Uma antiga lenda conta que, em tempos remotos, quando os seres humanos viviam completamente esquecidos de Deus, ele fez cair do céu uma moeda de ouro que trazia o seu nome, para que as pessoas, decifrando-a, se lembrassem dele. Mas o lodo e a longa permanência na terra estragaram a moeda, que se tornou quase indecifrável e ilegível. Os vários povos, porém, tentaram repetidas vezes traduzir as suas palavras. Até que finalmente pareceu-lhes haver entendido alguma coisa.
O povo hebreu leu nela: "Deus é majestade infinita e poderosa; o seu nome é indizível; se ele fala, morreremos; se nos olha, nos fulmina. Ele é o Terror".
O povo grego decifrou: "Deus é beleza e sabedoria. Tudo o que de belo está espalhado no universo, tudo o que de alto concebe a mente humana é um reflexo de sua beleza e sabedoria. Ele é o Belo e o Verdadeiro".
O povo romano, habituado ao uso das armas e ao domínio do mundo, interpretou assim a escrita da moeda: "Deus é força, justiça e poder".
Mas um pescador da Galileia, João, filho de Zebedeu, depois de ter lavado a moeda no sangue de um galileu condenado a morrer na cruz, leu nela com extrema facilidade e precisão: "Deus é amor".
Do livro: Falemos de amor - Paulinas
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
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