sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014
Porque hei-de inquietar-me nos dias maus?
Vê que morrem os sábios
Como perecem o ignorante e o insensato
E deixam a outros as suas riquezas!
Senhor, estas palavras do Salmo 49 ecoam aos meus ouvidos
E fazem-me pensar como é efémera a vida
E como é importante dar importância ao que é verdadeiramente importante
Tantas vezes enchemos os nossos alforges de ilusões vãs
De punhados de areia e vento
A nossa vida é como a neblina que aparece um momento e se esvai em
seguida.
Por isso que cada momento da nossa história seja um momento de amor
Um degrau na escada da nossa vida com metas de infinito
Um degrau para Deus
Porque afinal, apenas Deus é importante
E o único capaz de preencher plenamente a nossa existência.
(Autor desconhecido)
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014
Catequese 3º ano
Nesta catequese, a partir da leitura orante da Palavra, experimentamos o amor do Pai que espera por nós para nos abraçar e perdoar… e como foi bom este abraço!
À semelhança do filho mais novo da parábola dos dois filhos, também nós nos afastamos de Deus Pai quando escolhemos fazer coisas menos boas. Quantas vezes somos teimosos, esquecemos de ajudar lá em casa e de sermos pacientes uns com os outros? Quantas vezes falamos mal dos outros, dizemos nomes feios, mentimos, magoamos com palavras e gestos? Quantas vezes por preguiça ou comodismo não fazemos os deveres de casa ou os compromissos que assumimos na catequese? Quantas vezes não rezamos a Deus Pai nem vamos à Missa? São tantas as vezes que fazemos coisas menos boas que nos afastam dos outros e de Deus Pai!.. Quando assim acontece a nossa felicidade não está completa, a tristeza invade o nosso coração e sentimos necessidade de pedir perdão àqueles que magoamos e a Deus Pai que respeita as nossas decisões mas fica triste e se alegra quando reconhecemos e lhe pedimos perdão pelos nossos pecados.
Nesta catequese experimentamos, de forma muito intima, o
abraço de Deus Pai que escutou os nossos pedidos de perdão e nos cobriu de
beijos e fez festa connosco pois a alegria voltou ao nosso coração.
Foi este o sentir dos meninos que partilharam: o braço, o
amor, a paz...
Estes são ao sentimos que experimentamos quando nos
aproximamos do Sr. Padre reconhecendo e arrependendo-nos dos nossos pecados,
pedindo perdão expressa na oração do acto de contrição e acolhendo a absolvição
que, em nome de Deus Pai, o Sr. Padre nos concede. Este é o Sacramento da
Reconciliação, aquele que iremos receber brevemente e torna o nosso coração limpo
e preparado para acolher, de forma especial, Jesus, que iremos receber no dia
da Festa da Eucaristia.
Para nos prepararmos para esse dia ficou o compromisso de,
todas as noites, avaliarmos o nosso dia pensando nas coisas menos boas que
fizemos e rezando o acto de contrição. Se assim o fizermos, quando chegar o
momento de recebermos o Sacramento de Reconciliação, vamos estar preparados
para saber reconhecer os nossos pecados e rezar esta oração de arrependimento.
Celebrar o Sacramento da Reconciliação significa ser
envolvido num abraço caloroso: é o abraço da infinita misericórdia do Pai… Todas
as vezes que nós nos confessamos, Deus nos abraça, Deus faz festa! Vamos
adiante neste caminho. Que Deus vos abençoe! (Palavras do Papa Francisco no dia
19 de Fevereiro deste ano).
Fiquemo-nos com estas sábias palavras.
Boa semana.
terça-feira, 25 de fevereiro de 2014
Catequese 2º ano
Nesta catequese Jesus continuou a ensinar-nos a oração do
Pai Nosso:
Venha a nós o
vosso Reino
O reino que Jesus anunciou em
moldes cheios de novidade. Ele aproximava-se daqueles que sofrem, libertando-os
dos seus males, dando a conhecer a vontade de Deus: que toda a pessoa tenha
vida em abundancia.
