Catequese 1º ano

APRENDO A AGRADECER

Com os nossos Pais apendemos a agradecer tudo o que nos oferecem e nos fazem de bom. Mas, porque devemos de agradecer?

Agradecemos porque assim nos mandam as regras da boa educação e, porque através deste gesto reconhecemos a bondade das pessoas que nos querem bem. E Jesus?! também agradecia?!

 “Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom,

porque é eterna a sua bondade!”

Nesta oração Jesus agradece a Deus Pai a Sua bondade, que é eterna, que é para sempre; que não tem fim. Jesus também agradecia ao Pai as coisas maravilhosas que Ele fazia. Logo pela manhã, Jesus agradecia o dia que estava a nascer; o sol, que nos aquece, ou a chuva que rega a terra e refresca. Agradecia os alimentos. Antes de comer Jesus dava graças por aquilo que tinha na mesa. Agradecia pelos seus amigos, que O acompanhavam e O ajudavam naquilo que fazia. E à noite, antes de deitar, Jesus dava graças pelo dia que passou e pelo descanso durante o sono. Também agradecia o trabalho, a saúde, a alegria. Em suma, Jesus agradecia tudo, mesmo aquilo que não era muito do seu agrado. Aquilo que lhe corria menos bem, Jesus agradecia porque era a vontade do Pai. E, um Pai não quer mal ao Filho, por isso Jesus agradecia tudo.

Ouviram bem as palavras de Jesus? Ele disse obrigado?
Jesus disse uma expressão que tem o mesmo significado: “Dai graças”. Dar graças ou dizer obrigado é a mesma coisa. As duas formas servem para agradecer.  Nesta oração Jesus agradece a Deus Pai a Sua bondade; diz Jesus que ela é eterna. Sabem o que significa eterna? Que é para sempre; que não tem fim.
Há pessoas que costumam dizer que Deus castiga quando nos portamos mal. Mas Deus não castiga. Ele não fica contente quando nos portamos mal e está sempre pronto a perdoar-nos, só temos que nos mostrar arrependidos.

 Houve um momento, que Jesus pediu ao Pai para o livrar do sofrimento. Mas, logo a seguir, Jesus disse que não se fizesse a Sua vontade mas a vontade do Pai. E Jesus ofereceu a Sua vida para que todos se pudessem salvar.

Há uma oração muito especial em que podemos agradecer a Jesus este grande gesto de amor. Esta oração é a mais completa de todas, porque é o próprio Jesus que a faz e, com Ele todos participamos nela para agradecer ao Pai tudo o que Ele fez, faz e fará por nós. É a Eucaristia.
Em cada Eucaristia, é o próprio Jesus que se torna presente e se dá, na fração do Pão e do Vinho. Por isso a Eucaristia tem uma importância muito grande para aqueles que seguem Jesus.
Deus Pai é de tal maneira bom, que nos deu a maior prova de amor: deu-nos o Seu filho Jesus. Jesus deu a Sua vida por nós, e Deus Pai o ressuscitou.

De que maneira podemos nós agradecer a Deus Pai e a Jesus?

A melhor forma é participar na Eucaristia onde, com outras pessoas, podemos agradecer a Deus, escutando a Sua Palavra, cantando, rezando e recebendo Jesus.

Era uma vez uma árvore plantada junto ao rio. Graças à água, ela crescia silenciosamente e tornava-se cada vez mais forte e robusta. Deu flores e depois bons e saborosos frutos. As pessoas encontravam repouso à sua sombra. Resistia a todos os ventos e tempestades, sempre de pé.

Jesus, nós somos como essa árvore plantada junto ao rio, e a água que nos faz viver uma vida nova é o Espírito Santo. Graças a Ele, crescemos em sabedoria e santidade dando frutos de vida nova que são as boas acções.

Obrigado Jesus pelo Espirito Santo que enche o nosso coração de amor para amarmos mais.

Obrigado Jesus pelo Espirito Santo que enche o nosso coração de força para perdoarmos mais.

