quinta-feira, 30 de abril de 2009
quarta-feira, 29 de abril de 2009
NÃO COMEM, MAS TÊM TÉNIS DE MARCA
São meninos com carências alimentares originadas pela crise que o hospital Amadora-Sintra começou a identificar há ano e meio.
Conta o JN que a situação foi relatada à Lusa pela assistente social do Serviço de Pediatria do Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra), Madalena Barros, que associa o problema à debilitada situação económica de muitas famílias.
Para a assistente social do Amadora-Sintra, os casos até agora registados podem dividir-se em dois tipos diferentes: «Existem meninos que dão entrada no Hospital Fernando Fonseca com fome e em más condições de higiene e de vestuário e outros que chegam bem arranjados, mas mal alimentados».
Traçando o perfil destas últimas famílias, Madalena Barros disse que são sobretudo famílias monoparentais que «gerem um bocadinho mal o orçamento que têm» e não querem ser «diferentes dos outros».
São mães com «a escolaridade obrigatória ou nem isso» que se preocupam mais com «a imagem do que com os cuidados básicos».
«Andar com uns ténis rotos ou umas calças usadas estigmatiza-os como pessoas carenciadas», elucidou Madalena Barros, acrescentando que muitos destes casos são de crianças entre os quatro e os seis anos.
Estas famílias «valorizam muito o aspecto, mas deixam cair as coisas importantes e fundamentais», como a alimentação, a saúde e a educação, o que «compromete o bem-estar das crianças», sublinha a responsável.
Ó MÃES e PAIS deste MUNDO!!!
Que valores são os nossos?
Que legado queremos nós deixar aquilo que de mais precioso nós temos, que são os nossos filhos?
Nós pais, preocupamo-nos imenso com a formação profissional, se possível académica, dos nossos filhos e depois deparamo-nos frequentemente com engenheiros, médicos, professores, enfermeiros, gestores, etc COXOS!!! Sabem porquê?
Porque nos esquecemos da formação humana, aquela que faz de nós homens e mulheres sensíveis à dor, ás necessidades, ás dificuldades, à falta de afecto, que existe no outro que nos está próximo…
Crescemos profissionalmente, mas…humanamente ficamos na infância.
Já me aconteceu, por exemplo, ir a um hospital ou aos correios e ser atendida por um médico ou funcionário que olha para nós como simples número!!! Onde está a sensibilidade, o carinho o respeito humano?
Foram esquecidos, algures, no percurso da vida…
Ouvimos, muitas vezes, pais de crianças que frequentam a catequese, dizerem que estes farão a 1ª Comunhão e que depois desistirão. AGORA, pensem comigo. Não será a catequese uma mais valia para nós? Não poderá ser mais uma “ferramenta” ao nosso dispor para nos ajudar nesta responsabilidade de formação dos nossos filhos?
Nós pais, queremos dar o melhor para os nossos filhos e o melhor não passa pelas sapatilhas e roupa de marca, o melhor passa certamente pelos valores humanos tão esquecidos na pressa do nosso dia a dia.
Façamos dos nossos filhos Homens e Mulheres de princípios e valores e certamente nos sentiremos, um dia, realizados como PAIS...
terça-feira, 28 de abril de 2009
segunda-feira, 27 de abril de 2009
Catequese 2º Ano
Foram estas perguntas a que os nossos meninos tentaram responder. E quem melhor que um dos maiores amigos de Jesus que foi Paulo para nos ajudar a responder?
S.Paulo explicou-nos então que ao sermos baptizados, passávamos a ser filhos de Deus em Cristo Jesus, mediante a fé, porque ficamos revestidos de Cristo
Revestidos de Cristo? Que frase tão complicada… Mas não, eles perceberam que para este “revestimento” contribuem dois dos ritos do Baptismo: a água e a veste branca.
Recordamos ainda o dia do nosso Baptismo, e simbolicamente todos fomos junto dum recipiente com água a representar a Pia Baptismal, dizer depois de molhar a ponta dos dedos e fazer o Sinal da Cruz: “Eu (nome) estou baptizado em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
Foi muito bonito e todos eles ficaram felizes.
Como tarefa para o próximo Sábado, ficaram de preencher a ficha do catecismo todinha: A data do baptismo, quem os baptizou, o nome dos padrinhos, etc..
Queridos Pais
A maioria dos pais que pedem o baptismo para os seus filhos, quando se lhes pergunta: Porque querem baptizar? Respondem simplesmente: - porque somos baptizados. E à pergunta: Para quê? Ficam muito embaraçados.