Este reino, inaugurado por Jesus,
já está presente no mundo. Está dentro das pessoas que conhecem e amam Jesus, e
está entre as pessoas que amam o próximo, são solidárias com quem sofre e estão
prontas a perdoar.
O Reino de Deus acontece sempre
que fazemos a Sua vontade:
Seja feita a Vossa vontade,
assim na terra como no céu
A vontade de Deus é que nos amemos uns aos outros, como Jesus nos
amou.
Dizemos: assim na terra.
Significa a nossa disponibilidade para que o projecto de Deus Pai seja uma
realidade em nossa casa e nos ambientes que frequentamos: a escola, o trabalho,
os amigos …
Como no céu … somos convidados a olharmos para o céu, como um lugar
onde habitam os santos, aqueles que durante a sua vida procuraram sempre fazer
a vontade de Deus.
Para casa levamos como
compromisso:
- Fazer o bem: cada menino e
menina assumiu um compromisso pessoal;
- Pintar e completar mais uma
peça do puzzle que estamos a construir
Boa semana com Jesus e até sábado
…
segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014
Amai os
vossos inimigos
O Evangelho deste Domingo recorda-nos que, ao aceitar o desafio de
viver em comunhão com Deus, somos chamados a dar testemunho da vida de Deus
diante de todos os nossos irmãos e a sermos um sinal vivo de Deus, do seu amor,
da sua perfeição, da sua santidade, no meio do mundo.
Sugere que viver na dinâmica do “Reino” implica, não o cumprimento de
ritos ou de leis, mas uma atitude nova, revolucionária, que resulta de um
compromisso interior com Deus verdadeiramente assumido, e manifestado em
atitudes concretas.
Jesus pede, aos que aceitaram embarcar na aventura do “Reino”, a
superação de uma lógica de vingança, de responder na mesma moeda, e o assumir
uma atitude pacífica de não resposta às provocações, que inverta a espiral de
violência e que inaugure um novo espírito nas relações entre os homens. Jesus
pede, também, aos participantes do “Reino” o amor a todos, inclusive aos
inimigos, subvertendo completamente a lógica do mundo.
Como é que eu me situo face a isto? A minha atitude é a de quem não
exclui nem discrimina ninguém, mesmo aqueles de quem não gosto, mesmo aqueles
contra quem tenho razões de queixa, mesmo aqueles que não compreendo, mesmo
aqueles que assumem atitudes opostas a tudo em que eu acredito?
“Ajuda-nos, Senhor, a construir um mundo novo,
onde não tenham a última palavra o rancor e o ódio, mas o amor e o perdão”.
Meditando para o 7º Domingo do tempo comum do ano A - Dehonianos
sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014
Catequese 4º ano
Esta semana deparamo-nos com uma leitura dos “Livros Proféticos”.
-Os Livros proféticos são 16: 4 profetas maiores (Isaías, Jeremias- dividido no livro das lamentações e o livro de Burac (secretário de Jeremias), Ezequiel e Daniel) e 12 profetas menores.
-A arca da aliança já não existia, provavelmente teria sido queimada quando o povo foi atacado pela Babilónia.
-O povo de Deus tinha sido feito escravo pelos Babilónios.
O que é que Deus fez para provar que não tinha abandonado o seu povo?
Fez de Ezequiel um profeta, que significa “o que fala no lugar de”, para lhes mostrar que não os deixara sozinhos, nem mesmo naquele momento mau!
Também percebemos que Ezequiel era um homem normal e simples, pois Deus chama-o de “filho do homem”. O seu papel é profetizar contra o rei, os dirigentes e os sacerdotes que deviam cuidar do povo mas não o fazem, os pastores não tomaram conta das ovelhas.
Agora já percebemos porque é que tantas vezes na Missa cantamos “O Senhor é meu pastor nada me falta”! Deus é o Pastor fiel que nunca nos abandona mesmo quando dispersamos e seguimos caminhos que nos afastam d’Ele!
quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014
Catequese 2º ano
Tal como tinha prometido, Jesus continuou
a explicar-nos a oração que dirigimos a Deus Pai. Hoje, reflectimos sobre o
segundo pedido que fazemos:
“Santificado seja
o vosso nome”
Se santificamos o nome de Deus,
coloca-se-nos uma dúvida: qual é o Seu nome? Todos temos nome próprio, mas será
que Deus tem um nome como nós?
