O Evangelho traz-nos a primeira Profissão de Fé do Apóstolo sobre quem Jesus sustentará a Sua Igreja. Não é uma confissão de fé da antiguidade cristã, é atual, há de ser a afirmação da nossa fé em Cristo Jesus. Pedro não responde apenas em nome pessoal, responde em nome dos Doze, em nome da comunidade. E hoje? Hoje a pergunta bate-nos diretamente. Não podemos assobiar para o lado como se não fosse nada connosco.
Num primeiro momento, Jesus pergunta sobre o que se ouve acerca d'Ele. Ambienta a pergunta seguinte: «E vós, quem dizeis que Eu sou?». Que importância tenho na vossa vida? De que forma se alteram as vossas escolhas por serdes meus discípulos?
O que dizem os outros pode ajudar a compreender e até a procurar novas respostas. Mas não chega. É necessário o encontro com Ele e uma resposta pessoal, ainda que voltada para a comunidade.
Pedro, sem hesitações, responde, também em nosso nome: «Tu és o Messias, o Filho de Deus vivo». Veremos, por vários incidentes, que a firmeza de Pedro não é definitiva, ele terá que corrigir algumas vezes a ligação a Jesus Cristo. Em todo o caso, Jesus aposta nele, com as suas limitações e com as suas possibilidades. Deus não chama santos. Deus chama pessoas, de carne e osso, que podem e devem tornar-se santos, isto é, fazer com que as suas vidas valham a pena.

São Paulo é um apóstolo mais tardio, não faz parte do grupo dos Doze, nem sequer está entre os discípulos que acompanham Jesus na Sua vida terrena, nem tampouco é discípulo dos apóstolos. Inicialmente é perseguidor de cristãos.

A conversão não é igual para todos e poderá ocorrer em diferentes idades. Enquanto vivermos, estamos sempre a tempo de nos convertermos a Jesus Cristo. Pedro vai amadurecendo perto de Jesus. Paulo vai amadurecendo, na procura da verdade, longe de Jesus. Melhor, perto de Jesus, mas em sinal contrário, perseguindo-O nos seus discípulos. Quando se dá a conversão, que nos é apresentada como espontânea e repentina (cf. Atos 22, 3-16), vê-se como Paulo está perto de Jesus. Jesus responde-lhe: Eu sou Aquele a Quem tu persegues. A perseguição de Paulo leva-o a encontrar-se com o Perseguido. Num sentido positivo, devemos ter o mesmo cuidado em (per)seguir Jesus, para que nos alcance o coração, por inteiro, como aconteceu com Paulo.

Que mais nos poderão dizer Pedro e Paulo? Como cristãos, sendo diferentes uns dos outros, na idade, na sensibilidade, na formação, todos podemos ser santos, discípulos e apóstolos. Todos temos algo a dar, se antes recebermos Jesus, acolhendo-O também nos outros.
O ponto de partida pode ter sido diferente. Pedro de início, Paulo já depois da morte e ressurreição de Jesus. A missão de cada um foi diversa. Pedro primeiramente junto dos judeus. Paulo sobretudo junto dos pagãos. No final, os dois apóstolos dão a vida por Jesus. Por inteiro.

Meditando para a Solenidade de S. Pedro e S. Paulo - Pe. Manuel Gonçalves

O Eterno Reflexo do amor 

Na nossa linguagem, dizemos, às vezes, que estamos a bater no fundo, que tudo é desilusão e mentira, que o nosso mundo não tem remédio, que os profetas não são ouvidos, e até parece que desapareceram.

E Tu, Senhor, sorris com os nossos medos porque a Tua medida de infinito e eternidade tudo avalia doutra forma.
Vendo com o Teu olhar até a fraqueza e o mal tomam outra feição, abrigando-se no ciclo Redentor que nos abriste.
Nunca permitas, Senhor, que olhemos o mundo sem olhar para Ti para descobrirmos o Eterno Reflexo do amor mesmo quando parece que batemos no fundo.



(Autor desconhecido)

Celebrar e viver a Eucaristia

A festa do Corpo e sangue de Cristo recorda-nos a “Eucaristia”, sinal que Jesus realizou para ficar connosco.

Os primeiros cristãos começaram a celebrar a Eucaristia, a que também chamavam “fracção de Pão”, muito cedo. Tinham consciência de estarem e celebrar a Morte e ressurreição de Jesus, sentido a Sua presença.

 A Eucaristia é importante para os cristãos. Nela, Jesus oferece-se como alimento para o nosso caminho.

