Jesus passou à outra margem, uma grande multidão reuniu-se à sua volta.
Para Ti, Senhor, a multidão não é uma massa anónima a quem se dirige uma mensagem impessoal…
Para Ti, Senhor, trata-se de pessoas concretas, com rostos particulares. Chamas cada um pelo seu nome. Tu sabes escutar, estar atento, permanecer disponível.
Vens dizer a todos e a cada um:
Eu vim para que todos os homens tenham vida… em abundância.
As multidões reúnem-se à tua volta porque, talvez inconscientemente, encontraram em Ti a verdadeira fonte de vida.
É o caso de Jairo: Vem impor-lhe as mãos para que ela viva!
É o caso da mulher: Se chegar a tocar-Lhe, serei salva!
Tu vais ajudá-los a crescer na fé…
A mulher, humanamente incurável: ousou violar a lei que a proibia de tocar alguém. Ela quer ser curada a todo o custo. Ao tocar as tuas vestes, é a fonte da vida que ela atinge. Desde então, está curada.
Mas Tu não és um mágico que faz prodígios sem o saber. Viras-Te para ela: queres fazê-la progredir na sua fé. Ela, que esperava uma cura corporal, encontra em Ti a Salvação, a Vida em plenitude.
Jairo acaba de saber da morte da sua filha. Tu apoia-lo na sua caminhada: Não temas, crê somene!
Segue-lo até à sua casa… Aproximas-Te da sua filha inerte, toma-la pela mão: Levanta-te!
É a palavra da ressurreição… e a fonte de vida corre de novo nela: a jovem começou a andar.
Ele disse-lhes para lhe darem de comer.
Manténs os pés bem assentes na terra, Senhor!
Os pais, abalados, não pensavam que a sua filha tinha fome!
É a nós que Tu Te diriges também, convidando-nos para a tua Eucaristia:
Tomai, todos, e comei: isto é o meu corpo entregue por vós!
Quem me come viverá!
Meditando para a XIII Semana do Tempo Comum
Sem comentários:
Enviar um comentário