«… quem se humilha será
exaltado»
Jesus convida-nos a reflectir sobre a atitude correcta a ter para com
Deus. Para isso serve-se de duas pessoas com posturas distintas:
- um fariseu, que se gaba daquilo que é, comparando-se ao melhor de
todos. Ele crê não ter necessidade de ser salvo, ajudado, perdoado; não tem
necessidade de Deus, privando-se do Seu amor misericordioso.
- e um publicano, que se volta para Deus, suplica-Lhe para ter
piedade, reconhece a sua miséria, mas conta com a Sua misericórdia. Deus ouve a
oração deste último e atende-o.
Jesus conta esta história em relação a certos homens que estavam
convencidos de serem justos e desprezavam todos os outros. Jesus não põe em
causa a justiça destes homens, como não põe em causa a rectidão e a
generosidade do fariseu que ultrapassa as exigências da Lei; o que Jesus
critica no fariseu da parábola é que ele desprezava todos os outros. Não se
pode entrar em relação com Deus quando se manifesta desprezo em relação aos
irmãos: Todavia, o que está no centro da parábola não é o fariseu nem o
publicano. É Deus, um Deus que não faz senão amar o seu povo.
É esse traço do rosto de Deus que Jesus veio revelar. O seu nome é
Pai. Com o fariseu, Deus não tem mais nada a fazer: ele é justo em si mesmo. O
publicano, não tendo qualquer mérito a dar, só tem a receber. E justamente Deus
quer dar, dar-Se, gratuitamente.
Meditando para o 30º Domingo do tempo comum do ano C
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