"As Bem- Aventuranças, um olhar para o futuro" 

As Bem-aventuranças são umas promessas solenes que Jesus fez para descrever como é que tudo será quando chegar o Reino de Deus.
As realidades negativas da vida vão mudar. Os pobres, os que choram e sofrem, os que se esforçam para construir a paz, a justiça e a misericórdia… vão encher-se de felicidade e verão cumpridas as suas esperanças.
O povo de Israel aprendeu a olhar para o futuro aos poucos e pela mão dos profetas. As experiências mais importantes vividas pelos Israelitas foram consideradas pelos profetas como provisórias porque esperavam sempre algo melhor vindo da mão de Deus.
-Existiu uma criação, mas virá uma “nova Criação”.
-Houve um êxodo que os levou da escravidão para uma terra própria em liberdade, mas esperavam um “Novo Êxodo”.
-Estavam muito orgulhosos com a sua cidade de Jerusalém … mas aguardavam uma “Nova Jerusalém”.


As Bem-aventuranças dizem a esperança num tempo novo e justo.




Meditando para o 4º Domingo do tempo comum do ano A
Edições Salesianas – “para celebrar com crianças”

Oração pela unidade entre todos os cristãos

Senhor, Deus dos nossos pais, Deus criador, Deus e de todos Senhor.

Hoje louvamos-te por todos os que dão testemunho da sua fé em palavras e actos.

Que o seu e o nosso testemunho comum de celebração da vida nos una no louvor a Ti, autor de toda a vida.

Nesta semana em que reavivamos o nosso desejo de uma maior unidade entre todos os cristão, colocamos diante de Ti todas as dúvidas que nos acompanham neste caminho da unidade cristã.

dá-nos coragem para reconhecermos juntos os nossos medos e clareza para retomar todos os dias a confiança no caminho do cumprimento da tua vontade.

guia os nossos passos e os de todos os que dão testemunho do evangelho na direcção da perfeita unidade, mais ainda, numa cuidadosa e paciente escuta da vida em tudo e em todos.

Ir. Luísa Maria.

Catequese 4º ano

O Pentateuco é o primeiro livro da Bíblia e, como a própria palavra o diz, são cinco os livros que o compõem: Géneses, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronómio. Este é um livro que nos fala das origens do Povo de Deus e da forma como Deus se foi revelando a este povo.


Em Ex. 3, 1-14 Começa a haver um pouco de luz para o povo de Deus que vivia maltratado no Egipto. Ao ver uma sarça a arder sem se consumir, Moisés aproximou-se e Deus manifestou-se-lhe. Ele que era o Deus de Abraão, de Isaac e Jacob sabia do sofrimento do seu povo, pretendia libertá-lo e conduzi-lo para uma terra onde corria leite e mel. Para esta missão Deus convocou Moisés e quando este respondeu não ser capaz de tal missão, Deus tranquilizou-o dizendo-lhe que estaria sempre com ele.

Deus disse, pela primeira vez, o seu nome a Moisés “Eu sou aquele que Sou” que, em hebraico, a língua de Moisés e os Israelitas, quer dizer “Javé”. É que ninguém nos ama tanto como Deus e Ele queria dizer a Moisés e ao seu povo que Ele era aquele que existe está e vai estar sempre presente nas sua vidas e que os iria libertar de toda a opressão que viviam no Egipto.





E foi isso mesmo que aconteceu, foi muito difícil mas, o livro do Êxodo conta-nos como foi que Moisés conseguiu com a ajuda de Deus libertar o seu povo. Deus nunca abandonou o deu povo. Manteve-se fiel ao seu nome: “Javé” ou, “Eu sou aquele que sou”.


Houve, entretanto, um outro momento da história deste povo em que Deus passou a estar ainda mais presente entre nós. Em Mt 1, 18-25, podemos ler que em Jesus, o “Emanuel”, Deus está connosco pois, como a própria palavra o diz, “Emanuel” significa “Deus connosco”.


