Uns chegam com fome e falta de higiene, outros com ténis de marca, mas mal alimentados.
São meninos com carências alimentares originadas pela crise que o hospital Amadora-Sintra começou a identificar há ano e meio.
Conta o JN que a situação foi relatada à Lusa pela assistente social do Serviço de Pediatria do Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra), Madalena Barros, que associa o problema à debilitada situação económica de muitas famílias.
Para a assistente social do Amadora-Sintra, os casos até agora registados podem dividir-se em dois tipos diferentes: «Existem meninos que dão entrada no Hospital Fernando Fonseca com fome e em más condições de higiene e de vestuário e outros que chegam bem arranjados, mas mal alimentados».
Traçando o perfil destas últimas famílias, Madalena Barros disse que são sobretudo famílias monoparentais que «gerem um bocadinho mal o orçamento que têm» e não querem ser «diferentes dos outros».
São mães com «a escolaridade obrigatória ou nem isso» que se preocupam mais com «a imagem do que com os cuidados básicos».
«Andar com uns ténis rotos ou umas calças usadas estigmatiza-os como pessoas carenciadas», elucidou Madalena Barros, acrescentando que muitos destes casos são de crianças entre os quatro e os seis anos.
Estas famílias «valorizam muito o aspecto, mas deixam cair as coisas importantes e fundamentais», como a alimentação, a saúde e a educação, o que «compromete o bem-estar das crianças», sublinha a responsável.
São meninos com carências alimentares originadas pela crise que o hospital Amadora-Sintra começou a identificar há ano e meio.
Conta o JN que a situação foi relatada à Lusa pela assistente social do Serviço de Pediatria do Hospital Fernando da Fonseca (Amadora-Sintra), Madalena Barros, que associa o problema à debilitada situação económica de muitas famílias.
Para a assistente social do Amadora-Sintra, os casos até agora registados podem dividir-se em dois tipos diferentes: «Existem meninos que dão entrada no Hospital Fernando Fonseca com fome e em más condições de higiene e de vestuário e outros que chegam bem arranjados, mas mal alimentados».
Traçando o perfil destas últimas famílias, Madalena Barros disse que são sobretudo famílias monoparentais que «gerem um bocadinho mal o orçamento que têm» e não querem ser «diferentes dos outros».
São mães com «a escolaridade obrigatória ou nem isso» que se preocupam mais com «a imagem do que com os cuidados básicos».
«Andar com uns ténis rotos ou umas calças usadas estigmatiza-os como pessoas carenciadas», elucidou Madalena Barros, acrescentando que muitos destes casos são de crianças entre os quatro e os seis anos.
Estas famílias «valorizam muito o aspecto, mas deixam cair as coisas importantes e fundamentais», como a alimentação, a saúde e a educação, o que «compromete o bem-estar das crianças», sublinha a responsável.
Ao ouvir esta informação, que surgiu nas notícias diárias um destes dias, eu, como mãe, não pude deixar de reflectir sobre esta realidade que, infelizmente faz parte da nossa actualidade.
Ó MÃES e PAIS deste MUNDO!!!
Que valores são os nossos?
Que legado queremos nós deixar aquilo que de mais precioso nós temos, que são os nossos filhos?
Nós pais, preocupamo-nos imenso com a formação profissional, se possível académica, dos nossos filhos e depois deparamo-nos frequentemente com engenheiros, médicos, professores, enfermeiros, gestores, etc COXOS!!! Sabem porquê?
Porque nos esquecemos da formação humana, aquela que faz de nós homens e mulheres sensíveis à dor, ás necessidades, ás dificuldades, à falta de afecto, que existe no outro que nos está próximo…
Crescemos profissionalmente, mas…humanamente ficamos na infância.
Já me aconteceu, por exemplo, ir a um hospital ou aos correios e ser atendida por um médico ou funcionário que olha para nós como simples número!!! Onde está a sensibilidade, o carinho o respeito humano?
Foram esquecidos, algures, no percurso da vida…
Ouvimos, muitas vezes, pais de crianças que frequentam a catequese, dizerem que estes farão a 1ª Comunhão e que depois desistirão. AGORA, pensem comigo. Não será a catequese uma mais valia para nós? Não poderá ser mais uma “ferramenta” ao nosso dispor para nos ajudar nesta responsabilidade de formação dos nossos filhos?
Nós pais, queremos dar o melhor para os nossos filhos e o melhor não passa pelas sapatilhas e roupa de marca, o melhor passa certamente pelos valores humanos tão esquecidos na pressa do nosso dia a dia.
Façamos dos nossos filhos Homens e Mulheres de princípios e valores e certamente nos sentiremos, um dia, realizados como PAIS...
LurdesÓ MÃES e PAIS deste MUNDO!!!
Que valores são os nossos?
Que legado queremos nós deixar aquilo que de mais precioso nós temos, que são os nossos filhos?
Nós pais, preocupamo-nos imenso com a formação profissional, se possível académica, dos nossos filhos e depois deparamo-nos frequentemente com engenheiros, médicos, professores, enfermeiros, gestores, etc COXOS!!! Sabem porquê?
Porque nos esquecemos da formação humana, aquela que faz de nós homens e mulheres sensíveis à dor, ás necessidades, ás dificuldades, à falta de afecto, que existe no outro que nos está próximo…
Crescemos profissionalmente, mas…humanamente ficamos na infância.
Já me aconteceu, por exemplo, ir a um hospital ou aos correios e ser atendida por um médico ou funcionário que olha para nós como simples número!!! Onde está a sensibilidade, o carinho o respeito humano?
Foram esquecidos, algures, no percurso da vida…
Ouvimos, muitas vezes, pais de crianças que frequentam a catequese, dizerem que estes farão a 1ª Comunhão e que depois desistirão. AGORA, pensem comigo. Não será a catequese uma mais valia para nós? Não poderá ser mais uma “ferramenta” ao nosso dispor para nos ajudar nesta responsabilidade de formação dos nossos filhos?
Nós pais, queremos dar o melhor para os nossos filhos e o melhor não passa pelas sapatilhas e roupa de marca, o melhor passa certamente pelos valores humanos tão esquecidos na pressa do nosso dia a dia.
Façamos dos nossos filhos Homens e Mulheres de princípios e valores e certamente nos sentiremos, um dia, realizados como PAIS...
O Oceano também se formou com gotinhas.
ResponderEliminarSe algumas Lurdes se juntarem, os nossos Filhos nao precisarão das sapatilhas mas do nosso AMOR.
Bjs Mãe Cambombe.
Manuela Guedes
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lurdes