segunda-feira, 30 de abril de 2018



Meditando 5º Domingo da Páscoa - Ano B


“Quem permanece em Mim e Eu nele dá muito fruto”



       Meditar as Palavras de Jesus sobre a videira e os ramos significa refletir sobre a relação que nos une com ele em sua dimensão mais profunda: Eu sou a videira; vós, os ramos.

       No batismo, fomos inseridos e enxertados em Cristo tornamo-nos ramos da verdadeira vide. Qual é, portanto, nosso papel de ramos?

       João, como vimos, tem um verbo predileto para expressar esta unidade: “permanecer”.

       Permanecer unidos à videira significa, antes de tudo, não abandonar os compromissos assumidos no batismo. Permanecer em Cristo significa, permanecer em “seu amor”. Primeiro no amor que ele tem por nós, mais do que o amor nosso por ele; significa, por isso, permitir que ele nos ame, que nos passe sua “linfa”, que é seu Espírito, evitando colocar entre nós e Ele os obstáculos da autossuficiência, da indiferença e do pecado.

       Crescer para produzir frutos de boas obras implica deixar-se podar para eliminar os brotos supérfluos e parasitários (os desejos e apegos desordenados), para que concentre toda sua energia numa só direção e assim se cresça de verdade.

       Perdão Senhor pelas vezes que não quis permanecer em ti. Obrigado porque de novo me acolhes e me convidas a permanecer em Ti.


Capela da Ponte de Rio Tinto





sexta-feira, 27 de abril de 2018



Para Reflectir


"Ensinar a oração, orando; anunciar a fé, acreditando; testemunhar, vivendo."

                                                      
                                                       Papa Francisco








quinta-feira, 26 de abril de 2018


Catequese 7º/8º Ano



       Em que medida Cristo, com a sua morte e ressurreição, nos pode ajudar a transformar o mal no bem, a passar do desânimo à esperança?

       Foi a questão que levamos para casa na semana passada. À luz da Carta de São Paulo aos Efésios (Ef. 1, 17-23) fomos comparar respostas.

       A partir do nosso batismo passámos a ser pessoas de esperança. Pessoas que não se deixam desanimar e não desistem perante as adversidades, sejam elas quais forem.

       É sobretudo no coração que se situa a esperança e é por ele que passa a força que não nos deixa desanimar. É por ele que passa … o FUNDAMENTO DA NOSSA ESPERANÇA.

       Com a sua morte e ressurreição, Jesus mostrou que é possível vencer o mal e isto é algo que nós os cristãos queremos vencer diariamente. O caminho que Jesus nos mostrou foi o do amor. Boa notícia: O triunfo do amor é possível?

       Esta é a força da esperança. É o amor que não nos deixa sucumbir perante qualquer adversidade. É perante o mal que se sofre, que o amor desperta, com mais intensidade.

       É a Palavra de Deus, os Seus sacramentos e o Seu amor que nos ajuda a viver uns para os outros e é nesse amor que mais experimentamos e criamos esperança.

       Se olharmos com atenção á nossa volta vemos esse amor que vence as maiores dificuldades nos nossos pais, avós, amigos, associações de voluntariado…. verdadeiras testemunhas de Jesus ressuscitado como fonte de alegria e esperança.

       Procuremos nós, também, ser sinal de esperança para os outros indo ao encontro daqueles que vivem situações de desânimo e desespero: um telefonema… uma mensagem…. Um sorriso…. Um abraço…. Um olhar….


       Até sábado ☺



terça-feira, 24 de abril de 2018


Catequese 2º Ano




       Esta semana o nosso tema foi o Baptismo.

       Relembramos os vários gestos que são feitos nesse dia. O Senhor Padre deitou-nos água sobre a cabeça, que nos lavou de todo o mal; os nossos padrinhos seguraram uma vela, que acenderam no círio Pascal, para nos lembrar que Jesus está vivo e é a nossa luz. Estávamos vestidos com roupas brancas, porque ficamos limpos, puros. No Baptismo, recebemos a vida nova de Jesus ressuscitado.

       Então, ouvimos um bocadinho de uma carta escrita por Paulo que dizia assim:

“É que todos vós sois filhos de Deus em Cristo Jesus, mediante a fé; pois todos os que fostes baptizados em Cristo, revestistes-vos de Cristo mediante a fé. “

       No cimo do monte, também a roupa de Jesus ficou branca e Ele ficou cheio de luz. E nós, no nosso baptismo, temos roupa branca e uma vela acesa. É uma alegria muito grande saber que somos filhos muito queridos de Deus. Pelo Baptismo ficamos revestidos da Luz de Jesus ressuscitado. Quer dizer que estamos cheios de Jesus e recebemos a sua força.