Para louvar a Deus e dar-Lhe glória pela sua presença no meio de nós, unidos rezamos:

- Disse Deus a Moisés: “Eu sou aquele que sou”. E prosseguiu: Assim falarás aos filhos de Israel: o que se chama “eu sou” enviou-me a vós (Ex 3, 14).

Obrigado, Senhor, porque hoje estás connosco.

-“Eis que uma virgem conceberá e dará à luz um filho; e hão-de chamá-l’O Emanuel, que quer dizer: Deus connosco (Mt 1, 23).

Obrigado, Senhor, porque hoje estás connosco.

Para casa, os meninos terão que consultar as citações: Mt 1, 18-25, Mt 18, 19-20 e Mt 28, 16-20 e escrever na folhinha do costume, terão também que tentar descobrir que outras palavras aparecem a substituir a palavra “Javé”.

Bom trabalho e até sábado.

“O Reino de Deus está próximo!”

O profeta Isaías fala-nos de uma luz que virá tirar o povo das trevas. Confiante na Fidelidade de Deus, anuncia que os poderes dos homens não são para sempre e, por isso, já se pode começar a esperar a libertação.

Essa luz, sinal do poder libertador de Deus em favor do Seu Povo, é Jesus de Nazaré. Este, tendo conhecimento da prisão de João Baptista, dá início à sua missão anunciando:

“Convertei-vos, porque o Reino de Deus está próximo!”

É Jesus a “proximidade” deste Reino, é a “aproximação” definitiva de Deus! Jesus é a inauguração do Reino de Deus. Ele é a “alternativa” para a construção do mundo novo que se chama Reino de Deus. Para entendermos e entrarmos nesta lógica do Reino é preciso mudar, renovar-se, renascer. É isso que significa o apelo de Jesus: “Convertei-vos”, para acolher a proximidade de Deus.

Converter-se é construir a vida sobre o Amor, seguindo as pegadas de Jesus: acreditar no que Ele acreditou; dar importância ao que Ele deu; defender a causa como Ele a defendeu; olhar os homens como Ele os olhou; aproximar-se dos necessitados como Ele o fez; confiar no Pai como Ele confiou; enfrentar a vida com a mesma esperança com que Ele a enfrentou.

“Vinde, e sereis pescadores de Homens!”

O Reino de Deus não é acção de um homem isolado. Assim, a Sua primeira acção é escolher discípulos, formar comunidade. Porque é na Comunhão que o Reino de Deus acontece. O Reino de Deus realiza-se progressivamente na construção da Comunhão fraterna que liberta as pessoas dos seus egoísmos e as cura das suas solidões.

Meditando III Domingo Tempo Comum Ano A

A pedra no caminho...

Era uma vez um rei que vivia num país distante, há muito tempo.Ele era um homem sábio e não poupava esforços para ensinar bons hábitos ao povo. Frequentemente esse rei fazia coisas que pareciam estranhas e inúteis, mas tudo o que ele fazia era para ensinar o povo a ser trabalhador.O rei dizia que nada de bom pode vir a uma nação cujo povo reclama tudo e espera que outros resolvam os problemas.