Deus Pai não tem nome próprio,
pois não se pode limitar o seu mistério divino numa palavra humana. Todavia, os
homens sentiram necessidade de inventar nomes para dizer Deus, e um dos mais
antigos é Senhor
Senhor, porque criou tudo para
nós; a terra e o mar, a lua, o sol e as estrelas, as animais da terra, as aves
do céu e os peixes no mar. Tudo criou a pensar em nós. E, porque nos ama muito,
criou-nos à Sua imagem, para que fossemos santos como Ele é Santo.
Nos gestos de Jesus, que ama como
ninguém jamais amou, é-nos revelada a santidade de Deus. Também na vida dos
santos, a santidade de Deus se torna visível, pela sua maneira de viver. Pela
fé eles perceberam que Deus Santo é alegria, é perdão, é paz, é felicidade, é
beleza, é luz, é verdade, é festa, é vida nova.
Quando rezamos “santificado seja
o vosso nome”, estamos a pedir que Deus Pai seja louvado, bendito, glorificado.
Só Ele é justo, santo, perfeito; só Ele é bom.
A melhor forma de santificar a
Deus consiste em sermos santos como Ele, sermos perfeitos como Ele, empenhados
por O dar a conhecer na escola, no trabalho, na família, na vida social …,
através dos nossos gestos, das nossas palavras e atitudes.
Ao longo desta semana o nosso
compromisso será:
- Pintar e completar a segunda
peça do puzzle
- Rezar a Deus Pai, agradecendo
os pais que nos deu e pedindo que os ajude a serem santos, e a nós também.
Boa semana com Jesus e até sábado
…
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
Catequese 3º ano
Nestes 3 anos de catequese muito temos aprendido de Jesus e
por isso, temos uma melhor consciência de que com Ele e por causa dele já somos
capazes de fazermos coisas muito bonitas. A visita a um doente ou a oração que
por eles fizemos ao longo da semana são bons exemplos desta aproximação que
temos com Jesus e que nos projecta para o outro.
Mas também é verdade que, se reflectirmos bem, nem sempre
escolhemos fazer o bem: nem sempre dizemos a verdade, pesa-nos a preguiça para
fazermos os deveres de casa, nem sempre obedecemos aos pais e professores, ás
vezes falamos mal dos outros, zangamo-nos, temos dificuldade em sermos amigos
daqueles que, de alguma maneira, nos magoaram… enfim, quando assim fazemos
afastamo-nos das pessoas e de Jesus, o nosso coração fica pesado, sujo e
triste. Nestas alturas nem nós estamos felizes nem Jesus, nem as
pessoas que magoamos que, na maior parte das vezes são aqueles que mais nos
amam.
A esse mal que fazemos e suja o nosso coração chamamos pecado.
Será que é possível limpar os pecados do nosso coração e da
nossa vida? Será que podemos limpar o que fizemos de errado e voltar a sentir a
alegria e a sermos felizes? Afinal quem é que não quer ser feliz?
Não desanimemos perante a dificuldade de sermos verdadeiros
amigos de Jesus. Pedro, um grande, grande amigo de Jesus negou-o três vezes.
Não teve coragem de dizer que era de Cristo, que o conhecia, que era seu amigo…
que vergonha, que tristeza ele sentiu depois… tanta que até chorou, chorou de
arrependimento. Chorou porque reconheceu que tinha feito uma coisa má e assim
não merecia o amor de Jesus. Quando escolhemos fazer o mal também nós negamos
conhecer Jesus, é como se disséssemos “não sei nada de Jesus”, “não quero saber
dele”.
Ora, sabemos que não
é verdade. Nós somos amigos de Jesus, queremos segui-lo e por isso vimos á
catequese, para aprendermos de Jesus a tomar as melhores decisões e atitudes
porque temos a certeza que, aquilo que dele aprendemos, nos faz mais felizes, a
nós e aos outros.
