sábado, 20 de junho de 2009

Levantou-se então uma grande tormenta...


Os discípulos vivem a experiência da dificuldade, da tempestade que os atormenta. A barca em que seguem viagem corre sérios riscos, parece que vai afundar-se. Debatem-se com esse enorme problema e, no entanto, Jesus continua tranquilo, a dormir, aparentemente ausente e indiferente ao que se passa à sua volta. A ponto de os discípulos O repreenderem, confrontados com tal distanciamento.Quantas vezes experimentámos já este desassossego! E quantas vezes nos pareceu que Jesus estava ausente, indiferente às nossas dificuldades! Quando a tormenta se adensa, parece que o Senhor não está, que nos abandonou à nossa sorte, que nos deixa a lutar sozinhos, a debater-nos com as nossas poucas forças, perante tamanhas tempestades. Certamente que já por diversas vezes nos apeteceu perguntar a Jesus, como o fizeram os discípulos: “Mestre, não Te importas que pereçamos?” (Mc 4, 39).

Ainda não tendes fé? (Mc 4, 40)

Chamado pelos discípulos, Jesus acorda para acalmar a tempestade. Cessam os ventos, acalma-se o mar, regressa a tranquilidade. E aqueles homens ainda incrédulos vão fazendo a caminhada de adesão e acolhimento do Salvador que os acompanha na barca da vida, autor de toda a paz, de toda a bonança.Quando, no mar agitado do nosso caminhar, conseguimos descobrir Jesus presente, encontramos paz, alcançamos serenidade, readquirimos forças para enfrentar todas as tempestades, todas as tormentas. Jesus segue na nossa barca, mas nem sempre somos capazes de O descobrir, de O acolher.


Meditando para o 12º Domingo do Tempo Comum in http;//www.dehonianos.pt

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