       A maior parte de nós não se lembra do dia do baptismo, só o lembra através de fotografias, alguns ainda não foram baptizados e este dia tão especial merece ser recordado. Então nós recordamo-lo ali mesmo.

       Fizemos assim:

       Tínhamos um recipiente com água, perto da Bíblia e do círio aceso…

       Cada um de nós, molhou a ponta dos dedos da sua mão direita na água e, depois, benzemo-nos, dizendo as palavras que o Sr. Padre disse no dia do nosso baptismo.

       “Eu (nome) estou baptizado em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” e fizemos isto, voltados para o nome de Jesus.




       Mas, pertencer a esta família dos filhos de Deus, que é a Igreja, exige compromisso. Por isso, ficamos de ir para casa e falar com a nossa família sobre o dia do nosso Baptismo (aqueles que já foram baptizados falam de como foi esse dia, o que ainda serão baptizados falam de como será esse dia).



segunda-feira, 23 de abril de 2018


Meditando para o 4º Domingo da Páscoa - Ano B

“Eu sou o Bom Pastor”


       O Evangelho apresenta Cristo como “o Pastor modelo”, que ama de forma gratuita e desinteressada as suas ovelhas, até ser capaz de dar a vida por elas. As ovelhas sabem que podem confiar n’Ele de forma incondicional, pois Ele não busca o próprio bem, mas o bem do seu rebanho.

       Para o pastor, cada ovelha é única aos seus olhos e cada uma reconhece o seu pastor. Ele está pronto a tudo para que as suas ovelhas vivam, indo mesmo ao ponto de arriscar a sua própria vida. Enfim, ele cuida mesmo das que não são do seu rebanho. Jesus, que se compara a este bom pastor, dá o significado desta relação, que é imagem da sua relação com o Pai: “conheço as minhas ovelhas e as minhas ovelhas conhecem-Me, do mesmo modo que o Pai Me conhece e Eu conheço o Pai”. Neste domingo em que os cristãos são convidados a rezar pelas vocações, que a sua oração seja dirigida, em primeiro lugar, para o único Pastor, Jesus Cristo, depois que se peça para que Ele dê à sua Igreja pastores que procurem conhecer cada vez melhor os homens, amá-los, e que tenham o cuidado daqueles que não são ainda da Igreja.


       Senhor, faz-me disponível para escutar as tuas propostas e seguir-Te no caminho do amor e da entrega.


                                           Capela da Ponte de Rio Tinto


sexta-feira, 20 de abril de 2018


Para Reflectir



Olha à tua volta e não percas a beleza que Deus nos dá diariamente!





quinta-feira, 19 de abril de 2018


Catequese 2º Ano


Esta semana tivemos uma catequese diferente.
Com a ajuda de todos fomos vendo as folhas do nosso catecismo e relembrando aquilo que temos vindo a falar na catequese.

Na primeira catequese estávamos tão contentes por estar outra vez juntos, tínhamos amigos novos, e íamos aprender mais com Jesus.

Nesse dia também ouvimos aquela história em que Jesus estavam no cimo do monte e ficou todo luminoso. Foi então que os discípulos Lhe disseram “Mestre, como é bom estar aqui!”.

       Depois, no cimo do monte, Deus falou “Este é o meu filho muito amado. Escutai-O”. 

       Isto quer dizer que, quando escutamos e fazemos o que Jesus nos diz, estamos a fazer a vontade de Deus. 

       Na história que ouvimos a seguir, Jesus fala sobre 2 homens a construir casas.

       Um deles constrói a casa na rocha, esse homem é como as pessoas que ouvem Jesus e põe em prática o que Ele diz.

       O outro homem, constrói a casa na areia e quando vem a tempestade, a casa cai.

       Este homem, ouve o que Jesus diz, mas não põe em prática.

       Esta história era para nos ensinar que Jesus nos fala porque quer o melhor para nós, e que quando fazemos aquilo que Ele diz, somos mais felizes.

       Jesus ama todas as pessoas, e ensina-nos que devemos também amar e respeitar a todos. Jesus tem um coração muito grande, e nós queremos ser como Ele.

       Ele também nos ensinou 4 palavras muito importantes, que devemos lembrar sempre:

       Amar, respeitar, dizer a verdade e obedecer.