Quando se pergunta aos padrinhos pelo seu papel, reparamos que menos esclarecidos estão.
Os pais assumem compromissos no casamento cristão e no baptismo, que muitas vezes não cumprem. Prometeram a educação dos filhos, sendo os principais catequistas; não só não a iniciam, como na altura da Catequese não os acompanham com a sua ajuda e interesse. Daí as grandes dificuldades que nós catequistas sentimos.
Transmitir a Fé aos filhos, com a ajuda de outras pessoas e instituições como a paróquia, a escola ou a catequese é uma responsabilidade que os pais não podem esquecer, nem descuidar. Os pais são os primeiros responsáveis da educação dos filhos e os primeiros anunciadores da Fé.
É vosso dever ensinar que o Reino de Deus é um tesouro, uma pedra preciosa… mas não basta encontrar o tesouro, é preciso conquistá-lo. É preciso envolver-se.
Beijinhos e até Sábado
Este Filho, que se entregou por Amor aos homens. Este Filho que o Pai ressuscitou e que vive no meio de nós.
Jesus está vivo! Aleluia!
Não é um fantasma de meter medo.
Não é uma ideia inventada por filósofos.
É realmente uma pessoa que vive.
Ele está vivo!
Quando nos reunimos para meditar a sua Palavra,
Quando formamos assembleia para a eucaristia,
Quando a sua palavra é proclamada nas leituras,
Quando comemos do Pão da Vida que é dado em comunhão,
Quando damos testemunho de alegria, de bondade e de paz,
Quando ajudamos os pobres e desprotegidos da sociedade,
Jesus está vivo! Aleluia!
quinta-feira, 23 de abril de 2009
quarta-feira, 22 de abril de 2009
HISTÓRIAS DA VIDA
terça-feira, 21 de abril de 2009
Se me amas...
Jesus não fala de obrigações. Apenas diz: “Se me amas….”Se me amas…. vais escutar-me. Se me amas… fazes o que te peço, porque queres, e não porque és obrigado.Deus não quer escravos, serviçais. Quer filhos que O amem… se quiserem. Mas mesmo que nós não queiramos, Ele quer… e ama-nos incondicionalmente.
Muitos dizem: ” se Ele fosse assim tão bom.. não haveria tanto mal”. A culpa não é de Deus, mas nossa que nos recusamos a ouvir a sua mensagem de amor. Se O amarmos… fará toda a diferença.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
domingo, 19 de abril de 2009
Catequese 2º Ano
Quando lá chegaram, viram a pedra retirada e o corpo de Jesus tinha desaparecido.
Estavam tristes e pensativas, quanto ao que teria acontecido, quando lhes apareceu dois anjos, que lhes disse: “Porque procurais entre os mortos Aquele que está vivo? Não está aqui, RESSUSCITOU”
QUE BELA NOTÍCIA!!!
Também nós, que amamos tanto Jesus, ficamos felizes com esta notícia, por isso, cantamos alegremente “Ressuscitou para a nossa vida Aleluia, Aleluia”
Haverá coisa melhor que, Deus , o Senhor, pudesse ter feito? Não deixou que Jesus ficasse morto para sempre. É por este motivo que dizemos frequentemente “ALELUIA”que, na língua de Jesus (hebraico), quer dizer “Louvai o Senhor”
Numa folha de papel em forma de pétala os meninos desenharam a alegria de Jesus ressuscitado escrevendo nela “ALELUIA”.
Estamos tão felizes que, nesta nossa catequese, fizemos um pouquinho daquilo que os Cristãos fazem na Vigília Pascal: cada um acendeu uma vela e professamos a nossa fé. Dissemos que acreditamos em Deus Pai, acreditamos em Jesus Ressuscitado e no Espírito Santo, acreditamos também na Santa Igreja, na remissão dos pecados e na ressurreição.
Assim como aquelas mulheres, que receberam a notícia de Jesus ressuscitado ficaram felizes e foram partilhar essa alegria com toda a gente, também, aos meninos, foi proposto que fossem ao encontro de todos, a começar lá por casa, e anunciarem que Jesus ressuscitou para a nossa vida. ALELUIA.