Numa noite, enquanto todos dormiam, o rei pôs uma enorme pedra na estrada que passava pelo palácio. Depois, foi esconder-se atrás de uma cerca, e esperou para ver o que acontecia.
O dia amanheceu e apareceu na estrada um fazendeiro com uma carroça carregada de sementes. Ao ver a pedra, o homem ficou aborrecido e disse, enquanto se desviava da pedra“Quem já viu tamanho descuido? Por é que esses preguiçosos não mandam retirar essa pedra da estrada?” O fazendeiro foi embora a reclamar a inutilidade dos outros, mas sem ao menos tocar, ele próprio, na pedra. Depois, um jovem soldado vinha a cantar pela estrada e pensava na maravilhosa coragem que mostraria na guerra e não viu a pedra. O soldado tropeçou nela e estatelou-se no chão poeirento. O rapaz ergueu-se, sacudiu a poeira da roupa e também praguejou e reclamou acerca dos preguiçosos que deixaram aquele pedra ali.O jovem foi embora furioso sem pensar uma única vez que ele próprio poderia retirar a pedra do caminho. E assim correu o dia...
Todos que por ali passavam reclamavam e resmungavam por causa da pedra no meio da estrada, mas ninguém tirava a pedra do caminho. Finalmente, ao cair da noite, a filha do dono do moinho da cidade, passou pela pedra. Era uma jovem trabalhadora e estava cansada, já que desde cedo andava ocupada no moinho, mesmo assim, ao ver a pedra disse para si mesma: “Já está a escurecer alguém pode tropeçar nesta pedra e ferir-se gravemente, vou tirá-la do caminho.” Então a moça tentou arrastar a pedra dali. Era muito pesada, mas a moça empurrou, e empurrou, e puxou, e inclinou, até que conseguiu retirá-la do lugar.
Então, para sua surpresa, a jovem encontrou uma caixa debaixo da pedra. Ela ergueu a caixa com dificuldade, já que era pesada, pois estava cheia de alguma coisa. Havia na tampa da caixa os seguintes dizeres: "esta caixa pertence a quem retirar a pedra". Ela abriu e descobriu que estava cheia de ouro.
Então o rei, finalmente, apareceu e disse com carinho: “Minha filha, com frequência encontramos obstáculos e fardos no caminho. Podemos reclamar em alto e bom som enquanto nos desviamos deles, se assim preferimos, ou podemos erguê-los e descobrir o que eles significam. A decepção, normalmente, é o preço da preguiça.”
O sábio rei montou em seu cavalo e, com um delicado boa noite, foi embora. A moça esforçada e trabalhadora ficou rica.


A Mensagem que fica é que Deus dá as coisas boas da vida a quem lida com os problemas por conta própria e não empurra para os outros as responsabilidades das coisas más que acontecem.Pedras no caminho, todos têm mas o importante é saber removê-las com as próprias mãos.


(Autor desconhecido)

Catequese 4º ano

Aprender a manejar e ler a Bíblia e descobrir o programa messiânico que Jesus apresenta, servindo-se do Antigo testamento, é o objectivo deste período.

Começamos, esta semana, por apresentar aos meninos algumas orientações práticas para um primeiro manuseamento da Bíblia.
A Bíblia é um conjunto de 73 livros e está dividida em duas grandes partes: Antigo e Novo Testamento, com 46 e 27 livros respectivamente.
 
Diante desta citação, “Jo 1, 1-5.9-14”
os meninos foram convidados a interpretá-la e localizá-la na sua própria Bíblia. Ficaram a saber que a sigla “Jo” indica o Evangelho segundo S. João e que, quando não souberem o que significa a sigla, devem consultar o índice existente na Bíblia.



O Número 1 indica o capítulo e, imediatamente a seguir à vírgula, vêm os versículos, neste caso, versículos 1 a 5 e os versículos 9 a 14.
Na Bíblia os capítulos são os números maiores no canto superior esquerdo e os versículos são os números pequeninos que vão aparecendo ao longo do texto.
Estas citações permitem-nos consultar a Bíblia com mais rapidez.
Para ler a Palavra de Deus precisamos de ler com a nossa inteligência mas acima de tudo com o nosso coração e Jesus ensinou-nos a lê-la. Também Ele lia o Antigo Testamento, os livros que existiam na época, quando ia à sinagoga tal como naquele 1º sábado, depois de ter recebido o Baptismo e ter voltado à sua terra.