Ao realizar este gesto unimo-nos a outros cristãos formando uma comunidade, estreitamos laços, perdoamo-nos mutuamente e manifestamos o amor que nos une.

Jesus, antes de partir o Pão e celebrar a “primeira Eucaristia”, lavou os pés aos seus discípulos. Quis juntar a celebração da Eucaristia à ajuda incondicional a todos.

Celebrar a Eucaristia compromete-nos a pormo-nos ao serviço dos outros.

Obrigado, Senhor, por nos convidares para a Tua Eucaristia solidária e compartilhada.

Meditando para a Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo

Festa da Família

 “Foi sem dúvida o dia da Família

      Um dia de oração

  Foi partilha e união da Família

      Um encontro com Jesus

      Foi o Dia da Família

      Foi bem organizado

      Foi um dia de comunhão

      O dia de hoje disse-nos que a coisa melhor do mundo é estar em família

      Foi um dia muito intenso

   Foi um dia de descobertas

   Foi um dia de festa 

   Foi um dia que podemos estar todos unidos

   Foi um evento religioso

   Foi um dia de convívio com todas as pessoas da catequese

   Foi um dia em que nos sentimos mais próximos de Maria

   Foi um dia em que reforçamos os nossos laços quer religiosos quer familiares

  Foi um dia fantástico 

   Foi uma renovação da nossa fé

   Foi um dia em que nos tornamos todos irmãos

   Foi um dia de sucesso

   

   

Os jogos foram muito fixes

   Foi um dia bom”

   “Gostamos dos jogos, do convívio em geral. A oração da família foi o mais importante.”

 “Queremos agradecer a toda a organização por este dia em família. Foi muito divertido, gostamos de todo o programa, tanto da parte da oração como da parte da diversão. Mas, o momento que mais nos marcou, verdadeiramente, foi o momento de oração em família.”

 Terminadas as manifestações das familias, a nós, catequistas, resta-nos, nos lábios o salmo do dia, expressão dos nossos corações cheios de fé: Digno de louvor e de Glória para sempre.

Festa da Família

“Gostei muito. Foram todos muito simpáticos, continuem assim, obrigados.”

“Gostamos muito deste dia passado em Fátima partilhando emoções e experiencias. Apesar do cansaço e de algumas dificuldades (avô) vamos com o coração cheio de fé renovada e amor. Por fim. Não podíamos ter terminado melhor o dia, com Maria… linda e muito emotivo. Parabéns a todos e muito obrigado. Seja o 1º de muitos.”

“Tenho dois filhos. O mais velho é muito complicado e não tem fé, por vezes nem sempre nos tratamos da melhor forma. O pedido do mais novo a Maria, mãe da fé, foi que o irmão se comporte melhor. Que dizer deste dia… que a fé do mais novo e a minha, em conjunto, chegue ao mais velho. Por isso este dia vai ser sempre especial porque o “nosso milagre” vai acontecer tal como a palavra do filho mais novo. Adorei. Obrigado e um bem haja.” 

“Este dia foi um dia em família, passado com a família da catequese. Sentimo-nos próximos de Deus. Todas as palavras reflectidas durante o Ano de Catequese tiveram uma visibilidade grande. Foi um bonito dia em Fátima!”

“Um dia especial. Um convívio fora de serie. Um dia em família. Um convívio de famílias que não se conheciam. Pudemos fazer coisas em conjunto, assistir à missa em Fátima. Foi muito bom. Gostei muito!”

“Foi o melhor dia da minha vida!” 

“Foi um dia diferente. Foi um dia especial passado em família. Vim pedir a N. Senhora pela família. Em Fátima sentimo-nos em paz, fora do mundo do trabalho e do stress.”

“Dia muito agradável, pela partilha. Viemos para rezar e ter Deus presente, mas também nos divertimos com os jogos e a partilha” 

“Foi giro. Gostei das diversões que fizemos. Gostei de rezar na Capela da Ressurreição. Foi muito bonito a entrega da caixa com os nossos pedidos e gostei de dizer adeus à Senhora de Fátima.”

 

(Continua)....

Festa da Família

“Gostei de tudo, para mim, foi dos meus dias preferidos”.

“Dia muito agradável, foi um terminar de ano em grande, a entrega das orações á Nª Senhora foi um momento muito especial- Obrigado.”

“Dia de união, felicidade, e diversão.”

“Foi um dia muito agradável, muito bem passado em família. Uma experiência a repetir”

“Adorei, foi muito bom. Houve momentos especiais que me tocaram… na capela ali todos juntos… a entrega das orações á Nª Senhora… mas também, houve brincadeiras em família, partilha.Temos de repetir – obrigado”

“Gostei de ir á capela e de estar com os meus colegas e com pessoas que nem sabia que existiam.”