Reconhecer e confessar aquilo que fazemos de menos bom é o
primeiro passo para nos voltarmos a aproximar de Jesus e dos outros. Depois a
oração, o diálogo com Jesus pedindo-lhe perdão pelas faltas cometidas e
depois….
Bem, o passo seguinte, iremos saber para a semana.
Entretanto fica o compromisso de, durante a semana, ao deitar, pensarmos nas
coisas menos boas que fizemos ao longo do dia e rezarmos a oração da confissão.
Esta é uma oração em que reconhecemos e pedimos perdão pelos pecados cometidos
por pensamentos, palavras, actos e omissões.
Será com certeza um bom exercício de reconhecimento interior
e uma boa forma de aprendermos esta oração que semanalmente rezamos na Missa e
nos aproxima de Jesus e dos irmãos.
Boa semana neste constante desejo de nos mantermos próximos
do amigo Jesus.
segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014
Em nós
se cumpra a Tua vontade
Deus tem um projecto de salvação para que o homem possa chegar à
vida plena. Para ajudar o homem nesse caminho, Ele propõe “sinais” que, ao
serem cumpridos, nos ajudarão a atingir a salvação. Não se trata apenas de
cumprir regras, mas de assumir uma verdadeira adesão a Deus e às suas
propostas, que se torne visível na nossa vida.
Jesus é quem nos ensina a cumprir a vontade de Deus Pai e, quer
que nos perguntemos, como vão as nossas relações com os irmãos, com as pessoas
com quem vivemos …
O seguidor de Jesus Cristo tem de ir mais além do não matar, não
… Dando prioridade à reconciliação com o irmão antes do culto a Deus. Jesus
quer que cuidemos do nosso coração pois de lá brotam as nossas atitudes.
Dar fraternalmente a paz na Eucaristia
aponta para que sejamos semeadores de paz, tratando bem a todos, dizendo
palavras de animo, sabendo perdoar …
“Senhor, enche-nos com a água
viva da Tua misericórdia para aprendermos a perdoar.
Senhor, dá-nos a força generosa do abraço que esquece
os atritos e nos abre para um amor sem fronteiras.”Meditando para o 6º Domingo do tempo comum do ano A
sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014
Catequese 3º ano
A partir de fotografias da nossa visita ao Paulo, no ano
passado, um doente da nossa comunidade acamado há já bastante tempo,
reflectimos, esta semana, sobre a fragilidade de quem está doente e sofre a dor
do corpo e da alma.
Já todos nós, de alguma forma, experimentamos a doença ou
conhecemos pessoas que, devido à doença não podem, como nós viver a vida
normalmente, como nós a vivemos.
Que atenção damos nós aos que estão doentes?
Quando fomos visitar o Paulo sentimos muito bem o bem que lhe fizemos: o
sorriso do seu rosto, guardamos bem na memória, a sua alegria transpareceu nas
palavras que disse e no canto que com ele partilhamos. Nesta visita, experimentamos
a alegria do Paulo mas também a nossa porque nos sentimos felizes por darmos um
pouco da nossa atenção e cuidado por aqueles que estão doentes.
Visitar, oferecer um miminho, um beijo, um sorriso, a nossa
presença e a nossa oração são gestos que estão ao nosso alcance e podemos fazer,
para além de levar ao médico e ajudar nos tratamentos necessários á recuperação
do doente.
Estes são os gestos de quem é de Cristo e, ao seu jeito,
cura por dentro e por fora como curava Jesus. De Jesus e com Jesus nós amamos o
doente porque o amor cura principalmente as doenças da alma: a solidão, o
desespero, a desesperança, a tristeza…
É neste amor que o
doente encontra forças e alento para viver a doença de uma forma mais serena e
confiante.
Mas, para além destes gestos, descobrimos que podemos fazer
algo mais pelos doentes, algo que já há muito séculos os cristãos fazem. Foi
Tiago, um grande amigo de Jesus, que nos explicou:
“Se alguém está doente,
chame os presbíteros da Igreja”.
