quarta-feira, 30 de março de 2016






Cheios de esperança messiânica, os Apóstolos seguiam Jesus convencidos de que muito em breve o Senhor iria subir ao trono (Mc 10, 35-40). A morte de Jesus, portanto, estava longe de passar pela cabeça dos discípulos do Senhor. Isto quer dizer que a morte de Jesus foi vivida como um fracasso.

A mudança operada nos Apóstolos após a Páscoa é certamente o maior sinal que confirma a verdade da ressurreição de Jesus. A força transformadora do Jesus ressuscitado teve efeitos não apenas ao nível espiritual mas implicou também mudanças de tipo social e histórico: formação de comunidades cristãs, anúncio do Evangelho, a partilha fraterna dos bens, novas exigências em relação à justiça social e um novo modo de respeitar a dignidade da pessoa humana.

Ao ressuscitar, o Senhor Jesus difundiu a força transformadora do Espírito Santo, iniciando assim um processo de humanização, tanto a nível das pessoas como da História. Na noite de quinta-feira santa os discípulos deram provas de ser homens frágeis e cobardes. Quando viram o perigo, cada qual fugiu para seu lado, deixando Jesus nas mãos dos judeus.

Mas eis que três dias depois, isto é, no Domingo de Páscoa, aparecem a gritar nas praças públicas, dizendo que Jesus é o Messias anunciado pelos profetas. E com grande espanto dos judeus, estes homens iletrados dizem coisas coerentes e estão dispostos a dar a vida pelo que anunciam.



do texto "Como a mudança dos discípulos de Jesus diz bem a sua ressurreição"- Derrotar montanhas


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