“Lc4, 14-21”

Conta-nos Lucas que, depois de ter desenrolado o livro, Jesus leu o livro do profeta Isaías onde se cumpria, ali mesmo, a passagem da Escritura acabada de ouvir. Jesus era o Ungido pelo Espírito Santo e que por isso tinha muito mais força e sabedoria para cumprir o que Deus queria d’ Ele.
Ele veio para trazer a boa Nova aos pobres de tudo, de liberdade, de visão, veio libertar os explorados e oprimidos pelo pecado e… que boa notícia!... veio dar inicio a um tempo novo, de muita alegria.



O “Hoje” concretizado naquele momento por Jesus, é o “hoje” de uma coisa que fica para a vida inteira. Fica sempre connosco. São os dias em que Jesus fez realmente o que o Profeta Isaías escreveu, e o que Ele continua "hoje" a fazer.
É tão importante esta palavra, “Hoje”, que ela aparece várias vezes na Bíblia e os meninos, divididos por grupos, verificaram isso mesmo consultando as Bíblias com a ajuda de várias citações de Lucas que lhes foram fornecidas.

Para casa, na folhinha “ A Palavra de Deus na minha vida” os meninos vão consultar as mesmas passagens Bíblicas e descobrir alguma coisa de hoje que seja parecido com o que S. Lucas conta em cada texto referindo que se cumpriu hoje o que Deus diz na Sagrada Escritura.


Até Sábado e bom trabalho!

2011 Ano Europeu do Voluntariado

Voluntariado é...



deixar de olhar para o nosso umbigo

 sair de nós



 Do nosso pequeno mundo

 Para dialogar

É ir ao encontro dos outros  

é dar a mão

Dar o nosso melhor

... sem desistir nem querer nada em troca

É darmo-nos...

... para que os outros tenham vida!



"Eis o Cordeiro de Deus"

Chamar a Jesus “cordeiro de Deus” significa reconhecer que Ele deu a vida por todos nós.
João Baptista, o maior profeta do tempo de Jesus, é um homem simples e humilde. Apesar da sua grande popularidade, reconhece em Jesus o enviado de Deus e apresenta-O.
Ele foi capaz de descobrir Jesus no meio das gentes e proclamá-lo como Cordeiro de Deus.


Jesus de Nazaré foi discípulo de João Baptista e aprendeu com ele. Também nós necessitamos de aprender. Devemos estar atentos para crescer por fora e por dentro; em estatura e em sabedoria.


Cada um de nós olha para Jesus e descobre n’Ele valores e atitudes que repetimos na nossa vida?

Senhor, nosso Pai,

Enche-nos com a tua força

Para que passemos por esta vida

Fazendo o bem, perdoando

E sendo generosos como Jesus.

 

 

Meditando para o 2º Domingo do Tempo Comum do ano A

 

 

 

CATEQUESE 2º ANO

A partir desta catequese, de um modo mais intenso e permanente, Jesus vai ensinar-nos a rezar. É Ele, na sua profunda comunhão com o Pai, o melhor modelo de oração: tanto de louvor e acção de graças, como da oração da prece.

Neste encontro, Jesus propõem-nos uma oração de louvor ou de bênção:

“Bendigo-te, ó Pai, Senhor do Céu e da Terra”… 

Jesus bendiz o Pai, pelo bem realizado através dele e dos seus discípulos no anúncio do Seu Reino de amor e de paz. Bendiz o Pai por aqueles que aceitaram esse anúncio: os pequeninos, os humildes e simples. Aqueles que reconhecem as suas limitações e confiam no Amor e nos dons que receberam de Deus.

Entre estes pequeninos está este grupo do 2º ano de catequese: crianças, auxiliares e catequista. Juntos, vamos adquirindo e fortalecendo a consciência que, sem Deus, não é possível encontrar a verdadeira felicidade. Então, somos impelidos a levar esta Boa Notícia a todos, a começar pela nossa família.

Quando assim procedemos, tomando parte activa no anúncio do Reino de Deus, Jesus reza a Seu Pai, por cada um de nós, bendizendo-O o louvando-O.