Beijinhos
Até Sábado.
sexta-feira, 17 de abril de 2009
VIVER UNIDOS
O Pároco de uma Igreja reparou que um dos seus mais assíduos fiéis desertava, várias semanas seguidas, à missa dominical. Uma noite decidiu visitá-lo. Encontrou-o sozinho em casa, sentado junto à lareira. Depois dos cumprimentos habituais, sentaram-se os dois em silêncio. Então o padre, tirou uma brasa da lareira, colocou-a isolada no pavimento e ficou a olhar. Pouco a pouco aquele carvão, separado do braseiro, foi-se apagando. Então o paroquiano tomou a palavra:
- Obrigado, Reverendo, por esta lição. No próximo Domingo, lá estarei com a comunidade porque não quero que a minha vida espiritual se apague lentamente como esta brasa.
Às vezes, um gesto vale mais que mil palavras bem como um estímulo é mais eficaz que uma dura repreensão.
A mensagem deste Domingo de Páscoa é um convite à vida comunitária sem a qual é-nos difícil viver. A comunidade primitiva tinha um só coração e uma só alma. Tomé, isolado do grupo dos Discípulos, definhava na sua fé. O amor não é simples sentimento na comunhão dos mesmos ideais. É uma força que entusiasma. A comunidade dos crentes era assim um sinal claro de Jesus Ressuscitado que prometeu estar presente no meio dos que acreditam Nele.
Meditando para o 2º domingo de Páscoa www.dehonianos.org
quinta-feira, 16 de abril de 2009
E porque neste cantinho também temos espaço para os pais, aqui vai, desta vez, na voz de um pai
Páscoa... VIVA!! VIVA!!!
Meus amigos: É tempo de Páscoa! Quer acreditemos quer não... (tanto me faz - costumo dizer que isso é entre Deus e cada um de nós)... não podia deixar passar a oportunidade de reflectir um pouco sobre o "Reino dos Céus" que cada um tem obrigação de construir ao seu lado, dia-a-dia. Que o exemplo de alguém que foi até ao fim, até às últimas consequências, pelos seus ideais, nos ilumine e nos dê forças nos momentos em que duvidamos do valor das nossas crenças, dos nossos objectivos, dos nossos ideais. Não nos esqueçamos que ele foi abandonado por todos... mesmo os seus melhores amigos, e mesmo assim foi fiel a si próprio!! No final, depois do sofrimento, encontrou uma forma de sair da escuridão, de sair do túmulo e provar que tudo isso pode ser vencido! Que Ele nos ajude a saber distinguir o Bem do Mal e nos dê coragem para seguirmos o caminho certo.
quarta-feira, 15 de abril de 2009
Penso que não vem fora de tempo este apontamento visto que estamos em tempo Pascal.
Neste caminho que percorremos com Cristo no seu caminho de morte para a vida, senti que, como Ele, também nós caímos muitas vezes com o peso das nossas cruzes, nem sempre fáceis de carregar. Pedimos perdão ao nosso bom Jesus porque a Dele era bem mais pesada pois carregava a cruz do mundo, a cruz dos nossos pecados.
Ainda hoje Jesus continua a ser perseguido e crucificado diariamente. Quantos Cristãos são, por todo o mundo, violentamente assassinados por acreditarem em Cristo Ressuscitado, quantas vezes, nós mesmos, O ferimos...
Ele mostrou-nos que precisamos de deixar morrer o nosso egoísmo, o nosso mau feitio, os nossos sarcasmos, as nossas indiferenças e dar Vida à partilha, ao sorriso, a alegria, ao amor, gestos simples capazes de gerar Vida Nova.
Eu acredito e sinto que, por Cristo e com Cristo, a VIDA vence a morte e então… tudo faz sentido, a esperança aflora o nosso coração e a vida tem mais cor, “a cor de DEUS”.
Um grande bem-haja ao grupo de acólitos da Ponte que nos
Proporcionou estes momentos de reflexão.
terça-feira, 14 de abril de 2009
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Catequese 2º ano
Jesus deu a vida por nós!
Assim, nós nos mostramos gratos a Jesus, porque nesta catequese compreendemos que Jesus deu a Sua vida por todos. Mas não morreu, antes mataram-no e isso foi mau, fez doer muito. Jesus teve dores físicas e da alma e até perguntou ao Seu Pai se não queria afastar Dele aquela provação… Foram os homens que o mataram.
Sentiu-Se triste. Sabia que aquela era a última vez que ia comer com os seus amigos especiais, os discípulos, na última ceia, aquela também em que o Nosso Jesus lhes lavou os pés em sinal de humildade, Ele que é O Filho de Deus…
No Monte das Oliveiras para onde foi depois de comer, Jesus esteve mesmo mesmo para fugir dali. Tinha tanto medo, sentia-se de rastos. Mas como no Pai-Nosso, “seja feita a Vossa vontade”, Ele fez a vontade do Seu querido Pai.
