quarta-feira, 30 de março de 2016






Cheios de esperança messiânica, os Apóstolos seguiam Jesus convencidos de que muito em breve o Senhor iria subir ao trono (Mc 10, 35-40). A morte de Jesus, portanto, estava longe de passar pela cabeça dos discípulos do Senhor. Isto quer dizer que a morte de Jesus foi vivida como um fracasso.

A mudança operada nos Apóstolos após a Páscoa é certamente o maior sinal que confirma a verdade da ressurreição de Jesus. A força transformadora do Jesus ressuscitado teve efeitos não apenas ao nível espiritual mas implicou também mudanças de tipo social e histórico: formação de comunidades cristãs, anúncio do Evangelho, a partilha fraterna dos bens, novas exigências em relação à justiça social e um novo modo de respeitar a dignidade da pessoa humana.

Ao ressuscitar, o Senhor Jesus difundiu a força transformadora do Espírito Santo, iniciando assim um processo de humanização, tanto a nível das pessoas como da História. Na noite de quinta-feira santa os discípulos deram provas de ser homens frágeis e cobardes. Quando viram o perigo, cada qual fugiu para seu lado, deixando Jesus nas mãos dos judeus.

Mas eis que três dias depois, isto é, no Domingo de Páscoa, aparecem a gritar nas praças públicas, dizendo que Jesus é o Messias anunciado pelos profetas. E com grande espanto dos judeus, estes homens iletrados dizem coisas coerentes e estão dispostos a dar a vida pelo que anunciam.



do texto "Como a mudança dos discípulos de Jesus diz bem a sua ressurreição"- Derrotar montanhas


segunda-feira, 28 de março de 2016







Cristo ressuscitou! Ele morreu e ressuscitou de uma vez para sempre e para todos, mas a força da Ressurreição, esta passagem da escravidão do mal à liberdade do bem, deve realizar-se em todos os tempos, nos espaços concretos da nossa existência, na nossa vida de cada dia. Quantos cenários de morte, tem o ser humano de atravessar ainda hoje! Mas a ressurreição diz-nos que a misericórdia de Deus pode fazer florir a terra mais árida, pode devolver a vida aos ossos ressequidos (cf. Ez 37,1-14), pode transformar e recriar a nossa vida. Só Ele é capaz de fazer florir aquelas parcelas áridas, que ainda subsistem no nosso coração.

Cristo ressuscitou! Acolhamos a graça da Ressurreição de Cristo! Deixemo-nos renovar pela misericórdia de Deus, deixemo-nos amar por Jesus, deixemos que a força do Seu amor transforme também a nossa vida, tornando-nos instrumentos desta misericórdia, canais através dos quais Deus possa irrigar a terra e fazer florir a justiça e a paz. E assim, a Jesus ressuscitado que transforma a morte em vida, peçamos para mudar o ódio em amor, a vingança em perdão, a guerra em paz.

Meditando para o Domingo de Páscoa do ano C - Pe. Amaro Gonçalo



sexta-feira, 25 de março de 2016










Esta semana é Santa. Grande. Autêntica. Não vale a pena sequer tentar fugir, tal é a dimensão da sua imensidão. Mas só com o coração se vê Jesus exposto na Cruz por todo o lado. Solene exposição. Também não vale a pena fechar os olhos, as janelas e as portas, lançar alertas, porque Tu, Senhor Jesus, rebentas as comportas com jatos de Luz, e já trazes tatuado a ponto-cruz o nosso nome nas tuas mãos chagadas e abertas.
Vem, Senhor Jesus, entra pela janela dos meus olhos, enche todos os recantos do meu ser, ilumina todos os redutos, e faz-me ver que todo o comodismo e egoísmo é sem raiz nem flor nem frutos.
Irei, Senhor, em procissão de amor, beijar a tua Cruz. E quando eu olhar para ti, para o teu rosto ferido e desfigurado, para as tuas muitas chagas a sangrar, dá-me a graça de aí ver bem o meu pecado. E quando Tu, Senhor, olhares para mim, com esse meigo olhar de serena compaixão, dá-me a graça de aí ver o teu perdão nunca poupado, e de eu sair com o meu coração transfigurado.