 “Gostei do convívio, de estar com Jesus e de cantar muitas canções.”

“Estive com amigos da catequese, gostei da Missa e das canções novas.”

“Gostei de estar em união com familiares e amigos.”

“O momento de oração foi o que mais me tocou. Temos de o fazer mais vezes.”

“Gostei do convívio em família.”

 “Gostei muito deste dia porque estivemos todos juntos.” 

“Foi a 1ª vez que vim a Fátima. Gostei muito.”

 “Excelente experiência onde ficou provado que as famílias só têm a ganhar por viver em comunidade. O individualismo não nos deixa crescer.” 

“Adorei o dia de convívio, adorei estarmos todos juntos na capela, fazem-nos comover… continuem assim.” 

 “Gostei muito desta festa da família, as actividades foram muito boas.” 

“Olhando a época futebolística que passamos, eu diria que este dia foi fantabolástico. Parabéns pela organização. A diversão foi muito boa. Muita, foi a emoção na capela.”

 “Foi um dia diferente. Gostei muito, parecemos uma família inteira e unida.” 

 “Gostei imenso. Obrigada á catequese por nos proporcionar estes belos momentos.”

“Gostei muito de conviver com a minha família e as outras.”

 “Gostaria de enaltecer os gestos de união entre as várias famílias, formando uma só.”

“Convívio 5 estrelas, com imaginação e onde deu para esquecer os problemas do dia-a-dia. Iniciativa a repetir.”

“O dia foi inesquecível. Foi uma forma diferente de passar em família, não só com a minha mas também com as restantes famílias dos meninos da Ponte. Seja o 1º de muitos.” 

“O convívio com todos foi muito bom! Adoramos os jogos e a oração a Maria! Continuem com essa alegria. Esperamos por outros convívios.”

“Foi um dia de emoções, de reflexão e convívio. Obrigada a todos que tornaram este dia possível.”

(continua)...

Festa da Família

Este ano, a catequese da Ponte decidiu celebrar a festa de Família em Fátima, no colo de Maria.

Muito cedo nos reunimos, vindos de todos os lados, de lancheiras e alegria na bagagem para, em família, iniciarmos um dia que, pelo calor humano e atmosférico prometia.

Tempo houve para tudo. Começamos, ainda nas camionetas, por saudar Maria num “bom dia Maria” cantado por filhos, de várias idades, que procuram em Maria o afago de mãe antes de começar o dia.  Na viagem cantamos a Jesus e rezamos uma avé Maria por cada  um de nós, família peregrina, e pelas familias dos nossos amigos de catequese que

não estavam connosco.

A Eucaristia no recinto do Santuário reuniu esta grande familia da catequese da Ponte a outras pessoas que ali estavam,  juntas numa única família, a do povo de Deus. O calor que se fazia sentir, não foi mais forte que a nossa vontade de estarmos com Jesus reunidos á volta da mesa Eucaristica.

Depois foi o momento de entregarmos a Maria as orações que fomos colhendo, em catequeses anteriores, de todos os meninos do nosso centro de catequese. 

Este foi um momento especial, ali, certamente, ficou um pouco do sentir de cada um que, Maria,  como mãe do SIM, acolheu com todo o cuidado e irá levar junto do Pai.

O almoço e brincadeiras em família, foram uma partilha maravilhosa que aproximou as famílias entre si até já não sabermos onde começava uma e acabava a outra.

A oração final de despedida, na capela da ressurreição, foi lugar de encontro de corações que, cheios de fé, se uniram para se consagrarem a Maria como família que quer viver unida a Jesus certos de que só assim se poderão amar mais e formar uma família mais bela. Pedimos a sua benção e agradecemos o dia.

E foi tempo de regressar, como uma avó desta família disse:

“Do Porto a Fátima, muito cansada,

De Fátima ao Porto, com muita alegria,

Muito levezinha,

Na companhia destes amores todos!” –

A esta expressão de uma avó, juntamos muitas outras que registamos e  refletem bem o sentimento geral de todas as famílias. A partir de amanhã elas irão surgir por aqui. Aguardemos então....

(continua)....