Obrigado Jesus pelo Espirito Santo que enche o nosso coração de entusiamo para ajudarmos e servirmos mais.

Obrigado Jesus pelo Espirito Santo que enche o nosso coração de silêncio para escutarmos mais e melhor a Deus.

Obrigado Jesus pelo Espirito Santo que enche o nosso coração de alegria para sermos mensageiros da Boa Nova.

Obrigado Jesus pelo Espirito Santo que enche o nosso coração de coragem para irmos falar a todos do amigo que Tu és.

Jesus, que nunca nos falte o Teu Espírito que é como a água que nos faz viver para que, tal como a árvore, sejamos valentes capazes de resistir a todas as dificuldades e as pessoas encontrem junto de nós momentos de paz.

Acção de graças - 1º ano

Testemunhas do Amor …

Jesus conhece os seus apóstolos, conhece os seus limites, os seus medos, a sua timidez, Ele sabe também que eles vão encontrar dificuldades, como Ele próprio encontrou. Então, Jesus antes de subir para o Pai, promete o Defensor, o “Espírito de Verdade”. Este Espírito, Santo porque vem de Deus, não estará ao lado deles, mas neles. Ele amá-los-á, fortificá-los-á, santificá-los-á, soprar-lhes-á as palavras que é preciso dizer e que farão eco das palavras pronunciadas pelo seu Mestre.

Desde então, de geração em geração, o Espírito do Pentecostes continua a chamar homens e mulheres para lhes confiar a mesma missão: serem testemunhas autênticas da verdade dada em Jesus, o Ressuscitado.

Graças ao Espírito Santo, reconhecemo-nos enviados ao mundo como testemunhas do amor de Deus Pai, revelado em Jesus e por Jesus.

Senhor Jesus,

Hoje, o nosso encontro Contigo é total: acontece na presença do Espírito Santo, Espírito de Paz, Espírito de Amor, Espírito de Deus …

Acolhemos o Teu Espírito Santo como prendado Teu amor e da Tua vida …

Obrigado, Senhor Jesus, pelo dom do Teu Espírito.

Obrigado por todos os sinais para a nossa caminhada.

Obrigado por todos os sinais do encontro Contigo.

Obrigado pela Tua Páscoa …

Meditando para o Domingo de Pentecostes do ano B

Maio - Mês de Maria

Bom dia Maria! Mãe de Jesus, nossa Mãe…

Tu bem sabes que estamos no mês de Maio, mês das flores, mas Tu, Maria, és a mais linda flor que Deus semeou no coração do mundo. És a mais linda flor que Deus oferece a cada um de nós. Por isso de coração aberto nos colocamos nas tuas mãos, nossa Mãe.

Olha por nós, cuida de nós,

Abençoa-nos e guarda-nos no Teu amor, hoje e sempre, ámen.

Catequese 1º ano

Jesus dá o Espírito Santo

Depois de ressuscitar, Jesus andou cá na terra cinquenta  dias, ao fim dos quais subiu ao Céu, foi para junto do Pai. Mas antes de subir ao Céu, prometeu aos Apóstolos, os Seus amigos, que Deus Pai e Ele lhes enviariam alguém que lhes ensinaria tudo e os faria recordar tudo o que Jesus lhes ensinara. Deus Pai e Jesus enviaram o Espírito Santo que é força, coragem, luz e amor. É o mesmo Espírito Santo que Jesus tinha no Seu coração e fazia com que dissesse e fizesse coisas tão bonitas e boas, como: ajudar os pobres; curar os doentes; consolar os tristes; ressuscitar os mortos; dar a vida por nós; ressuscitar e ficar vivo para sempre junto do Pai e do Espírito Santo, e junto de nós, na Eucaristia e no nosso coração.