Plenamente gratos a Jesus, por este rezar por nós, terminamos a nossa catequese dando Graças por tudo o que nos tem dado, em especial por esta catequese, e rezamos a Sua Mãe Maria, para que cuide de nós e nos ajude a crescer, como fez com Seu Filho.

Para a semana Jesus vai continuar a ensinar-nos a rezar. Não faltem! Ele espera por vós…

Beijinhos e até sábado.

Catequese 4º Ano

 Contemplamos o Menino Jesus no presépio e junto Dele, as Bíblias que ainda faltavam entregar. Este “ verbo era a luz verdadeira que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina” jo-1, 9. É a Bíblia que nos fala de Jesus e é onde Ele nos fala, por isso, hoje e a cada um dos meninos nasceu o verbo que agora carrega no colo e precisa de cuidar. Cuidar como se cuida de um bebé, acarinhá-lo, estar atento a todo o momento, escutá-lo para conseguirmos entender o que quer de nós, falar-lhe todos os dias, respeitá-lo, dizer-lhe que o ama, ajudá-lo a crescer em nós para que sejamos nós também capazes de iluminar o mundo como Ele nos ilumina a nós.

Com orações espontâneas cada um de nós disse a Jesus o que lhe ia na alma, agradecendo-lhe ter vindo até nós mais uma vez.

Mostrando a nossa gratidão e acolhendo com alegria o menino que nasceu, com muito respeito e carinho beijamos a imagem do menino Jesus assumindo o compromisso de que queremos ouvir a fazer o que Ele nos manda na Bíblia.

“Quem tiver ouvidos para ouvir, ganhará olhos para ver

Sua Palavra vem, sua tenda nos alarga

Haja silêncio em nós”

E foi cantando desta forma que terminamos a nossa catequese levando o compromisso de ler a Palavra e ouvi-LA pois é ouvindo o que Jesus nos diz que ganharemos olhos para ver.

Entregamos os catecismos que finalmente nos chegaram. Esta é uma preciosa ferramenta que ajuda os meninos e os pais, durante a semana, a relembrarem a mensagem transmitida na catequese. Enquanto família, façamos caminho a seguir, com a sua ajuda.

Nota:

A partir do próximo sábado a catequese será das 15.30h às 17h como já foi dado a conhecer.

Complacência de Deus

Complacência de Deus



Tudo o que Deus disse na sua palavra, cumpre-se na figura de Jesus. Hoje, é a nós que Deus se dirige: és o meu servo, a quem sustento, meu eleito em quem me comprazo!

Que maravilha poder escutar de Deus que somos a sua complacência, que nos olha e se compraz com cada um. Estamos tão habituados a dizer e a ouvir juízos de valor que nos desqualificam, que ao descobrir as nossas falhas, debilidades, tropeços e pecados diante de Deus e escutar Dele uma linguagem tão motivadora com tanta misericórdia, nos custa a acreditar. Como distam os nossos pensamentos dos de Deus:  

«Eu o senhor te chamei… tomei-te pela mão, te formei, e fiz de ti aliança do povo com as nações».

Realmente, Deus fez grandes obras em cada um de nós. Pode-se fazer melhor e maior o homem? Não somos só a sua grande e maravilhosa obra, mas também a tarefa que nos confia é grande e maravilhosa: Faço-te assim e chamo-te para abrir os olhos aos cegos, libertar os presos e os cativos e dar luz aos que habitam nas trevas. Este é hoje o projecto de Deus para ti e para mim. Assim como em Jesus, a quem Deus ungiu no baptismo com o Espírito, hoje Deus o faz em ti e em mim.

Somos conscientes de tanta Graça?...

Celebremos a Festa do Baptismo de Jesus e, como baptizados, procuremos imitar e reproduzir a vida de Cristo nas nossas vidas.