       Depois de falarmos isto tudo, relembramos o quão bom é ter Jesus, que Ele é importante para nós.

       Aprendemos também que Maria foi escolhida por Deus para ser a mãe de Jesus e isso quer dizer que Maria ouvia e punha em prática aquilo que lhe era dito por Deus.

       Para além de Maria, falamos em José, que quis fugir quando soube que Maria estava grávida. Então, apareceu-lhe um anjo que lhe explicou tudo, até disse a José que o bebé que iria nascer se chamaria Emanuel, que quer dizer “Deus connosco”.

       Para terminar de falar o que fomos aprendendo, relembramos que Jesus nos anuncia o Reino de Deus, um reino de paz, amor e quem o vai construir somos nós, ao fazer aquilo que Jesus nos ensina: a amar, respeitar, obedecer e dizer a verdade, também estamos a construir o reino de Deus.


quarta-feira, 18 de abril de 2018


Para Reflectir

" Fé é a esperança bonita que enfeita os nossos dias...

 É silenciar a alma para falar com Deus "


                        _________________________Marta Sousa






terça-feira, 17 de abril de 2018


Catequese 7º / 8º Ano






       Esperança,
foi a palavra de ordem desta nossa catequese.

       Olhando à nossa volta vemos facilmente o desespero e o desânimo das pessoas que sofrem na pele situações de guerras, terrorismo, desemprego, doença, emigração, refugiados e por aí fora. As notícias que nos chegam são de facto duras e de difícil compreensão.

       Muitas vezes temos dificuldade em ver o positivo nas coisas menos boas que a vida nos traz.

       E porque será? Influência dos meios de comunicação? Tendência para o pessimismo? Como ultrapassar?

       A solução será olhar só para o que há de positivo e fechar os olhos a tanta coisa negativa que existe? Ou haverá um modo positivo de olhar e enfrentar o que há de negativo?

       As lições que a história nos dá diz-nos que, se quisermos, podemos ir mais longe e transformar o negativo em positivo. Podemos pensar no que pode vir depois do mal. Quantas vezes depois de uma doença ou desemprego ouvimos alguém dizer, há males que vem por bem? Quantas vezes ouvimos dizer, se isto não me tivesse acontecido eu não estaria agora a viver este momento da minha vida como realmente eu quero. Não vemos países que que se unem para ajudar outros que vivem situações de guerra? Não vemos organizações solidárias que não poupam esforços para ir ao encontro das necessidades dos que precisam?

       Parece-nos que podemos ver para lá do negativo. Em que medida é que Jesus nos pode ajudar nesta atitude e maneira de ver para além do que de negativo acontece?

       Para casa ficamos de pensar nesta questão e procurar respostas. Espera-nos o próximo encontro para descobrirmos a verdadeira resposta.


       Boa semana ☺

segunda-feira, 16 de abril de 2018



Meditando 3º Domingo da Páscoa - Ano B 

Companheiro de viagem



       O Evangelho desta semana contém elementos que integram a narrativa dos discípulos de Emaús: a aparição física de Jesus ressuscitado e o não reconhecimento por parte dos discípulos. A sua experiência de caminho com o Ressuscitado, o sentido das palavras reveladoras sobre a paixão e morte, que por Ele foram explicadas como necessárias, e a fracção do pão, sinal pelo qual entenderam quem era realmente o companheiro de viagem.

       Aqueles discípulos que tinham saído desanimados e desiludidos de Jerusalém depois da morte de Jesus, regressam convertidos pela experiência de encontro com o Ressuscitado, que se faz presente, explica-lhes as Escrituras e reparte o pão. A vida dos dois foi transformada naquele encontro: sentem-se amados, perdoados, renovados e regressam para dar testemunho.

       Quantos passos dou, desiludido e acabrunhado, sem ter presente a admirável presença de Jesus a meu lado?! Do abismo da desilusão, das mortes em que nos encontramos, só o encontro com Jesus pode estabelecer um novo início, de vida, de confiança e de esperança.


       Senhor, que eu Te escute e Te reconheça presença constante no caminho da minha vida.


                                                    Capela da Ponte de Rio Tinto



sábado, 14 de abril de 2018


Catequese 7º / 8º Ano




       Na catequese de sábado passado, começamos por partilhar o nosso viver a Páscoa do Jesus ressuscitado. A família que se reúne, a alegria de deixar entrar na nossa casa a cruz do ressuscitado, a celebração Eucarística do Domingo de Páscoa.