O Espírito Santo vem de Deus Pai, por isso é Santo, porque vem de Deus. Deus Pai ama tanto Seu Filho Jesus que lhe dá o Espírito Santo, ou seja, o Amor de Deus. Por isso, o Espírito Santo é o amor entre Deus Pai e Deus Filho, Jesus.Foi este Espírito Santo de Deus Pai e de Jesus que Deus enviou aos Seus amigos no dia de Pentecostes na forma de pequenas línguas de fogo.Os apóstolos, ao receberem o Espírito Santo, ficaram cheios de força, da coragem, da luz e do amor do Espírito Santo, para levar Jesus a todas as pessoas. Iluminados e inspirados pelo Espírito Santo, os Apóstolos escreveram a Bíblia, que é a Palavra de Deus. Este Livro é muito importante, pois nos diz tudo o que Deus Pai e Jesus disseram e fizeram.

Mas não foi só aos amigos que andaram com Jesus que Deus deu o Espírito Santo. Também O dá aos Seus amigos de hoje. É no Batismo que recebemos o Espírito Santo. E assim como o Espírito Santo é o Amor entre Deus Pai e Jesus, também é o Amor entre Deus e nós. E tal como os Apóstolos, ao receberem o Espírito Santo recordaram tudo o que Jesus lhes tinha dito, também nós, pela acção do Espírito Santo, somos capazes de amar Jesus e lembrar as Suas palavras, para vivermos como Ele. Devemos, pois, abrir o nosso coração ao Espírito Santo e rezar-Lhe para que Ele nos ilumine a nossa inteligência, fortaleça a nossa vontade e santifique o nosso espírito com a Sua coragem e como o Seu Amor.

Orações: Sinal da Cruz e Glória

“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura”

A Ascensão de Jesus não é um afastamento ou uma despedida, mas o começo de um novo modo da presença de Jesus. Ele é um amor que nunca se retira. A sua ausência física abre um tempo novo: o tempo do testemunho.

“Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda a criatura”

Somos enviados a anunciar a Boa Notícia, não a ser profetas de calamidades.
Somos enviados a praticar a arte de acolher, de acariciar, de curar, de amparar, porque ternura, libertação e abrigo era o que as pessoas sentiam quando se aproximavam de Jesus. O mesmo, esperam encontrar hoje nos seguidores de Jesus.

Como Jesus, tenhamos os olhos sempre levantados para o céu, pisando forte a terra e carregando nos ombros a tarefa que Ele nos deixou…

Meditando para o 7º Domingo de Páscoa do ano B

Catequese 1º ano

Os Discípulos falam de Jesus

Após a Sua ressurreição Jesus apareceu aos discípulos por várias vezes.
Primeiro apareceu a Maria Madalena e pediu-lhe que fosse ter com os seus amigos para anunciar que: Jesus está vivo.
Mais tarde apareceu aos discípulos que se encontravam fechados numa casa, pois estavam cheios de medo e disse-lhes: “A paz esteja convosco! Assim como o Pai me enviou, também Eu vos envio a vós.”
E quando uma vez mais apareceu aos discípulos, fez-lhes o seguinte pedido:

“Ide pelo mundo inteiro e anunciai esta boa notícia a toda a gente”

Que boa notícia é esta? O que é que nós temos de anunciar ao mundo inteiro?
Sim, nós, porque os discípulos do tempo de Jesus já morreram, mas eles não se esqueceram do pedido de Jesus e foram pelo mundo inteiro anunciar que Jesus está vivo, que Jesus é amigo de todos. E é pela boca dos discípulos que nós hoje conhecemos Jesus.
E porque Jesus quer que O conheçam, também nós hoje somos Seus discípulos, e por isso, somos convidados a anunciar que Jesus está vivo, que Jesus é amigo de todos. Mas não somos só nós aqui na catequese, não, não são só os catequistas e os padres que anunciam Jesus. Há por esse mundo fora pessoas, que gostam tanto, mas tanto de Jesus que não se cansam de falar d’Ele, de O dar a conhecer a outras pessoas, a outros povos. A essas pessoas chamamos Missionários, pois têm a missão de dar a conhecer Jesus. Essas pessoas deixam a sua casa, a sua família e o seu país e vão por esse mundo ajudando os que mais precisam. É que anunciar Jesus, dá-Lo a conhecer, não é só falar d’Ele é também dar o Seu testemunho, é Amar a todos como Jesus Amou.
Mas por agora nós não podemos ir por esse mundo fora, por isso na nossa catequese também fomos convidados a dar a conhecer Jesus aos nossos amigos, conhecidos e familiares. E como? Ora bem, da mesma maneira que nós falamos de um amigo de quem gostamos muito e queremos apresentá-lo aos outros nossos amigos, aos nossos pais, aos nossos familiares, pois nós queremos que todos o conheçam também vamos fazer o mesmo com Jesus, com o nosso melhor Amigo.