A Família de Deus

Hoje Jesus fala com um misterioso personagem: Nicodemos. Era um homem culto e muito entendido na religião judaica. Ia ouvir em segredo Jesus a falar. Jesus explica-lhe aspectos importantes da fé cristã. Que Deus enviou o seu Filho ao mundo para nos oferecer uma vida nova, para nos oferecer alegria e salvação e não para nos condenar ou para nos castigar.
Na Solenidade da Santíssima Trindade somos convidados a contemplar o Deus que é amor, que é família, que é comunidade e que criou os homens para os fazer comungar nesse amor.
Os cristãos devem ter uma visão positiva do mundo e das pessoas. Embora haja dificuldades e problemas, acreditamos que Jesus ressuscitou, que venceu a dor e a morte.

“O caminho de Jesus é feito de esperanças.
Jesus quer que a nossa vida cresça, que o nosso olhar se fixe no futuro, que nunca deixemos de crescer interiormente e em profundidade.
O caminho de Jesus percorre-se deixando traços de amor e de perdão.
O caminho de Jesus é uma senda de justiça, de paz e de compromisso generoso para ajudar a todos a viver e a caminhar com alegria.”

Meditando para o Domingo da Santissima Trindade do ano A

Santo António nasceu em Lisboa, provavelmente em 1195, e faleceu em Pádua, em 1231. Viveu apenas trinta e seis anos, mas foi o bastante para encher este mundo da beleza de Deus. Celebramos Hoje o seu Dia. A iconografia sempre Santo António, o Livro e o Menino Jesus. Maria aparece muitas vezes, na iconografia, com o Menino nos braços e um olhar de graça suavemente iluminado.

 É fácil ler, no contexto da iconografia, uma grande cumplicidade entre Maria e Santo António de Lisboa, de Pádua ou de todo o mundo. Vê-se bem que também Santo António aparece com o Menino nos braços: umas vezes, segurando Jesus com os dois braços; outras vezes, com um braço segurando Jesus, e no outro ostentando um livro, o Livro, o Livro da Palavra de Deus, que tão bem viveu e tão bem soube dizer; outras vezes ainda, ostentando Jesus sentado sobre o Livro, Senhor do Livro, como o Anjo de Mateus sentado sobre a pedra do sepulcro (Mateus 28,2). Belíssimas figurações de amor e luz. Maria olhando pelo Menino Jesus e convidando-nos a olhar para o Menino Jesus. Santo António de Lisboa ostentando o Menino Jesus e o Livro, mostrando bem com que amor soube ler a Escritura, e convidando-nos a acolher o Menino que atravessa em contraluz toda a Escritura, e a ler a Escritura em contraluz acolhendo em cada página, não apenas sons e sílabas e palavras e frases, mas um Rosto e um Nome, JESUS.

Santo António de Lisboa, nosso padroeiro e companheiro, roga por nós! 

António Couto

Catequese 3º ano

O ano catequético aproxima-se do fim e num, encontro de petiscos, juntamos os nossos dotes culinários aos da alegria, partilha, amizade para viver em família a alegria de sermos um grupo que partilha e aprofunda a mesma fé no amigo Jesus que se fez presente entre nós… sim porque Ele gosta de rir, de conviver, de se unir a todos não só nos momentos difíceis mas nos alegres também… e como foi bom senti-lo no cuidado com que as mães preparam os petiscos, na disponibilidade com que se deixaram envolver nas brincadeiras, nos gesto de ternura que depositaram no miminho que nos ofertaram a nós catequistas…. É, este amigo é capaz de fazer coisas fabulosas através de nós… e bem visíveis!

Neste encontro/convívio pudemos muito bem avaliar o quanto crescemos ao longo destes três anos, cada um ao seu ritmo. Chegamos de todos os lados, “encolhidos”, apreensivos, silenciosos, á procura… estamos de pé, unidos, confiantes, participativos, amigos, solidários e á procura… agora, de crescer mais e mais na fé, certos de que os valores cristãos são fundamentais para o crescimento pessoal e dos filhos.

Estas fotos revelam um grupo onde todos são diferentes mas iguais, no amor aos filhos, na alegria cristã, no querer educar ao jeito de Jesus, na consciência de que não chega crescer academicamente mas crescer humanamente no todo que somos, espirito e corpo…. Sempre com Jesus!

Para a semana iremos celebrar a família junto de Maria, em Fátima. Sabendo que nem todos irão participar, pelos mais variados motivos, ficou, portanto, neste encontro, o nosso miminho aos meninos com o desejo de umas boas férias…com Jesus sempre.

Para nós, catequistas, o grupo ofereceu um mimão que muito nos agradou e emocionou e iremos guardar na memória dos afectos…aquela que toca o coração e que é bem do jeito de Jesus.

Damos graças a Deus por todas as familias, de modo particular por estas que querem crescer unidos a Jesus.

Até Domingo para quem vai a Fátima e boas férias para quem fica:)