Povo de Deus o fazia no livro dos Salmos.




Boa semana na sabedoria de Deus Pai :)


terça-feira, 17 de fevereiro de 2015







Neste sábado os meninos do 2º ano depois de ouvirem o Evangelho viram que Jesus é misericórdia, que é amor ,que ama todos por igual, que não exclui ninguém.Que por onde Jesus passa tudo se transforma
Como tal quiseram louvá-lo com uma canção.

Jesus está passando por aqui
Jesus está passando por aqui
quando ele passa
tudo se transforma
a tristeza vai
a alegria vem
quando ele passa
tudo se transforma
alegria vem para ti p´ra mim também


O amor está passando por aqui
o amor está passando por aqui
quando ele passa
tudo se transforma
a tristeza vai
a alegria vem
quando ele passa
tudo se transforma
a alegria vem para ti p´ra mim também


Ação de Graças- 2º ano


Catequese 1º ano







Na Catequese do passado dia 7 de Fevereiro desenvolvemos a passagem bíblica 2, 52 de S. Lucas: " Jesus crescia em sabedoria, em estatura e em Graça, diante de Deus e dos homens ".
Vimos, assim, que Jesus cresceu em Estatura , em sabedoria e em Graça, e prova disso é o seu grande coração onde só cabe o bem.
Percebemos que o coração de Jesus é um coração que é amigo de todos, que ajuda, que ama , que reza, que está cheio de sabedoria, não só para aprender a fazer as coisas bem feitas, mas acima de tudo para ser muito bom para com todos, mesmo para com aqueles que ás vezes nos magoam.
Neste seguimento tentamos perceber com quem Jesus teria aprendido a ter um coração assim tão bom e generoso e chegamos à conclusão em conjunto que foi com Maria , com S.José e naturalmente com Deus. A este propósito recorremos mais uma vez a S.Lucas : 2, 41-42.52 que nos remete para a ida de Jesus ao templo. Percebemos que este foi um momento muito marcante para Jesus, pois Ele gostou muito de falar com Deus seu Pai e de lhe agradecer todas as coisas boas que Ele lhes concedia. Reforçamos neste aspecto a ideia de que, a partir dessa altura, Jesus ficou ainda mais no coração de Deus, de tal forma , que o próprio coração de Jesus ficou muito mais cheio de bondade e do amor de Deus. Percebemos também que para sermos bons e podermos andar na Graça de Deus que não nos podemos esquecer de rezar. E, assim terminamos a nossa catequese com uma Oração de grupo e uma oração individual de cada um dos presentes que quiseram partilhar.





sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Catequese 5º ano















Esta semana falamos de uma aliança muito importante para nós cristão, a aliança entre Deus e um povo.

Deus quis fazer uma aliança com o seu povo, quis iniciar e viver uma relação de amor, porquê?
Por amor! Por amor Deus veio ao encontro de Israel, salvou-o, ajudou-o a fugir do Egipto, a recuperar a liberdade e depois convidou-o a ser o tal povo eleito.
Os Israelitas aceitaram comprometer-se com Deus, aceitaram viver em comunhão de vida com Deus dizendo “tudo o que o Senhor disse, nós o faremos”.

Tal como num casamento a relação implica amor, compromisso, fidelidade, respeito, assim é nesta relação entre Deus e o seu povo. E para que tal aconteça e esta relação perdure, Deus fez recomendações a que chamamos: 





Os três primeiros mandamentos dizem a Israel como é que deve relacionar-se com Deus e tratar Deus.




Os restantes sete dizem como deve ser o relacionamento com os outros.




Estas orientações de Deus são para nós, descendentes deste povo eleito, conselhos preciosos que nos ajudam, hoje, e sermos fieis a Deus neste compromisso assumido. 
Na relação com o outro, concretizamos o amor que temos a Deus e o quanto estamos empenhados nesta aliança. Por isso, para esta semana, escolhemos dois mandamentos para colocar em prática de forma mais atenta.



