segunda-feira, 17 de outubro de 2016





“Mas o Filho do Homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?”

Santo Agostinho, ao comentar esta passagem do Evangelho, ressalta a relação que existe entre a fé e a oração confiante: “Se a fé fraqueja, a oração perece; pois a fé é a fonte da oração e o rio não pode fluir se o manancial fica seco”.
A oração dá força para os grandes ideais, para manter a fé, a caridade, generosidade; dá ânimo para sair da indiferença e da culpa; dá luz para ver e julgar os acontecimentos da própria vida e da própria história na perspetiva salvífica de Deus e da eternidade. Por isso, não deixeis de orar!
“Mas o Filho do Homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?” Por ventura encontrará uma fé semelhante à da viúva? Trata-se de uma fé concreta: a fé dos filhos de Deus na bondade e no poder do seu Pai do Céu.
Uma consequência direta da fé é a oração, mas, ao mesmo tempo, “a oração dá maior firmeza à própria fé. Ambas estão perfeitamente unidas. Por isso, quando pedimos, acabamos por ser melhores; se não fosse assim, não nos tornaríamos mais piedosos, mas mais avaros e ambiciosos”, diz Santo Agostinho.

Neste mês de Outubro, não deixemos de servir-nos do Santo Rosário como oração sempre eficaz para conseguir através de Nossa Senhora, tudo aquilo de que precisamos. Não separemos a oração da vida, da ação! Tudo pode ser impregnado da presença de Deus. E isto é oração!



Meditando para o 29º Domingo do tempo comum do ano C




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