sexta-feira, 4 de março de 2016

Catequese 7º ano




“Liberdade: Dom e Conquista”


          Começamos a catequese por perguntar o que é a Liberdade. 
        Este conceito foi acompanhado de um pequeno texto: “Quando se pensa em liberdade, a primeira ideia que vem à cabeça é cada um fazer o que lhe apetece…Ora, a liberdade só existe, se houver respeito por regras gerais que convêm a todos”. 
        Em síntese, percebemos que “a minha liberdade acaba quando começa a dos outros”.
       Porém, esta liberdade verdadeira, como tudo na vida, tem de obedecer a regras. Então, fizemos um pequeno exercício, onde através da palavra “Liberdade” trabalhamos o seu conceito.



         Com isto, percebemos que temos um caminho a seguir para sermos verdadeiramente livres – Jo 8, 34-36. Onde Jesus divide as pessoas em dois grupos – escravos e livres. Os escravos são as pessoas que vivem sujeitas ao pecado, que vivem separadas de Deus. Os livres são aqueles a quem Deus chama Filhos, aqueles que vivem na família de Deus, que vivem no seu amor. É por isto que, no v. 36, diz “se o Filho vos libertar, sereis verdadeiramente livres”.
          Acerca deste tema, vimos o comentário do Papa João Paulo II:

“As palavras de Cristo: «conhecereis a verdade e a verdade tornar-vos-á livres» constituem um programa essencial. Os jovens têm dentro de si o sentido da verdade. E a verdade deve servir para a liberdade: os jovens têm também dentro de si, como algo espontâneo, o desejo da liberdade. E o que significa ser livre? Significa saber usar da própria liberdade na verdade – ser «verdadeiramente» livre. Mas isto, ser verdadeiramente livre, não significa de forma alguma fazer tudo o que me apetece, ou que sinto impulso de fazer. A liberdade contém em si o critério da verdade, a disciplina da verdade. Ser verdadeiramente livre significa usar a própria liberdade para aquilo que é o verdadeiro bem. E, em continuidade com isto, ser verdadeiramente livre significa, portanto, ser pessoa de consciência recta, ser responsável, ser pessoa para os outros.”

        De onde percebemos que para sermos verdadeiramente livres precisamos de:
  • Usar a liberdade para o verdadeiro bem;
  • Seguir sempre a consciência, essa voz que fala no íntimo do coração;
  • Ser responsável, isto é, pesar e assumir as consequências dos nossos actos;
  • Amando os outros como irmãos.
              Concluímos que também nós queremos ser livres: livres, como Cristo; livres, para libertar os outros para a verdadeira liberdade, como fez Jesus Cristo.

              O compromisso, desta semana, é procurar descobrir qual a atitude de egoísmo em que caímos com maior frequência, para a modificarmos, e ainda preencher o “dominó”, do catecismo, que levará à frase: “Não esperes que a vida venha ao teu encontro vai tu ao encontro da vida com todo o entusiasmo do teu coração”.







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