Resultados? Para a semana veremos… mas acho que só pode ser felicidade, não achais?




quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Catequese 4º ano








Um profeta era, antes de mais, um grande amigo de Deus: alguém a quem Deus falava, alguém que falava no lugar ou em nome de Deus.
Os profetas foram chamados por Deus. E, para Deus, devemos ser “todos ouvidos”, isto é, ouvi-l’O com muita atenção. Por isso é que a Bíblia é tão importante para nós. Muito do que nela está escrito, ou foi dito por profetas ou foi escrito por pessoas que ouviram o que muitos profetas disseram e, depois, foi escrito.
Até há uma parte da Bíblia, no Antigo Testamento, que tem um nome que vem de profeta. São os… “LIVROS PROFÉTICOS”




Esta semana, conhecemos o profeta Ezequiel.
Ele, viveu cerca de 6 séculos antes de Jesus ter nascido num tempo em que a Palestina e Jerusalém, foi assaltada e invadida por uns exércitos vindos da Babilónia. Destruíram quase tudo: muitas casas, as muralhas, o templo, e até a Arca da Aliança desapareceu.
As pessoas que não morreram foram levadas como prisioneiros para a Babilónia. Entre essas pessoas estava  Ezequiel. 
Este foi um tempo muito difícil!

Mas Deus não abandonou o seu povo. E uma prova disso foi que chamou Ezequiel para seu Profeta.
E, como profeta, Ezequiel mostrou aos seus concidadãos na Babilónia duas coisas:
– Primeiro, que Deus não se tinha esquecido deles. Iria salvá-los daquela desgraça.
– Segundo, o povo tinha de saber de quem tinha sido a culpa da desgraça, para não voltar a cair nos mesmos erros.
Quando Deus falou a Ezequiel fê-lo entender que o Seu povo tinha sido mal conduzido pelos seus pastores.
Deus compara o povo de Deus a um rebanho que precisa de alguém que os conduza, dê comida, cuide de quem está doente e tenha tudo o que precisa para ser feliz.
Pois bem, nesta época, os pastores, quer dizer, os responsáveis, as autoridades, o rei que deviam cuidar do povo não o fizeram. Pelo contrário desprezavam-no e até se serviam dele para o seu próprio proveito. E qual foi o resultado? Ficaram frágeis e tornaram-se presa fácil para os animais selvagens, neste caso para o exército da Babilónia.
E o que Deus vai fazer com aquele rebanho, aquele povo disperso e perdido na Babilónia?
Em “Ez 34, 11-16” descobrimos que Deus iria em busca das suas ovelhas. Como Bom Pastor iria procurar todas as pessoas e trazê-las de volta à sua terra, iria cuidar, dar de comer, vigiar e estar atento a todas elas, mesmo aquelas que andavam perdidas.
Ezequiel, ao transmitir esta vontade de Deus ao povo voltou a dar-lhes ânimo, esperança e a certeza do amor de Deus para com eles, mais uma vez Deus lhes faz ver que não estão sós.
Quem experimenta o grande amor que Deus, ganha muito mais força e confiança. Se calhar, isso até já aconteceu connosco… podemos pensar em tantas pessoas que sofrem desgraças e ficam desanimadas e tristes. Podemos ser nós a dar-lhes esperança e a certeza de que Deus está com elas, através dos nossos gestos e atitudes de amor.


Terminamos este nosso encontro junto do Sacrário, colocando nas mãos de Deus as nossas preocupações, angustias, dificuldades e tristezas pelas quais hoje passamos, pedindo-lhe que, como Bom Pastor, nos conduza e nos ajude a viver estas dificuldades com esperança e serenidade e até como oportunidade de crescimento pessoal e espiritual.





Feliz semana na companhia do Bom Pastor J



terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Catequese 3º ano





“Ainda que a própria liturgia exerça sempre a sua função didáctica mesmo em relação às crianças, é necessário reconhecer toda a importância, na formação catequética paroquial, à catequese eucarística. Uma tal catequese, «bem adaptada à idade e à capacidade das crianças, deve ter em vista dar-lhes através das orações e dos ritos mais importantes, o sentido da missa, e também o que respeita à participação na vida da Igreja»           
(S. Congr. Dos Ritos, Instrução Eucharisticum Mysterium, de 25.05.1967, n.º14).    
                                                        



A catequese de sábado realizou-se na Igreja de Santa Maria de Rio Tinto. Foi uma catequese intergeracional, com a participação de todos os centros de catequese, e teve como objectivo dar a conhecer os diversos aspectos relacionados com a Eucaristia, começando logo pelo momento em que entramos na igreja.