D. António Couto


terça-feira, 22 de março de 2016

Catequese 7º ano




“Amar como Jesus”

Amar e ser amado é algo que nos caracteriza como pessoas. Assim, as meninas do 7ºano, para aprofundarem o que entendiam por "amor" completaram a "Galáxia do amor", onde escreveram palavras que se relacionassem.


               Com este conceito, perguntamos se poderiamos amar verdadeiramente alguém de quem não gostamos. Se existiria alguma diferença entre amar e gostar. E concluimos que amar é ajudar e pensar mais no bem dos outros do que no nosso. O que não é fácil, ainda que saibamos que é este o ideal.
No entanto, falamos num exemplo muito importante que foi Jesus. Demonstrou-o na cruz e na ressurreição o quanto nos amava. E nesta altura Ele deixou-nos uma mensagem (Jo 15, 9-14). Nesta passagem, percebemos que a origem deste amor é Deus, por isso este é um amor ilimitado.
Ainda no seguimento da catequese, entendemos que Jesus sentiu alegria, particularmente na sua ressurreição. E esta alegria é a alegria que nós sentimos quando fazemos bem aos outros. Mas nem sempre é fácil ajudar o outro quando isso implica sacrifícios para nós… O segredo é PERMANECER! Permanecer constantemente em união com Jesus e com o Pai (Deus), por exemplo na Igreja – onde escutamos as suas palavras e estamos em comunhão com Ele no Sacramento da Eucaristia.



No final, como compromisso semanal as meninas ficaram de colocar em prática a pergunta “Como posso viver o amor?”












segunda-feira, 21 de março de 2016






«Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem!»
Jesus chega a Jerusalém como rei messiânico, humilde e pacífico, em atitude de serviço, e não como um rei temporal que usa e abusa do seu poder. A cruz é o trono desde onde reina, amando e perdoando. Perdão e misericórdia que se revelam durante toda a vida de Jesus, mas que se fazem sentir de modo evidente quando Jesus é pregado na cruz. Quão significativas são as três frases, pronunciadas na cruz, que ouvimos hoje dos lábios de Jesus!:
—Ele ama e perdoa até aos seus verdugos: “Pai, perdoa-lhes! Eles não sabem o que fazem”
—Ao ladrão que está à sua direita e Lhe pede que se recorde dele no Reino, também lhe perdoa e o salva: «Hoje estarás comigo no Paraíso».
—Jesus perdoa e ama principalmente no momento da Sua entrega, quando exclama: «Pai, em tuas mãos entrego o meu espírito».
É esta a última lição do Mestre desde a cruz: a misericórdia e o perdão, frutos do amor. A nós custa-nos tanto perdoar! Mas se fizermos a experiência do amor de Jesus que nos desculpa, nos perdoa e nos salva, não nos custará tanto olhar todos com uma ternura que perdoa com amor, e absolve sem mesquinhez.

Senhor Jesus,
Tu que me mostras que perdoar é sinal de grandeza
Se eu ofender alguém, dá-me força para pedir desculpa.
E se alguém me ofender, dá-me força para perdoar.




Meditando Domingo de Ramos da Paixão doSenhor - Ano C







quinta-feira, 17 de março de 2016

Catequese 5ºano









Dia 19 de Março é o dia do pai, mas, porque não vamos estar juntos neste dia em catequese, resolvemos, esta semana, celebrar o dia do Pai, afinal, dia do Pai é todos os dias...
Começamos por um momento de brincadeira entre pais e filhos, sempre tão apreciado por todos.

Depois já na sala de catequese, os meninos, apresentaram aos pais um teatro de fantoches “A estrela do meu Pai”.

A partir desta história os meninos partilharam como se sentem estrelas dos respectivos pais e os pais partilharam o quão bom é serem pais as alegrias e as dificuldades que sentem enquanto educadores importantes no crescimento dos filhos em todas as vertentes que este “educar” implica.

Depois, á luz da Palavra, Lc 2, 41-51, reflectimos que Jesus, bem cedo, fez a experiência de que, para além de S. José, tinha um Pai bem especial, um Deus Pai presente na Sua vida que O amava incondicionalmente. Também, por intermédio de Jesus, Deus é verdadeiramente nosso Pai e experimentamo-lo na Fé.
Assim como S. José foi o pai escolhido por Deus para cuidar e amar Jesus como filho, também a nós o Deus Pai nos dá um pai que nos ama e cuida de nós.
Por isso juntos, agradecemos a Deus Pai dizendo:

Senhor Jesus,
hoje é um dia muito especial, é dia do pai. É dia de Te agradecer com muito carinho o pai que me deste. Quero agradecer-Te a pessoa especial que ele é, o carinho e a paciência que tem para me educar no caminho do bem.
Tu és a estrela maior de onde irradia todo o amor que o meu pai precisa para me amar.
Abençoa-o todos os dias e ajuda-me a ser a estrela filho que ele merece.
Obrigado Jesus.

