segunda-feira, 24 de outubro de 2016






«… quem se humilha será exaltado»


Jesus convida-nos a reflectir sobre a atitude correcta a ter para com Deus. Para isso serve-se de duas pessoas com posturas distintas:
- um fariseu, que se gaba daquilo que é, comparando-se ao melhor de todos. Ele crê não ter necessidade de ser salvo, ajudado, perdoado; não tem necessidade de Deus, privando-se do Seu amor misericordioso.
- e um publicano, que se volta para Deus, suplica-Lhe para ter piedade, reconhece a sua miséria, mas conta com a Sua misericórdia. Deus ouve a oração deste último e atende-o.
Jesus conta esta história em relação a certos homens que estavam convencidos de serem justos e desprezavam todos os outros. Jesus não põe em causa a justiça destes homens, como não põe em causa a rectidão e a generosidade do fariseu que ultrapassa as exigências da Lei; o que Jesus critica no fariseu da parábola é que ele desprezava todos os outros. Não se pode entrar em relação com Deus quando se manifesta desprezo em relação aos irmãos: Todavia, o que está no centro da parábola não é o fariseu nem o publicano. É Deus, um Deus que não faz senão amar o seu povo.
É esse traço do rosto de Deus que Jesus veio revelar. O seu nome é Pai. Com o fariseu, Deus não tem mais nada a fazer: ele é justo em si mesmo. O publicano, não tendo qualquer mérito a dar, só tem a receber. E justamente Deus quer dar, dar-Se, gratuitamente.

Obrigado, Senhor, pelo Teu amor. Ajuda-me a ser simples, humilde e consciente das minhas limitações, para que esteja sempre disponível para Te acolher.




Meditando para o 30º Domingo do tempo comum do ano C







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