Quinta-feira Santa
Este é o dia em que Jesus se oferece como pão e vinho.
Ele faz-se alimento e oferece-se ao teu serviço lavando-te os pés.
Saboreia tranquilamente este amor que o Senhor tem por ti.
Deixa que Ele te lave os pés...
Acolhe tudo aquilo que Ele tem para te dar.
A passagem do Evangelho de hoje contém uma frase que é justamente o centro daquilo que Jesus fez por todos nós: «Tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim». O amor de Jesus por nós não tem limites: é sempre mais, sempre mais. Jesus nunca se cansa de amar ninguém. Ama-nos a todos, ao ponto de dar a sua vida por nós. E o amor de Jesus nunca nos decepciona, porque Ele nunca se cansa de amar, como não se cansa de perdoar, nem se cansa de nos abraçar.
O gesto é comovente: Jesus lava os pés dos seus discípulos. Tão grande é o seu amor que se faz escravo para nos servir, para nos curar, para nos limpar. E Pedro não compreendia nada, rejeitava o que estava a acontecer. É o exemplo do Senhor: Ele é o mais importante e lava os pés, porque entre nós aquele que está mais elevado deve estar ao serviço dos outros... E isto é um símbolo, um sinal. Lavar os pés significa: “eu estou ao teu serviço”. É isto que Jesus nos ensina e é isto o que eu faço, porque é o meu dever, um dever que me vem do coração. Eu estou realmente disposto a servir, a ajudar o outro?
Na Missa, Palavra e Pão tornam-se uma coisa só, como na Última Ceia, quando todas as palavras de Jesus, todos os sinais que Ele tinha realizado se condensaram no gesto de partir o pão e de oferecer o cálice. A celebração eucarística é muito mais do que um simples banquete: é precisamente o memorial da Páscoa de Jesus, o mistério fulcral da salvação. Quer dizer que cada vez que nós celebramos este Sacramento participamos no mistério da paixão, morte e ressurreição de Cristo.
Passo a rezar
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