E, para melhor apresentarmos o Nosso Amigo, esta semana na nossa catequese foi-nos dado uma fotografia de Jesus, para O podermos apresentar à nossa família, aos nossos amigos e aos nossos conhecidos. Só a fotografia não chega!, pois como os meninos disseram e muito bem, é preciso ajudarmos os outros, aqueles que mais precisam, é preciso obedecermos aos nossos pais, aos nossos professores, aos nossos avós, às nossas catequistas, aos funcionários da escola…..é preciso amar os outros.

Jesus quando nos pediu que O anunciássemos, deu-nos a força, a alegria e a coragem que deu aos Discípulos quando disse “A paz esteja convosco”. E é com esta força, com esta alegria e coragem que nós vamos Anunciar Jesus. E esta força, esta coragem, esta alegria chega-nos sempre que rezarmos, que falarmos a Jesus, assim como fizemos na nossa catequese, pedindo e agradecendo o que Ele nos dá.

“Jesus ajuda a minha avó”, “Jesus obrigada por seres meu amigo”; “Jesus ajuda as pessoas”

A oração tem como objetivo reconhecer o amor de Deus, desenvolver a confiança que devemos depositar n’Ele, e sermos agradecidos por tudo que ele fez e faz por nós. “A oração é o caminho mais curto entre o céu e a terra” (Madre Maria Helena Cavalcanti).

As crianças têm o direito de aprenderem a rezar. Os adultos devem educar os pequeninos a exprimirem de forma espontânea os seus sentimentos através de orações de agradecimento, louvor, perdão ou pedido de ajuda. “Brevíssimas orações que as crianças hão de aprender a balbuciar, constituirão o início de um diálogo amoroso com aquele Deus escondido de que elas vão começar em seguida a ouvir a Palavra.” (CT 36).

Permanecei no meu amor …

Jesus ensinou-nos que Deus é Pai e Mãe, e falou-nos do seu Amor …

O nosso Deus é amor …

Não fomos nós que amamos Deus; foi Ele que primeiro nos amou. O amor de Deus por nós existe antes de nós. Cada um pode recusar este amor, mas Deus jamais deixará de nos amar.
Diante deste Deus-Amor, tem sentido acreditar no Amor …
Diante deste Deus-Amor, tem sentido responder ao Amor …
Como a Maria, a cada um de nós Ele diz: «Escolhi-te»
Maria, acolheu incondicionalmente o chamamento de Deus, e o seu fruto foi abundante.

“Senhor Jesus,

Sabemos que ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus amigos. Foi este o sentido único da Tua vida!
 Ajuda-nos a permanecer no Teu amor… Ajuda-nos a guardar os Teus mandamentos…                                
Para que a Tua alegria more em nós!
Ajuda-nos a escolher o Amor. Que ele seja o sentido único da nossa vida.

Maria, Mãe de Jesus, ajuda-nos a dizer: Ámen.”

Meditando para o 6º Domingo de Páscoa do ano B

Catequese 1º ano

...continuação

Dia da Mãe

Este momento culminou com o cântico “Avé Maria” de Gounod, que a Mariana tão bem cantou, acompanhada pelo Luís que tocou órgão. Através da voz da Mariana, elevou-se ao Céu a nossa oração à Mãe de Jesus e Mãe nossa.