Seguidamente, como sinal de gratidão a amor para com os pais, os filhos ofereceram-lhes os mimimhos que preparam, uma estrela e um filme com mensagem individual, juntamente com um beijinho.



E depois deste momento terno foi tempo de cantarmos os parabéns aos pais e nos dediciarmos com um bolo feito por um pai.


Para casa, os meninos levaram um lambarice acompanhada de uma mensagem de Páscal, e o compromisso de visitar um doente ou cativo e também o compromisso de viverem o tríduo pascal de forma activa e cristã.



Boa Páscoa, misericordiando com Alegria
J










quarta-feira, 16 de março de 2016

Catequese 1º ano




Caminhada quaresmal
            Iniciamos a nossa catequese com o momento da caminhada quaresmal. Caminhamos a passos largos para a Páscoa, para a Ressurreição de Jesus. A cada semana que passa damos mais um passo ao seu encontro. E, nesta semana, Jesus deixa-nos dois desafios: “visitar os presos” e “assistir os doentes”.
Com a força de Jesus seremos capazes de cumprir os desafios e Ele deixa-nos uma bonita oração para nos ajudar: “Meu Deus, porque sois tão bom, tenho muita pena de Vos ter ofendido. Ajudai-me a não tornar a pecar”.

Após o momento da caminhada quaresmal, iniciamos os preparativos para um dia muito especial que se avizinha: O dia do pai. Assim, hoje na nossa catequese fizemos uma lembrança para na semana seguinte, oferecer aos pais.


Até para a semana! J
















terça-feira, 15 de março de 2016





Senhor Jesus,
Do alto do nosso orgulho temos atirado muitas pedras a quem estava caido.
Senhor,
As nossa pedras são:
silêncios altivos que afundam, palavras que ferem, olhares que desprezam, portas que se fecham, ameaças que assustam, ironias que humilham ...
Senhor,
Tira as pedras das nossa mãos porque não estamos livres de culpa.
Ajuda-nos a convertermo-nos abrindo-nos para o Teu amor.
À luz do Teu Evangelho sentimos a necessidade de mudar as nossa atitudes frias e acusadoras por gestos de perdão e de misericórdia.
Obrigada, Senhor Jesus porque nos tomas pela mão com afecto e nos ajudas a transformar estas pedras em flores:

A flor da bondade e da ajuda aos outros,
A flor do esforço e da paciência,
A flor da esperança e do perdão,
A flor da alegria e da oração.
A flor da escuta e do bom conselho.

Obrigada, Senhor Jesus, porque me dás a oportunidade de abrir o meu coração ao Teu amor de modo que a minha vida possa ser expressão da Tua misericórdia que quer chegar a todos os corações.



Ação de Graças- 5º ano



segunda-feira, 14 de março de 2016






“Para além das leis…”


No Evangelho desta semana assistimos a um diálogo comovedor entre Jesus e a mulher adúltera. É uma grande lição que Jesus nos dá, de compreensão e de perdão: não devemos ser rápidos a condenar os outros e que o amor deve estar sempre acima da lei.

Aprendamos com este olhar de Jesus. Desarmemos o nosso olhar de toda a carga de ódio ou desprezo com o qual podemos afundar para sempre uma pessoa que procura a nossa ajuda e carinho. Olhemos os outros sempre com bondade, aprendendo do Senhor a procurar em cada um o pouquinho de bom que há nele.

Celebrar a Eucaristia é, por um lado, recordar a Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus. Mas celebrar a Eucaristia é também recordar o nosso compromisso cristão com Jesus e com o Evangelho. Se nos reunimos em nome de Jesus, devemos esforçar-nos para que os seus ensinamentos estejam continuamente presentes na nossa vida.


“Senhor, olha-nos com bondade, cura os nossos olhos e transforma o nosso coração.
Dá-nos um coração novo, que não atira pedras nem condenações.
Dá-nos um coração que sabe defender e levantar o que está caído.”