A primeira coisa que devemos fazer quando entramos numa igreja é calmamente dirigir-nos para o lugar que pretendemos ocupar. Depois, dizemos “olá” a Deus Pai e a Jesus fazendo o sinal da cruz. Existem outros “cumprimentos” que podemos fazer: a inclinação, quando passamos em frente do altar, e a genuflexão (levar o joelho direito ao chão), quando estamos diante do sacrário ou quando o santíssimo está exposto.

Em seguida ficamos a saber quais os espaços que formam uma igreja: a assembleia, o espaço maior da igreja, o coro e o presbitério. Este último, destinado ao sacerdote e a todos os que servem na celebração, e começa nos degraus que lhe dão acesso.

Ficamos também a perceber o que é um ano litúrgico e os diferentes tempos que o compõem, bem como as cores dos paramentos para cada tempo.

No presbitério encontramos duas mesas: a mesa da Palavra, o Ambão, e a mesa da Eucaristia, o Altar. No Ambão proclama-se a de Deus. No Altar, acontece o Mistério da Presença de Jesus na Eucaristia, a transformação do pão e do vinho em corpo e sangue de Jesus Cristo. Neste momento são usados vários objectos, que constituem as alfaias litúrgicas, que nos foram dados a conhecer com a ajuda dos pais.

      Por fim, centramos a nossa atenção no Sacrário, o lugar especial onde se guardam as hóstias consagradas na           celebração litúrgica, forma pela qual se prolonga a Presença Eucarística de Jesus na Igreja. Ao seu lado está continuamente ligada uma lâmpada especial para indicar e honrar a Sua presença naquele local.
Diante do sacrário podemos adorar a Jesus presente na Eucaristia:

« … adorar é dizer: "Jesus, eu sou Teu e sigo-te na minha vida, nunca gostaria de perder esta amizade, esta comunhão contigo". Poderia também dizer que a adoração, na sua essência, é um abraço com Jesus, no qual eu digo: "Eu sou Teu e peço-te que estejas também Tu sempre comigo".» (Bento XVI, Encontro de catequese e oração com as crianças da primeira comunhão, Praça de São Pedro, 15 de Outubro de 2005)

Diante de “Jesus escondido”, como gostava de dizer o Francisco Marto, pastorinho de Fátima, e de joelhos no chão, com os olhos postos no Sacrário, quisemos rezar a Jesus a seguinte oração:

“Ó Jesus, nós Te agradecemos por ficares connosco no Pão da Eucaristia.
Tu que és tão nosso amigo, que queres ser para nós alimento que nos dá força para a nossa vida,
ajuda-nos a sermos cada vez mais teus amigos de verdade, e a viver como Tu nos ensinas, para que
nos possamos preparar para também nós te recebermos. Amén.”

No final desta catequese, contentes pelos ensinamentos que Jesus nos tinha reservado para hoje, alegremente Lhe cantamos: “Sou de Cristo, sou feliz!”. No coração levamos a seguinte mensagem:

Para todos levarmos no coração:

«A melhor catequese sobre a Eucaristia
             é a própria Eucaristia bem celebrada»
                                                                                                                                    
 (Bento XVI, Sac. Carit.64)



Boa semana com Jesus! Ele está sempre à nossa espera … já sabemos onde ….




segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015









“Orar e amar”

A jornada de Jesus em Cafarnaum, convida-nos a pensar nas nossas jornadas, intensas, ocupadas, de trabalho ou de estudo, que absorvem tanta energia, mas que não podem nem devem nunca ser privadas de uma paragem para a oração, para o encontro pessoal e silencioso com Deus. E com a oração, é necessário ter presente a caridade: a dedicação aos outros, privilegiando aqueles que de uma maneira mais intensa, sofrem no corpo ou no espírito: doentes, idosos, pobres, pessoas abandonadas, pessoas com depressão, pessoas que têm necessidade de serem ouvidas, de se sentirem acolhidas ou confortadas, estas devem ser o objeto do nosso amor, assim como foram de Jesus Cristo. E é a elas que devemos fazer perceber a presença e o amor do Salvador, que opera no mundo através de nós. As nossas mãos usadas pelo Senhor são mãos que aliviam, que guiam, que asseguram, que acariciam, mãos que não abandonam, mas consolam até ao fim.