Sim, devemos chamar o Sr. Padre para que visite o doente. Com
o doente o Sr. Padre vai, através da Palavra de Deus, falar-lhe do amor de Deus
Pai que, como sempre, está connosco em todos os momentos, nos bons e nos maus.
Depois vai rezar por ele. Rezar ajuda o doente e as pessoas que com ele estão,
dá-lhes mais força e coragem.
Seguidamente o Sr. Padre, com o óleo dos enfermos, unge o
doente fazendo-lhes o sinal da cruz na testa e nas mãos. Com este gesto Jesus
dá força e alivia o sofrimento do doente. E se o doente aceitar e receber todos
estes gestos com fé, os seus pecados são-lhes perdoados. Todos estes gestos
compõem o ritual do sacramento da” Unção dos enfermos”.
Este é um sacramento através do qual o doente experimenta o
amor especial que Deus tem por eles. Anima-os e é uma grande ajuda na cura.
É claro que a proposta de Jesus para nós, esta semana, não
podia ser outra senão a visita a alguém que sabemos estar doente ou se não
conhecermos ninguém nestas condições, rezarmos pelos doentes de uma forma muito
especial, pelo Paulo.
Beijinho e até amanhã.
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
Catequese 1º ano
No passado sábado, Jesus disse-nos que o seu Pai, é também
nosso Pai!
Sim é verdade, DEUS é
nosso Pai. E porque Jesus gosta muito de seu Pai, revelou que Deus Pai, gosta que falemos com Ele.
E Podemos fazê-lo de
várias maneiras, nas coisas mais simples, como por exemplo: quando estou na
escola com vontade de aprender, estou a rezar.
Quando estou á mesa e tenho boas maneiras, estou a rezar.
Quando obedeço aos meus pais, estou a rezar.
Tudo o que fizermos, se o fizermos com carinho, já é uma boa
oração.
Jesus mostrou-nos que a maneira de sermos felizes, é
estarmos sempre ligados ao Pai do Céu. E para não nos esquecermos, levamos uma
pequena oração para rezarmos de manhã e á noite.
Como Jesus eu quero
falar com Deus Pai
quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014
Catequese 4º ano
Esta semana começamos a descobrir a segunda parte do Antigo
Testamento, os “Livros Históricos”. A nossa Bíblia tinha um apoio especial, era
uma arca, que representava a “Arca da Aliança”.E as velas? Porque eram quatro?
Quem nos ajudou a descobrir foi Samuel. Aos escutarmos uma leitura do
Primeiro livro de Samuel percebemos que as velas significavam a palavra de Deus
que veio iluminar Samuel, e eram quatro porque Deus o chamou quatro vezes.
Samuel respondeu-Lhe:
“FALA, SENHOR: O TEU
SERVO ESCUTA”
Ele estava disposto a ouvir e a fazer o que Deus lhe pedia. Nós
sabemos quando fomos chamados pela primeira vez: foi no Batismo. Também já
sabemos que o Senhor não nos chama só para o seguirmos e escutarmos a palavra,
quer que façamos mais alguma coisa, mas o que será?
Pois, ainda não sabemos mas, vamos para casa a tentar
descobrir e para a semana já saberemos, com certeza!
Até Sábado
terça-feira, 11 de fevereiro de 2014
Catequese 2º ano
Os amigos de Jesus viam
como Jesus rezava muitas. Antes de fazer alguma coisa, colocava nas mãos do Pai
do Céu a sua “tarefa”. Depois, agradecia e louvava a Deus Pai pela Sua bondade.
Rezava antes de comer, rezava pelos pequeninos, rezava …rezava …
Eles viam que Jesus, por rezar tantas vezes a
Deus seu Pai, ainda fazia as coisas muito melhor. Começaram a notar que era a
oração que levava Jesus a ser muito mais amigo de todos, a fazer pelas pessoas
coisas maravilhosas. Então, aproximaram-se de Jesus e deles disse um dia a
Jesus:
“Senhor, ensina-nos a rezar”.