       A ressurreição de Jesus é a razão da nossa fé. Por Ele nos reunimos todos os sábados para aprofundar a Palavra de modo a conhecer melhor este Jesus ressuscitado que nos deu o dom da fé.

       Por vezes, acontece na nossa vida momentos de escuridão, de medo, de incertezas, de dúvidas… não somos só nós que passamos por esses momentos. O discípulos de Jesus, como pudemos ler em Jo 20, 19-23, também tiveram medo e sentiram-se perdidos. Depois de Jesus ter sido morto fecharam-se dentro de portas com medo que lhes acontecesse o mesmo que a Jesus. Mas Jesus apareceu-lhes, falou com eles, mostrou-lhes as mãos e o lado e transmitiu-lhes a Sua paz, o seu espírito Santo. O encontro com Jesus ressuscitado tudo muda e eis que eles, cheios de alegria, saem sem medo a anunciar esta notícia boa.

       A experiência de encontro com Jesus faz-se em comunidade. Tomé não estava junto dos seus amigos e por isso não acreditou, mas quando encontrou Jesus, reconheceu-O como seu Deus e senhor.

       Nós também recebemos o mesmo Espírito Santo no dia do nosso batismo. Foi nesse momento que recebemos a vida de Jesus que nos dá força e coragem para segui-lo com a vida vivida ao seu jeito.

       Hoje, Jesus vive em nós quando testemunhamos pela vida e pela Palavra os seus gestos de amor.

       Queremos alimentar a nossa fé e por isso procuramos ser assíduos á Palavra, á Eucaristia, a ao amor partilhado. Somos os felizes, porque, sem ver, acreditamos.

       Que o Espírito santo nos dê sabedoria e entendimento para sermos testemunhas verdadeiras da ressurreição de Jesus.

       Boa semana e até sábado😉



sexta-feira, 13 de abril de 2018



Hino ao Amor - 1 Cor 13,1-7.13

 



       Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos,

       se não tiver amor, sou como um bronze que soa

       ou um címbalo que retine. 


       Ainda que eu tenha o dom da profecia

       e conheça todos os mistérios e toda a ciência,

       ainda que eu tenha tão grande fé que transporte montanhas,

       se não tiver amor, nada sou.


       Ainda que eu distribua todos os meus bens

       e entregue o meu corpo para ser queimado,

       se não tiver amor, de nada me aproveita.


       O amor é paciente,

       o amor é prestável,

       não é invejoso,

       não é arrogante nem orgulhoso,

       nada faz de inconveniente,

       não procura o seu próprio interesse,

       não se irrita nem guarda ressentimento.
   
       Não se alegra com a injustiça,

       mas rejubila com a verdade.

       Tudo desculpa, tudo crê,

       tudo espera, tudo suporta.

       O amor jamais passará.


       (…)


       Agora permanecem estas três coisas:

       a fé, a esperança e o amor;

       mas a maior de todas é o amor.



quinta-feira, 12 de abril de 2018


Catequese 2º Ano

Sobre o Domingo de Ramos


       O domingo de ramos significa que estamos a entrar na semana Santa.

       Neste dia, relembramos o caminho todo que Jesus fez, desde o Monte das Oliveiras, até morrer na cruz.

       A história é muito triste, até porque Jesus não tinha feito nada de mal! Mas, Ele sabia que tinha que passar por isto tudo para fazer a vontade de Deus por isso, confiou. (Mesmo que tenha pensado em desistir!)

       Alguém que dá assim a vida por nós, tem que amar muito. E nós sabemos que Jesus nos ama muito!




quarta-feira, 11 de abril de 2018



Catequese 2º Ano





       Estamos de volta!

       Depois de uma pausa nas férias da Páscoa, voltamos a estar todos juntos, e que bom que foi!

       Estivemos a ver um vídeo que nos explicou melhor o que era a Páscoa:

       Depois de Jesus ter morrido na cruz, um homem rico que era amigo de Jesus foi pedir a Pilatos, o governador romano, o corpo dele. Tirou o corpo de Jesus da cruz e pô-lo numa gruta de pedra (um sepulcro), que ficava num jardim. Depois tapou a entrada com uma pedra muito grande. Isto passou-se na sexta feira.

       Quando chegou o domingo, algumas mulheres amigas de Jesus foram, logo de manhãzinha, ao sepulcro. Levavam perfumes para perfumarem o corpo de Jesus, como era costume naquele tempo. Mas quando lá chegaram viram que a pedra tinha sido afastada, o sepulcro estava aberto e o corpo de Jesus já lá não estava. Então, apareceram dois anjos, que lhes disseram “Porque procurais quem vive entre os mortos? Não está aqui; Ressuscitou!”