Senhor,
Ajuda-nos a escutar aqueles que precisam de auxílio, dos nossos sorrisos, das nossas mãos e da luz da nossa amizade.


Meditando para o 5º Domingo do tempo comum do ano B


sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015






O dia vicarial do catequista aconteceu no sábado passado, daí, o motivo de não haver catequese em toda a paróquia de Rio Tinto.

Este encontro teve lugar na Foz do Sousa e foi um dia dedicado à formação, oração e convívio entre os catequistas da vigararia de Gondomar, tendo como base de reflexão o tema “Novos catequistas para uma catequese com as famílias”

Depois do acolhimento e as Boas vindas, foi-nos apresentado uma estatística de números de meninos e catequistas existentes em toda a vigararia. Verificamos um decréscimo de meninos a partir do 3º ano de catequese, realidade comum a todas as paróquias e preocupação geral daí o interesse em reflectirmos um pouco sobre a forma de sermos melhores e mais catequista tanto na espiritualidade como no trabalho a fazermos com as famílias, lugar de origem do ser humano no seu todo: físico, social, espiritual, afectiva, etc.

Para nos ajudar a reflectir o tema “Novos catequistas para uma catequese com as famílias” foram convidadas três formadoras da diocese de Braga que começaram por falar da mudança que sofreu, nos últimos anos, esta instituição básica da nossa sociedade que é a família.
Chegam-nos á catequese realidades familiares novas a que somos chamados a acolher e a responder de forma diferente de há uns anos atrás.
A família cristã é um desafio a novas formas de evangelização. Descobrir a melhor forma de inserir a família na comunidade, descobrir as suas capacidades, conhecer o catequizando e a sua realidade familiar, acolher todos e dedicar mais tempo a escutar os pais, envolve-los, criar laços, inovar e ser criativos são directrizes que estão ao nosso alcance.


A Família é uma prioridade pastoral, os desafios são novos, mas o amor de Deus é o mesmo e se tivermos a convicção desse amor e vivermos em coerência com Ele, seremos capazes se ser ponto de referência e fermento na massa que vai transformando.

Alguns catequistas partilharam o que fazem e como fazem esta dinâmica de envolver a família e o quão gratificante é ver o interesse de muitos pais que se deixam envolver e querem crescer e ajudar a crescer a família na fé. 

Temos consciência de que é uma realidade não generalizada mas a semente que vamos lançando a cada semana que passa a seu tempo dará fruto conforme a Graça de Deus, porque só Ele faz crescer.

E para crescermos como pessoas de fé e chamados a uma nova evangelização, importa conhecer mais e melhor os documentos da Igreja, os catecismos, a Bíblia que estão na base de uma formação que deve ser constante no catequista no sentido de um aprofundamento não só do conhecimento mas de trabalho interior e progressivo.
E foi neste sentido que o tema seguinte do encontro foi a “Espiritualidade do catequista”. Este é um caminho de relação pessoal com Deus, de fé que, se celebrada, vivida, anunciada e rezada, nos fortalece e capacita a sermos mais e melhor, sempre renovados na certeza de confiar num Deus que nos transforma e está connosco nesta missão de chegar às novas realidades familiares.




segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015







“A autoridade de Jesus”

S. Marcos diz-nos que Jesus ensinava com autoridade. E, porque lhe reconheciam essa autoridade? Porque Jesus ensinava com palavras e com obras. Ao ensino que Jesus pronunciou na Sinagoga segue-se a cura de alguém que vivia atribulado pela doença.
Admiradas com esta forma de ensinar, unindo palavras e obras, e querendo seguir Jesus, as pessoas tomaram consciência que, para ser bom cristão, não basta conhecer os conteúdos da fé. É imprescindível realizar boas obras, tendo como finalidade a transformação do mundo em que se vive.  
O estilo de crente proposto por Jesus é libertador: anúncio da Boa Nova, trabalho e compromisso por torná-la realidade …

“Senhor dos olhos abertos e o olhar atento … Tu passaste pela vida observando o sofrimento, partilhando tristezas e curando o coração.
Dá-nos um olhar como o teu, capaz de descobrir a dor; capaz de escutar os lamentos silenciosos de quem precisa de ajuda. Raspa a capa da nossa indiferença que nos isola e nos torna egoístas e ajuda-nos a contemplar a vida com profundidade.”


Meditando para o 4º Domingo do tempo comum do ano B