Nesta catequese
também nós fizemos o mesmo pedido a Jesus. E, da mesma forma que Ele respondeu
aos seus amigos, assim nos responde hoje a nós:
«Rezai, pois assim:” Pai Nosso que estais nos céus”»
Para rezarmos bem,
para rezarmos como Jesus, não basta sabermos as orações de cor e repeti-las. É
preciso muito mais. É preciso, acima de tudo, entendermos o que dizemos. Por
isso Jesus, ao longo das próximas semanas, vai-nos explicar todas as frases desta
oração maravilhosa, a mais importante, e que era a Sua preferida.
Jesus começa por
nos dizer que nós podemos preocupar-nos com as coisas para viver: com a
alimentação, o vestuário, a casa. São coisas necessárias e sem as quais não
seriamos felizes.
Mas só isso não
chega para sermos completamente felizes. Por exemplo, se os meninos e as
meninas têm alimento, têm livros, têm brinquedos, podem ir à escola, mas não
têm ninguém que os ame, que se interesse por eles, e em vez disso, tiverem
alguém que até os despreza, não serão felizes.
Todavia, há alguns
pais e mães que dão tanta coisa aos filhos, mas não têm tempo ou não o querem
ter para estar com eles e os ajudar nas coisas da escola e da catequese, nos
jogos e brincadeiras... Também há aqueles que só pensam nos seus filhos e não se
importam com os outros. São pais só para os seus filhos. E aqueles meninos e
meninas que não têm que comer, que vestir, quem os ame aqui na terra? Para
evitar isso, isto é, para que todos, a começar pelos pais, dêem aos filhos mais
do que o alimento e o vestuário e pensem também nas pessoas que pouco ou nada
têm, foi para isso que Jesus nos disse:
“Qual de vós, se o seu filho lhe pedir pão, lhe dará uma pedra? Ou,
se lhe pedir peixe, lhe dará uma serpente? Ora bem, se vós, sendo maus,
sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai que está no
Céu dará coisas boas àqueles que lhas pedirem.»
Jesus diz-nos que o
Pai que está nos Céus dá coisas boas àqueles que lhe pedirem. Se os pais da
terra, mesmo os maus, já dão algumas coisas boas aos seus filhos, o Pai que
está nos Céus é muito, muito melhor. Ele só dá coisas boas: dá amor, carinho… e
a todos!
Por isso dizemos
que Ele é Pai Nosso, porque ama a todos sem excluir ninguém. E, dizemos que
está nos Céus, porque nele só há amor.
Agradecidos por
esta revelação de Jesus, rezamos a Deus Pai:
“Pai Nosso que estais nos Céus,
obrigada pelo Teu grande amor por nós. Ajuda todos os pais a serem cada vez
melhores.”
Para casa levamos como
compromissos:
- Rezarmos ao Pai,
agradecendo os pais e mães que Ele nos deu e o grande amor que nos têm;
- Pintar a primeira
peça do puzzle com a oração do Pai Nosso, escrevendo a frase que Jesus nos
ensinou hoje.
Boa semana, na
companhia de Jesus …
segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014
“Ser luz e sal para os
outros”
Jesus convida-nos a evangelizar com acções. Com testemunhos claros para que todos vejam, entendam e queiram participar do Reino de Deus.
As comparações do Mestre são fortes e definitivas. Ele diz-nos que somos "o sal da terra". Ou seja, somos responsáveis por dar gosto à vida dos outros, por dar sabor no dia-a-dia. Somos responsáveis por proteger (como o sal protege a comida de se deteriorar), a vida! E tudo isto na medida certa. Como o sal na comida, somos o sal aqui na terra.
Comparou-nos também com a luz. Luz que ilumina o dia e a noite de todos os que connosco vivem. – Vos sois luz do mundo. Ou seja, não podemos ser cristãos e deixarmos a luz que recebemos de Cristo, guardada sem servir para o nosso irmão. – Ninguém acende uma lâmpada para colocá-la debaixo de uma mesa.Jesus não nos chamou para que fiquemos com o que recebemos dele sem servir para os outros. Nós temos que dar Vida á vida deste mundo através de nossas acções.