Meditando para o 5º Domingo da Quaresma do ao C



quarta-feira, 9 de março de 2016

Catequese 1º ano





“Eu gosto de Jesus”
“Eu quero ser como Jesus”

Hoje começamos a nossa catequese com um jogo, “A cartola mágica”. Neste jogo havia uma cartola de onde saiam palavras boas e palavras más (exemplos de algumas palavras que saíram da cartola: ódio, amor, mentira, partilha, honestidade, tristeza, maldade, entre outras). Havia também dois cestos – um com um coração e outro com um caixote do lixo. O jogo consistia na seleção das palavras que saiam da cartola. Assim, os meninos do 1º ano selecionaram as palavras boas para o cesto do coração e as palavras más para o cesto do caixote do lixo.


De seguida, entramos na sala de catequese e connosco levamos os cestos das palavras. Começamos por falar na importância das profissões e na responsabilidade que cada uma delas tem. Falamos também nas pessoas que fazem voluntariado, e percebemos que as pessoas que fazem voluntariado são pessoas que para além da sua profissão também trabalham, ajudando outras pessoas, sem receber dinheiro em troca. Fazem-no por gosto e solidariedade. As pessoas que fazem voluntariado, fazem-no para seguir o exemplo de Jesus. Para serem bons como ele.
Na catequese de hoje percebemos que todos nós queremos ser verdadeiros amigos de Jesus, porque afinal Ele é o nosso maior amigo. Por isso é que nós gostamos tanto dele! Queremos ser como ele e fazer o bem.
Hoje também vimos algo muito especial. Vimos o que Jesus fazia aos amigos antes das refeições. Jesus antes das refeições lavava os pés aos amigos. Então Jesus na catequese de hoje deixou-nos uma mensagem muito importante: “Dei-vos o exemplo, para que, assim como Eu fiz, façais vós também” (Jo 13, 15).
Com este gesto, Jesus quis mostrar o seu grande amor que tinha pelos amigos. Era tão grande o seu amor que até lhes fez uma coisa que mais ninguém importante faria. Mas quando nós gostamos muito, mesmo muito de alguém, nós somos capazes de fazer tudo, para ver as pessoas felizes. Então, fazer o que Jesus fez, isto é, seguir o seu exemplo, significa: fazer o bem, todo o bem por aqueles de quem gostamos. Mesmo que isso nos custe.
Então, hoje na catequese percebemos também que, tal como Jesus gosta muito de nós, nós gostamos muito d’Ele e por isso queremos ser como Ele.



Assim, achamos boa ideia, oferecer a Jesus os nossos gestos e agradecer-Lhe o seu amor por nós. Este foi também um momento muito especial, pegamos na cesta do nosso jogo de hoje, no inicio da catequese, e oferecemos a Jesus as palavras que boas que colocamos no cesto com o coração. Oferecemos-Lhe os gestos bons.  
Levamos a cesta das palavras boas ao sacrário e fomos falar com Jesus, bem pertinho dele… Rezamos-lhe:
“Obrigada Jesus, pelo Teu amor.
Obrigada Jesus porque gostas de mim.
Hoje, quero-Te pedir que ajudes o meu coração a crescer para ser capaz de amar como o Teu.
Amém
Temos a certeza que depois deste gesto Jesus ficou muito feliz e nós também!



Caminhada quaresmal:
Hoje continuamos também a nossa caminhada da quaresmal. Nesta quarta semana da quaresma, Jesus lança-nos um grande desafio: Vestir os nús”. Assim, esta semana mais uma vez vamos olhar para os necessitados, oferecendo-lhes a nossa ajuda, para seguirmos os gestos bons de Jesus. Jesus esta semana deixa-nos também uma oração muito bonita e conhecida por alguns de nós: “Pai-nosso que estás nos céus, santificado seja o Vosso nome. Venha a nós o Vosso Reino. Seja feita a Vossa vontade, assim na Terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje. Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido. E não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal. Amen!”.


  

Boa semana! J



terça-feira, 8 de março de 2016

Catequese 5º ano







Esta semana estivemos a preparar o dia do pai que festejaremos já, no próximo sábado dia 12. 
Os miminhos são muitos, brincadeiras, surpresas bonitas e a vontade imensa de dizermos aos nossos pais o quanto os amamos. Está tudo preparado e agora aguardamos este dia com expectativa de que este, seja um dia bem vivido junto daqueles que Deus Pai nos presenteou  para nos cuidar com todo o amor.