Foi preso e Pediu perdão pelos que Lhe bateram, Lhe cuspiram, gozaram com Ele, O humilharam; Como no Pai-Nosso, “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”. Jesus pede perdão por nós, pelas vezes em que não somos capazes de perdoar.
E mataram-No na Cruz. E Ele deixou-se morrer completamente entregue a Seu Pai: “Pai nas Tuas mãos entrego o Meu espírito”. E por esta altura entenderam: Jesus era de Deus.
Agradecer a Jesus é agora o que nos resta fazer. Agradecer adorando-O na cruz onde Deu a vida por nós. É como se a sua cruz passasse para o nosso corpo, para a nossa vida e assim aliviamos um pouquinho esse sofrimento que o Jesus nosso irmão ali sofreu. Dizemos-lhe: Olha, como Te admiro e Amo oh meu Jesus querido!
Nessa conversa serena, meiguinha, com Ele a sorrir para nós, damo-nos as mãos e rezamos a oração que Ele mesmo rezou: Pai-Nosso que estais no Céu…
domingo, 12 de abril de 2009
Embelezai a vida e o ambiente com as mais lindas flores.
Encurtai com o vosso sorriso a distância entre as pessoas.
Utilizai para embelezar o vosso rosto a alegria que vem do coração.
Esquecei todas as tristezas do pecado e vesti-vos de festa.
Sede para os outros como um sol que irradia luz, ilumina e aquece.
Celebrai com todas as pessoas a alegria de viver e de esperar.
Animai todos os dias a festa no mais íntimo dos vossos corações.
Acreditai que estamos todos a caminho da ressurreição final.
Seja o vosso sorriso um testemunho muito concreto da vossa fé.
Que nada nem ninguém consiga apagar a alegria que nos vem de Cristo.
Ele ressuscitou e vive. Aleluia!
sábado, 11 de abril de 2009
De mim para TI
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Demos a morte àquele que, com um olhar, dava dignidade aos feridos da vida, então Maria Madalena reconhece-O quando Ele a chama pelo seu nome.
Demos a morte àquele que tinha falado do amor como um dom, então Tomé reconhece-O nas suas feridas, provas do dom da sua vida.
Demos a morte àquele que tinha declarado «felizes os construtores da paz», então os discípulos reconhecem-n’O na sua saudação: «A paz esteja convosco!».
Demos a morte àquele que tinha partilhado o pão, então os discípulos reconhecem-n’O no gesto da fracção do pão a caminho de Emaús.
A morte não teve a última palavra. Doravante, quem terá a última palavra é a Vida, o Amor, a Paz, a Fé. Tal é a nossa esperança.
Uma Santa Páscoa para todos. Que Jesus Ressuscitado esteja sempre presente nos nossos corações, na nossa vida.
quinta-feira, 9 de abril de 2009
Era uma vez um grão de trigo que foi lançado à terra, depois de lavrada. O grão ficou coberto de terra e ficou às escuras e ao abrigo do frio, durante todo o Inverno.
Chegou a Primavera. O grão, que tinha estado a dormir tantos meses debaixo da terra, começou a crescer. Era apenas um fio verde, tenro e pouco vistoso. Cresceu até ver a luz do sol.
O sol aquecia cada vez mais e o grão de trigo, já planta, erguia-se cada vez mais e cobria-se de folhas verdes. No cimo a haste a formar uma terna espiga.
A espiga, com o calor do sol, foi amadurecendo e tornou-se numa espiga dourada. Espigas carregadas de grãos de trigo. Grãos prontos para serem dados ao homem.
Os grãos de trigo, juntos e moídos, deram a farinha branca, com a qual se fez o saboroso pão. O pão das nossas mesas.
quarta-feira, 8 de abril de 2009
terça-feira, 7 de abril de 2009
O Zé e Jesus
Contam que um homem muito simples, trabalhador do campo, passava todos os dias à mesma hora, junto da Igreja e deixava encostada à porta a sua enxada. Entrava na Igreja, olhava fixamente uma imagem de Jesus na cruz e dizia baixinho:
- Jesus é o Zé!
E logo deixava a igreja para ir para os seus afazeres no campo.
Certo dia o pároco resolveu questionar o que fazia o Zé vir todos os dias à Igreja mas ficar tão pouco tempo. O homem, na sua simplicidade respondeu ao padre:
- Eu chego aqui, olho para Ele, Ele olha para mim, eu digo Jesus é o Zé e depois vou-me embora.