Ser sal e luz para os outros, conforme o profeta Isaías, consiste em: repartir o pão, não oprimir, não falar mal de ninguém, não adoptar gestos ameaçadores…. Só assim seremos luz para os outros. Só assim podemos pedir que Deus nos ouça.
Senhor Jesus,
Que sejamos sal e luz;
Testemunhas da Tua Palavra e do Teu amor.
Meditando para o 5º Domingo do tempo comum do ano A
quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014
"Não procures Deus longe de ti"
Quando orares, não procures Deus longe de ti. Procura a sua
presença e não esqueças que Ele é omnipresente, capaz de uma totalidade de
presença a cada momento e a cada um.
A tua imensidade, Senhor, preenche a terra e todo o
universo, mas o universo inteiro não é capaz de a conter; nem a minha alma
entende que estás presente, totalmente, como se mais nada existisse no mundo;
nem o meu coração intui que nenhuma preocupação desvia o teu olhar de ternura
sobre aquele a quem amas.
Essa é a tua presença
que dá toda a atenção a quem te procura e te acolhe(…)
Luís Rocha e Melo
quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014
catequese 7º ano
Festa das Bem - Aventuranças
Começamos esta celebração , com uma catequese conjunta de Jovens do 7º ano. Eles começaram por
dar-se conta que, diante de tantas maldades e injustiças que diariamente vemos
acontecer, o mundo parece virado ao contrário!
Toda a gente procura a felicidade mas parece que a procura
por caminhos errados confundem a felicidade com prazer, poder, falsa liberdade,
estatuto, aparência, dinheiro….
Que tipo de felicidade procuramos nós? Será que a
encontramos? Onde? Em quê?...
Onde estará o Caminho da felicidade? Onde o podemos
encontrar? Estas são questões que acompanham o homem de todos os tempos.
Jesus tem uma proposta de felicidade para nós. Será que é
idêntica a que nos oferece o mundo?
Para Jesus, a receita
para se ser feliz são as Bem-Aventuranças.
O caminho das Bem Aventuranças foi o caminho que Jesus
percorreu e nos convida a percorrer.
Estas consistem em aceitar Jesus na nossa vida, aceitar o
seu amor e a nova vida que nos oferece. Uma vida e uma felicidade que nada nem
ninguém nos pode tirar, uma felicidade que vai durar para além do tempo...
Está ao nosso alcance esta felicidade e o mundo precisa de
descobrir este caminho de felicidade que Jesus nos oferece, e, só o pode
conseguir através do nosso testemunho de felicidade, no seguimento de Jesus.
Dos muitos testemunhos que conhecemos vale a pena escutar a Malala,
menina paquistanesa que foi baleada por defender a justiça http://www.youtube.com/watch?v=Fmr9juqRMbA.
Esta jovem, inconformada com o mundo ao contrário, procura
fazer a sua parte na construção de um Reino de paz e de felicidade. Que parte
poderemos nós fazer?
Como jovens cristãos que ao longo de sete anos tem vindo a
fazer caminho no sentido de abrir o coração á felicidade que é o próprio Jesus,
cabe-nos esta tarefa: testemunhar alegremente as Bem - Aventuranças que, como o
Padre Vidinha dizia na Eucaristia, se resumem a: JESUS J
terça-feira, 4 de fevereiro de 2014
catequese 3º ano
Na catequese Litúrgica, conjunta e intergeracional realizada na Igreja de Santa Maria, neste sábado passado, percebemos que toda a liturgia é uma ação simbólica, que visa comunicar aquilo que Deus é, comunhão de pessoas. Por meio do símbolo, queremos captar Deus e relacionarmo-nos com ele.
Percebemos, os momentos e os três “cumprimentos” que fazemos,
ou devemos fazer, na Igreja: o sinal da cruz, a inclinação e a genuflexão.
A luz e a cruz têm um significado muito especial durante
toda a Missa pois são sinal da presença de Jesus que na cruz se entregou a nós
por amor e ressuscitou mais brilhante que o sol que ilumina a terra inteira.