Entretanto continuamos com o propósito de vivermos esta quaresma praticando obras de misericórdia. Desta vez o desafio é "vestir os nus"
Se estivermos atentos veremos que existe sempre alguém que necessita de um casaco ou uma camisola quentinha, um cobertor ou qualquer outro agasalho que poderemos oferecer. Se não temos contacto direto com ninguém que viva esta necessidade podemos dirigirmo-nos ás lojas solidárias, aos vicentinos ou outras instiuições que farão chegar a quem mais precisa.
Às vezes, as oportunidades criam-se, procuram-se... precisamos é de ir ao encontro, sairmos do nosso comodismo para praticarmos a misericórdia que Jesus tantas vezes nos desafia a fazer.


Boa semana:)




segunda-feira, 7 de março de 2016






“Comamos e festejemos, porque este meu filho voltou á vida”

A “parábola do pai bondoso e misericordioso” pretende apresentar-nos a lógica de Deus.
Deus é o Pai bondoso, que respeita absolutamente a liberdade e as decisões dos seus filhos, mesmo que eles usem essa liberdade para procurar a felicidade em caminhos errados; e, aconteça o que acontecer, continua a amar e a esperar ansiosamente o regresso dos filhos rebeldes. Quando os reencontra, acolhe-os com amor e reintegra-os na sua família. Essa é a alegria de Deus.
É esse Deus de amor, de bondade, de misericórdia, que se alegra quando o filho regressa que nós, às vezes filhos rebeldes, temos a certeza de encontrar quando voltamos.
A parábola pretende ser também um convite a deixarmo-nos arrastar por esta dinâmica de amor no julgamento que fazemos dos nossos irmãos.
Mais do que pela “justiça”, que nos deixemos guiar pela misericórdia, na linha de Deus.

Pai, coloca-me no caminho da vida, banindo todo egoísmo que me afasta de ti, e não permitindo que eu jamais duvide de teu amor”.



Meditando para o 4º Domingo da quaresma do anoC



sexta-feira, 4 de março de 2016

Catequese 7º ano




“Liberdade: Dom e Conquista”


          Começamos a catequese por perguntar o que é a Liberdade. 
        Este conceito foi acompanhado de um pequeno texto: “Quando se pensa em liberdade, a primeira ideia que vem à cabeça é cada um fazer o que lhe apetece…Ora, a liberdade só existe, se houver respeito por regras gerais que convêm a todos”. 
        Em síntese, percebemos que “a minha liberdade acaba quando começa a dos outros”.
       Porém, esta liberdade verdadeira, como tudo na vida, tem de obedecer a regras. Então, fizemos um pequeno exercício, onde através da palavra “Liberdade” trabalhamos o seu conceito.



         Com isto, percebemos que temos um caminho a seguir para sermos verdadeiramente livres – Jo 8, 34-36. Onde Jesus divide as pessoas em dois grupos – escravos e livres. Os escravos são as pessoas que vivem sujeitas ao pecado, que vivem separadas de Deus. Os livres são aqueles a quem Deus chama Filhos, aqueles que vivem na família de Deus, que vivem no seu amor. É por isto que, no v. 36, diz “se o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres”.
          Acerca deste tema, vimos o comentário do Papa João Paulo II:

“As palavras de Cristo: «conhecereis a verdade e a verdade tornar-vos-á livres» constituem um programa essencial. Os jovens têm dentro de si o sentido da verdade. E a verdade deve servir para a liberdade: os jovens têm também dentro de si, como algo espontâneo, o desejo da liberdade. E o que significa ser livre? Significa saber usar da própria liberdade na verdade – ser «verdadeiramente» livre. Mas isto, ser verdadeiramente livre, não significa de forma alguma fazer tudo o que me apetece, ou que sinto impulso de fazer. A liberdade contém em si o critério da verdade, a disciplina da verdade. Ser verdadeiramente livre significa usar a própria liberdade para aquilo que é o verdadeiro bem. E, em continuidade com isto, ser verdadeiramente livre significa, portanto, ser pessoa de consciência recta, ser responsável, ser pessoa para os outros.”