       Aquelas mulheres estavam muito tristes com a morte de Jesus, mas descobriram que ele estava vivo.

       Por isso é que nós cantamos tantas vezes Aleluia, porque estamos a cantar “Louvai o Senhor”.

       Para tornar esta catequese ainda mais especial, repetimos um bocadinho da festa que se faz de Sábado para Domingo, mesmo antes do dia da Páscoa.

       Tínhamos uma vela muito parecida com o círio Pascal e acendemo-la, porque a luz lembra-nos a alegria de sabermos que Jesus está vivo!

       Depois, cada um de nós tinha uma vela, que acendeu na vela maior e depois, com todas as velas acesas, dissemos que confiamos em Deus, que o amamos, a Ele e a Jesus ressuscitado.

       Foi tão bonito!


       No final, levamos estas velas para casa, para podermos rezar em família e até tivemos direito a amêndoas.

       Estamos ansiosos pela próxima catequese 😊



segunda-feira, 9 de abril de 2018



Meditando para o 2º Domingo da Páscoa


“Meu Senhor e meu Deus!” 




      Há a “fé do carvoeiro”. Ela não coloca qualquer questão. Ela é, muitas vezes, em si mesma, muito sólida, não se deixa levar por qualquer dúvida. E há uma fé “inquieta”, que não fica em repouso, que procura compreender. A dúvida, então, faz parte desta fé.

      Tomé gostaria de acreditar no que lhe dizem os companheiros. Mas esta história da ressurreição de Jesus parece-lhe de tal modo fora da experiência humana, que ele pede para ver de mais perto. Não recusa crer, ele quer compreender melhor. A sua dúvida não é fechada, exprime um desejo de ser apoiada na fé. “Deixa de ser incrédulo, sê crente”. Mais do que uma reprovação, Jesus dirige-lhe um convite a ter uma confiança maior, total. Então, o Tomé da dúvida torna-se o Tomé que proclama a sua fé como nenhum dos seus discípulos o fez. Ele grita: “Meu Senhor e meu Deus!” A Igreja não abandonará jamais esta profissão de fé. Hoje ainda, ela termina grande parte das orações dirigidas ao Pai, dizendo: “Por Jesus Cristo, vosso Filho, nosso Deus e Senhor”. São as próprias palavras de Tomé que alimentam a fé e a oração da Igreja.

      Jesus, vivo e ressuscitado, que a tua presença renove e transforme a minha vida, fazendo de mim testemunhas do teu Amor.

                                               Capela da Ponte de Rio Tinto


quarta-feira, 4 de abril de 2018


A Ressurreição



      Após a morte de Jesus, os seus apóstolos e discípulos ficaram tristes e confusos, mas, no terceiro dia, aconteceu o que Jesus já lhes tinha dito:


      - "O Filho do homem está para ser entregue nas mãos dos homens. Eles o matarão, e três dias depois ele ressuscitará". (Mc 9, 31)

      - "É necessário que o Filho do homem sofra muitas coisas e seja rejeitado pelos líderes religiosos, pelos chefes dos sacerdotes e pelos mestres da lei, seja morto e ressuscite no terceiro dia" (Lc 9, 22)

      E, foi precisamente o que aconteceu. Ao terceiro dia, antes do amanhecer, três mulheres foram ao túmulo de Jesus embalsamar o Seu corpo, contudo, encontraram o sepulcro vazio e um jovem com vestes deslumbrantes que lhes disse:

      - "Porque estais à procura entre os mortos aquele que vive?
      Ele não está aqui! Ressuscitou! Lembrem-se do que ele disse, quando ainda estava com vocês na Galileia:." (Lc 24, 1-8)

      As mulheres, felizes, correram ao encontro dos apóstolos para lhes dar a notícia: JESUS RESSUSCITOU! E o coração de todos encheu-se de uma enorme alegria!

      São vários os relatos sobre as aparições de Jesus, depois de ressuscitado:          
      Mt 28, 16; Mc 16, 9-16; Lc 24, 13-49; Jo 20, 11-31; 21, 1-14; At 1, 1-3.

      A ressurreição de Jesus é a prova dada aos discípulos e a todos os que       n´Ele acreditam. E, desta forma, descobrimos da maneira mais pessoal e profunda o seu mistério: Ele vive em nós.

      A alegria da Páscoa é a certeza de que Jesus ressuscitou, vencendo a morte e o pecado.


segunda-feira, 2 de abril de 2018