Como cristãos, recebemos, no batismo, esta luz que nos orienta a vivermos
praticando as obras da luz, aquelas que Jesus praticou e nos tem vindo a
ensinar na catequese.
O Ano litúrgico estabelecido pela Igreja para o rito romano,
está dividido em tempos litúrgicos: o de Advento e Natal, o da Quaresma e
Páscoa e o Comum. A cada um destes tempos corresponde uma cor que significam a
alegria, ressurreição, pureza, Espírito santo, paixão de Cristo, crescimento,
esperança, penitencia, luto…
Para a distinção de serviços na liturgia, cada participante
tem um vestuário próprio que o distingue dos outros. A Alva branca é a veste
comum a todos, distinguindo-se depois para a celebração da Missa em que os
acólitos usam só a alva, o Padre usa por cima da alva uma estola em volta do
pescoço e a casula. O diácono usa, por cima da alva, uma estola a tiracolo. A
casula e a estola variam de cor de acordo com o tempo litúrgico.
Com a ajuda das mães preparamos o altar com todo a carinho, próprio de mães que preparam a mesa para os filhos que, á sua volta, querem partilhar a vida. As alfaias foram surgindo e explicadas a sua utilidade e significado.
Com a ajuda das mães preparamos o altar com todo a carinho, próprio de mães que preparam a mesa para os filhos que, á sua volta, querem partilhar a vida. As alfaias foram surgindo e explicadas a sua utilidade e significado.
Em cada Igreja existe um lugar muito especial, o Sacrário. É
o lugar onde se guardam as hóstias consagradas na celebração litúrgica Ali está
Jesus. Perante o Sacrário podemos adorar a Jesus que, nas palavras de Bento XVI
é “um abraço com Jesus no qual eu digo “Eu sou teu e peço-te que estejas também
Tu sempre comigo”
E foi isso que fizemos, de joelhos, de olhos postos no Sacrário, dissemos a Jesus que queremos ser seus amigos, e agradecemos a forma
tão bonita de se tornar presente no Pão Eucarístico, alimento que nos dá força
para sermos cada vez mais seus amigos de verdade.
E foi a cantar que terminamos este encontro dizendo o
quanto estamos felizes por sermos de Jesus.
No ano em que vamos receber e celebrar o sacramento da Eucaristia, faz todo o sentido perceber os seus ritos e a sua linguagem simbólica nunca esquecendo o mais importante, aquele que celebramos: o nosso amigo Jesus!
No ano em que vamos receber e celebrar o sacramento da Eucaristia, faz todo o sentido perceber os seus ritos e a sua linguagem simbólica nunca esquecendo o mais importante, aquele que celebramos: o nosso amigo Jesus!
segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014
Apresentação de Jesus
A
“apresentação do Senhor” no Templo de Jerusalém revela que, desde o início da
sua caminhada entre os homens, Jesus escolheu um caminho de total fidelidade
aos mandamentos e aos projectos do Pai. Ao oferecer-Se a Deus em oblação, ao
ser “consagrado” ao Pai, Jesus manifesta a sua disponibilidade para cumprir
fiel e incondicionalmente o plano salvador do Pai até às últimas consequências,
até ao dom total da própria vida em favor dos homens.
Jesus
é-nos apresentado, como “a salvação colocada ao alcance de todos os povos”, a
“luz para se revelar às nações e a glória de Israel”, o messias com uma
proposta de libertação para todos os homens.
A sua
divindade já se manifestava pela forma como Jesus crescia. Diz o Evangelho que
o menino crescia em “sabedoria” e “graça”. Trata-se de atributos que lhe vêm do
Pai.
Jesus é
o Deus que vem ao encontro dos homens com uma missão que lhe foi confiada pelo
Pai. E essa missão passa por levar os homens da escravidão para a liberdade e
em apresentar a proposta de salvação de Deus a todos os povos da terra, mesmo
àqueles que não pertencem tradicionalmente à comunidade do Povo de Deus.
Meditando para a Festa da Apresentação do Senhor - Ano A
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