        De onde percebemos que para sermos verdadeiramente livres precisamos de:
  • Usar a liberdade para o verdadeiro bem;
  • Seguir sempre a consciência, essa voz que fala no íntimo do coração;
  • Ser responsável, isto é, pesar e assumir as consequências dos nossos actos;
  • Amando os outros como irmãos.
              Concluímos que também nós queremos ser livres: livres, como Cristo; livres, para libertar os outros para a verdadeira liberdade, como fez Jesus Cristo.

              O compromisso, desta semana, é procurar descobrir qual a atitude de egoísmo em que caímos com maior frequência, para a modificarmos, e ainda preencher o “dominó”, do catecismo, que levará à frase: “Não esperes que a vida venha ao teu encontro vai tu ao encontro da vida com todo o entusiasmo do teu coração”.







quinta-feira, 3 de março de 2016

Catequese 5º ano





Esta semana juntamo-nos a todos os meninos do 5º ano de toda a paróquia para fazermos catequese.
Depois de apresentarmos a proposta de compromisso para a 3º Semana da Quaresma pensamos nas coisas menos boas que ás vezes fazemos. 

Cada um de nós, colocou uma pedra num cesto que significava um gesto menos bonito que reconhecemos fazer mal aos outros e a nós mesmos.
De facto, todos nós, ao longo da nossa vida, temos “pedras” no nosso caminho, coisas
erradas que fazemos, mas que de uma forma ou de outra, somos chamados à atenção
por pessoas que se preocupam connosco, que querem a nossa felicidade e que nos
ajudam a crescer, e a perceber os comportamento e atitudes erradas para que
possamos corrigir.
Ao longo da história, o Povo e Deus também conheceu e viveu situações complicadas,
de muitos erros, como temos vindo a falar nas catequeses anteriores.

Mesmo após esta ingratidão e traição do povo de Deus, Este, continuava a amá-lo e a querer que esse povo fosse feliz e tivesse vida, então chamou os seus Profetas, no sentido de ajudar o povo a encontrar o caminho da vida e da felicidade.
Ao longo deste ano temos vindo a falar de vários destes Profetas. Pessoas através das quais Deus passa a Sua mensagem; alguém que pelas palavras e gestos leva Deus aos outros; mostra um caminho novo, um caminho de conversão.
E foi de conversão que o Profeta Oseias (Os 14, 2-4) nos falou. Todos nós sentimos o seu apelo á conversão, começando por reconhecer a culpa que pesa no nosso coração e nos torna infelizes e depois voltarmo-nos para Deus pois Ele sempre nos espera e nos dá novas oportunidades de mudar porque nos ama e perdoa como só um Pai muito amoroso é capaz.
A quaresma é um tempo onde, de modo profundo, reflectimos e mudamos no sentido de reencontrarmos o verdadeiro caminho de felicidade. É um tempo para escutarmos com mais atenção Deus que não desiste de nós, é o tempo da Conversão, de nos aproximarmos mais de Deus e dos outros.
E foi, com esta vontade de mudar, que escrevemos em flores um proposito de mudança ou uma oração a Deus para que Ele nos ajude na mudança do que está errado em nós e na procura do caminho certo.
 Transformamos um cesto de pedras frias e duras num jardim florido de bons frutos que desejamos produzir.












Seguidamente, na Eucaristia, expressamos diante de Deus e da comunidade as nossa faltas pedindo a Deus perdão:

Senhor, abri os nossos corações à vossa Palavra e tende piedade de nós pelas vezes em que espalhamos pelo caminho da vida: As pedras do egoísmo, da vingança e da agressividade.
Cristo, que foste ao encontro dos pecadores,  Tende piedade de nós pelas vezes em que acumulamos: As pedras da preguiça e do comodismo.
Senhor, Tu que és o Caminho, a Verdade e a Vida,  Tende piedade de nós pelas vezes em que agredimos os irmãos: Com as pedras da maldade, da inveja e da falta de perdão.

No momento do ofertório oferecemos a nossa vontade de conversão expressa nas nossa flores dizendo:

Senhor, nesta quaresma queremos converter-nos, Abrindo-nos para o Teu Amor.
Por isso, em vez de pedras no caminho
Queremos oferecer-te o nosso compromisso
De as transformar em flores:
A flor da bondade e da ajuda aos outros,
A flor do esforço e da paciência,
A flor da esperança e do perdão,
A flor da alegria e da oração.
Aceita, Senhor, a nossa vontade de anunciar o teu amor.