Meditando baseado em Pistas de Oração da Fraternidade Missionária Verbum Dei

chamado Palestina, três Reis Magos, montados em

três camelos, levavam os olhos postos numa estrela,

que os guiava. Tinha-lhes chegado aos ouvidos a

notícia do nascimento do futuro rei dos Judeus, e eles

queriam oferecer-lhe: ouro, incenso e mirra.

Por fim, a estrela parou sobre o telhado de colmo de

um humilde estábulo.

- O menino deve ter nascido além! - disse o Mago

Baltasar.

- Naquele sítio? ... Mas...

... Aquilo não passa de um estábulo para recolher o

gado! - protestou Melchior.

- Vamos entrar! - decide Gaspar.

Lá dentro, junto de uma vaca e de um burrinho que o

aqueciam com os bafos quentes, viram o menino que

procuravam. José e Maria ficaram espantados com a

presença de visitantes tão ilustres.

- O vosso filho é o Messias! - explicou Melchior. - Ele

será o Salvador do povo de Israel. É o Rei há muito

esperado.

E os três Reis Magos ajoelharam-se diante da

manjedoura, berço de Jesus.

- Hoje é um dia de festa! - exclamou Gaspar.

Dia dos Reis se chama a festa neste dia

Senhor,

peço-te perdão, se não encontraste em mim um lugar para Te acolher.

Escolheste um povo entre tantos, mas esses recusaram-Te.

Experimentaste o estar longe de casa, o exílio, a clandestinidade forçada, o anonimato e a precariedade.

Como nesses tempos, também hoje, provavelmente, eu te rejeitei.

Acolher-Te, Senhor, exige empenho:

É revisitar os meus critérios,

Dar nome aos meus idolos,

Abandonar as minhas seguranças… e seguir-Te…

Para onde… não sei.

Perdoa-me,

se eu não Te procuro para adorar,

como fizeram os Magos;

Perdoa-me,

se nem sempre Te reconheço e Te escolho;

Perdoa-me,

se nem sempre faço espaço dentro de mim

para que possas entrar e ficar comigo.

Epifania do Senhor

A caminho da estrela… Os magos tinham o hábito de perscrutar os astros. Eles viram uma estrela, sem dúvida nova para os seus olhos, então puseram-se a caminho… Aquele que procuravam parece querer fazer-se conhecer, um sinal basta para estes magos. Param, experimentam uma grande alegria, prostram-se e oferecem os seus presentes. A criança que eles descobrem não é uma criança como as outras: é rei, então oferecem-lhe oiro; é Deus, então queimam incenso; passará pela morte antes de ressuscitar, então apresentam a mirra. Para o regresso, não têm necessidade de estrela. Deus convida-os a regressar por outro caminho. O verdadeiro rei não é Herodes, mas esta criança que acaba de nascer. 

 Os “magos” são apresentados como os “homens dos sinais”, que sabem ver na “estrela” o sinal da chegada da libertação… Somos pessoas atentas aos “sinais” – isto é, somos capazes de ler os acontecimentos da nossa história e da nossa vida à luz de Deus? Procuramos perceber nos “sinais” que aparecem no nosso caminho a vontade de Deus?
 Os “magos”: viram a “estrela”, deixaram tudo, arriscaram tudo e vieram procurar Jesus. Somos capazes da mesma atitude de desinstalação, ou estamos demasiado agarrados ao nosso sofá, ao nosso colchão especial, à nossa televisão, à nossa aparelhagem, ao nosso computador? Somos capazes de deixar tudo para responder aos apelos que Jesus nos faz através dos irmãos?


Os “magos” representam os homens de todo o mundo que vão ao encontro de Cristo, que acolhem a proposta libertadora que Ele traz e que se prostram diante d’Ele. É a imagem da Igreja – essa família de irmãos, constituída por gente de muitas cores e raças, que aderem a Jesus e que O reconhecem como o seu Senhor.

ANO NOVO... VIDA NOVA...