Certo dia este homem simples, adoeceu e ficou internado alguns dias num hospital. Enquanto o Zé esteve internado naquele hospital houve muita gente que melhorou e mesmo o Zé recuperou muito mais rapidamente que seria normal. Perante a inquietação das enfermeiras por verem tantas melhoras o Zé resolveu dizer qual o segredo para todos aqueles “pequenos e discretos milagres”
- É por causa da visita que eu recebo todos os dias!
As enfermeiras ficaram admiradas, pois nunca tinham visto ninguém visitar o Zé.
Então o Zé acrescentou: - Aquela cadeira que esta ali vazia é todos os dias ocupada por Ele. Vem sempre à mesma hora senta-se ali e diz:
- Zé é Jesus! E vai-se embora.
E hoje tu? Já disseste a Jesus…- Jesus é o Manuel? Jesus é a Maria?
In aredenarede.com
segunda-feira, 6 de abril de 2009
sexta-feira, 3 de abril de 2009
quinta-feira, 2 de abril de 2009
A Importância de saber chegar a casa a horas
Mário Cordeiro, pediatra, disse na semana passada numa conferência organizada pelo
Departamento de Assuntos Sociais e Culturais da Câmara Municipal de Oeiras, que muitas birras
e até problemas mais graves poderiam ser evitados se os pais conseguissem largar tudo
quando chegam a casa para se dedicarem inteiramente aos seus filhos durante dez minutos.
Ao fim do dia os filhos têm tantas saudades dos pais e têm uma expectativa tão grande em
relação ao momento da sua chegada a casa que bastava chegar, largar a pasta e o telemóvel e
ficar exclusivamente disponível para eles, para os saciar. Passados dez minutos eles próprios
deixam os pais naturalmente e voltam para as suas brincadeiras. Estes dez minutos de atenção
exclusiva servem para os tranquilizar, para eles sentirem que os pais também morrem de
saudades deles e que são uma prioridade absoluta na sua vida. Claro que os dez minutos
podem ser estendidos ou até encurtados conforme as circunstâncias do momento ou de cada
dia. A ideia é que haja um tempo suficiente e de grande qualidade para estar com os filhos e
dedicar-lhes toda a atenção.
Por incrível que pareça, esta atitude de largar tudo e desligar o telemóvel tem efeitos imediatos
e facilmente verificáveis no dia-a-dia.
Todos os pais sabem por experiência própria que o cansaço do fim de dia, os nervos e stress
acumulados e ainda a falta de atenção ou disponibilidade para estar com os filhos, dão origem
a uma espiral negativa de sentimentos, impaciências e birras.
Por outras palavras, uma criança que espera pelos pais o dia inteiro e, quando os vê chegar,
não os sente disponíveis para ela, acaba fatalmente por chamar a sua atenção da pior forma.
Por tudo isto e pelo que fica dito no início sobre a importância fundamental que os pais-homem
têm no desenvolvimento dos seus filhos, é bom não perder de vista os timings e perceber que
está nas nossas mãos fazer o tempo correr a nosso favor.
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Era uma vez uma ilha, onde moravam os seguintes sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Vaidade, a Sabedoria, o Amor e outros. Um dia avisaram-nos que a Ilha seria inundada. O Amor cuidou para que todos fossem salvos. Pegaram todos no seu barquinho e desandaram. Só o Amor não se apressou pois tinha muito que ajudar. Por fim, quando a água já era muita, pediu socorro:
- Riqueza, leva-me contigo.
- Não posso. O meu barco já está cheio de ouro...
- Oh Vaidade, leva-me no teu barco.
- Não convém, pois estás muito molhado.
- E tu Tristeza, tens um lugar para mim?
- Não. Prefiro ir só.
Já desesperado o Amor pôs-se a chorar. Nisto apareceu um velhinho:
- Sobe, Amor. Eu levo-te no meu barco.
Chegando a terra seca o Amor perguntou à Sabedoria:
- Quem é aquele velhinho que me trouxe até aqui?
- É o Tempo, porque só ele é capaz de ajudar e de entender um grande Amor.
Começamos a Semana da Paixão com o Domingo de Ramos. A multidão que aclama, logo depois acusa, acolhe mas de seguida despreza. Assim acontece na nossa vida quando não deixamos que o tempo nos amadureça. Que esta semana nos ajude a reconhecer os gestos de Amor de Cristo.
Meditando para o Domingo de Ramos. www.dehonianos.org