Que esta semana sejamos capazes de realizar o nosso propósito de conversão dando de beber a quem tem sede de Deus, que os nosso amigos, pais, vizinhos... percebam a presença de Deus através das nossas novas atitudes.


Até sábado:)



quarta-feira, 2 de março de 2016

Catequese 1º ano




Hoje começamos a nossa catequese com uma surpresa! Todos os meninos do 1º ano tiveram direito a um presente… Antes de entrarmos na sala, já todos tinham o seu presente na cadeira à sua espera!


Todos ficaram contentes por abrir o presente! Afinal, todos nós gostamos de receber presentes… Dar e receber presentes significa que gostamos muito dos amigos, da família… E que eles gostam muito de nós também.
Há presentes que nós oferecemos, mas que não podemos embrulhar. Por exemplo, o coração, carinho, amizade, ajuda, oração...
Mas… E será que Jesus também ofereceu e recebeu destas prendas, que só se dão com o coração? Jesus acolhia as crianças, abraçava-as e até lhes punha as mãos sobre as suas cabecinhas para as abençoar, isto é, para lhes desejar todo o bem. Assim, Jesus oferecia-lhes aquele presente que não se embrulha, mas que é muito mais importante: o presente do coração.
Foi este presente que Jesus nos ofereceu hoje na catequese. Que lindo presente! Jesus oferece-nos o coração dele e mostra-nos que é nosso amigo de verdade.
Para mostrar que também somos amigos de Jesus e gostamos muito dele, todos desenhamos num papel o que gostaríamos de lhe oferecer. De seguida, cada um mostrou o seu desenho aos amigos da catequese e ofereceram-no a Jesus, pousando-o numa cesta.
Terminamos a nossa catequese a agradecer a Jesus por ser tão nosso amigo e por gostar tanto de nós. Cantamos todos juntos um cântico que todos nós gostamos muito:

“Obrigada Jesus porque és meu amigo, obrigada Jesus porque gostas de mim!”

            Hoje continuamos a nossa caminhada quaresmal. Na terceira semana, Jesus lança-nos um grande desafio: Dar de beber a quem tem sede!”. Esta semana vamos olhar para os mais necessitados e estender-lhe a mão, oferecendo-lhes ajuda.
Jesus deixa-nos também uma oração muito bonita: “Senhor, hoje, venho até junto de Ti, para que me dês a água da vida.”



Boa semana! J




terça-feira, 1 de março de 2016

Catequese 7º ano




“Jesus Cristo – Modelo de Justiça”



 Esta semana continuamos a falar sobre justiça e chegamos à conclusão que é em Jesus que a justiça atinge a sua perfeição.
Escutamos S. Paulo, na carta aos Efésios (Ef 5, 8-11), e percebemos que, baptizados, somos luz no Senhor. Esta luz é expressa na vela do nosso baptismo, que é acesa no Círio Pascal. Logo, se a luz está assim ligada à vida, sem luz não há vida. S.Paulo chama ao fruto da luz: “toda a espécie de bondade, justiça e verdade”. Portanto, sem bondade, justiça e verdade não há vida, nem em nós, nem nos outros.
Entre estas três virtudes há uma relação. A verdade exige amor. Quem não ama, não é bom; relaciona-se com os outros, só a pensar em si. Por isso, muitas vezes também não é justo. As três virtudes formam um todo, em que nenhuma delas pode faltar.
Tudo isto à luz de Cristo, a quem estamos unidos desde o nosso baptismo. Na sua morte, praticou a maior justiça: morreu por amor. É este amor que, em nós, nos leva a respeitar e promover o bem de todos.
Assim, vimos como Jesus é modelo de justiça, sobretudo na morte e ressureição. Ele mostra-nos o caminho para a felicidade e para a justiça.
O compromisso desta semana era completar a frase “Sou justo se…” e tentar vivê-la no dia-a-dia. As frases das nossas meninas foram:

“sou justo se souber ouvir melhor” (Rita)

“Sou justo se denunciar quem faz mal” (Sónia)

“Sou justo se houver um problema na escola, ou na turma, e eu denunciar quem o fez” (Mariana)


“Sou justo se disser a verdade” (Telma)