“Mas o Filho do Homem, quando vier, será que
ainda vai encontrar fé sobre a terra?”
Santo
Agostinho, ao comentar esta passagem do Evangelho, ressalta a relação que
existe entre a fé e a oração confiante: “Se a fé fraqueja, a oração perece;
pois a fé é a fonte da oração e o rio não pode fluir se o manancial fica seco”.
A oração dá
força para os grandes ideais, para manter a fé, a caridade, generosidade; dá
ânimo para sair da indiferença e da culpa; dá luz para ver e julgar os
acontecimentos da própria vida e da própria história na perspetiva salvífica de
Deus e da eternidade. Por isso, não deixeis de orar!
“Mas o Filho do
Homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?” Por ventura
encontrará uma fé semelhante à da viúva? Trata-se de uma fé concreta: a fé dos
filhos de Deus na bondade e no poder do seu Pai do Céu.
Uma consequência
direta da fé é a oração, mas, ao mesmo tempo, “a oração dá maior firmeza à
própria fé. Ambas estão perfeitamente unidas. Por isso, quando pedimos,
acabamos por ser melhores; se não fosse assim, não nos tornaríamos mais
piedosos, mas mais avaros e ambiciosos”, diz Santo Agostinho.
Neste mês de Outubro, não deixemos de servir-nos do Santo Rosário como oração sempre eficaz
para conseguir através de Nossa Senhora, tudo aquilo de que precisamos. Não
separemos a oração da vida, da ação! Tudo pode ser impregnado da presença de
Deus. E isto é oração!
Meditando para o 29º Domingo do tempo comum do ano C
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