Mas há outras formas de expressar o nosso agradecimento e louvor. Foi o que as mães, quiseram partilhar connosco: um momento de dança contemplativa, tendo como orientação o Magnificat. À oração que Maria dirigiu ao Pai do Céu, as mães emprestaram os seus graciosos movimentos para louvar Jesus e Maria. E, através deles também o Pai do Céu. Os filhos ficaram deslumbrados com o desempenho das mães.

Parabéns, mães!                                             

Mas o nosso encontro estava longe de chegar ao fim. No espaço habitual da catequese a festa continuou.

Todos nós sentimos uma devoção forte pela Mãe, que expressámos na oferta singela de uma flor a Maria.

Cada mãe, trazendo pela mão o seu filho, foi junto da imagem de N. Srª. e colocou uma flor, na taça preparada para este momento. Com gestos de amor, o arranjo de flores foi surgindo e o resultado final: um lindo presente a N. Srª., certamente, muito do seu agrado.

O nosso encontro estava a chegar ao fim. Mas, faltava ainda uma coisa muito importante: o presente dos filhos para as mães. Assim, cada menino, com um beijinho, ofereceu o que carinhosamente tinha preparado para a mãe. Espero que as mães tenham gostado. Foi um presente cheio de amor e carinho, dos filhos e das catequistas.

 

E, porque não podemos viver só com o alimento do coração, pois precisamos de algo para encher a “barriguinha”, seguimos para a partilha de um lanche, que as catequistas prepararam.

 No final, cada mãe foi presenteada com uma rosa, e as crianças com uma lambarice

Como ilustração, da manhã intensa que vivemos no nosso centro de catequese, fica o nosso cartaz do Dia da Mãe:

 

“Obrigado a ti, Mulher-Mãe, que te fazes ventre do ser humano na alegria e no sofrimento de uma experiência única que te torna o Sorriso de Deus pela criatura que é dada à luz, que te faz guia dos seus passos,


amparo do seu crescimento, ponto de referência por todo o caminho da vida…”

Da Carta às Mulheres, de João Paulo II

Catequese 1º ano

DIA DA MÃE

O Dia da Mãe, que se festeja no primeiro Domingo de Maio e que antecipamos para Sábado, deu-nos a possibilidade de prepararmos um dia diferente na catequese. E, tocar as mães dos catequizandos, despertando a consciência do que o amor de Deus Pai pode fazer, através das suas vidas.      

Foi com boa disposição que começamos o nosso encontro: as mães “disputaram” entre si a Corrida da Batata. O objetivo era chegar ao fim do percurso transportando a batata numa colher, que estava segura pela boca. Foi um momento de descontração e de convívio, de grande alegria e divertimento para todos.  Já na Capela, o nosso encontro continuou em clima de interioridade e oração. E, começamos por dar as boas vindas a todos, manifestando a nossa alegria por os ter connosco. As mães foram acolhidas com palavras de carinho e com um beijo que cada menino deu à sua mãe.     Neste momento, as mães foram informadas de este tinha sido o primeiro mimo, de muitos outros que tínhamos preparados. As preocupações foram deixadas lá fora e, o coração tinha que se por a jeito, para apreciarem cada um dos passos deste encontro.                                 O segundo mimo já estava pronto para ser revelado: o filme que foi feito com os filhos, onde eles se dirigiam à mãe dizendo o que lhes ia no coração. Foi um momento de alegria, de ternura e carinho. As palavras dos filhos têm o condão de enfeitiçar as mães, por muito simples que elas sejam. As mães olhavam para os filhos com olhos alegres e felizes, cheios de amor. Depois das palavras dos filhos seguiu-se a Palavra de Deus, sempre presente nos nossos encontros de catequese. A passagem do Evangelho de S. Lucas 1, 26-38, sobre a qual refletimos, com a ajuda do Sr. Pe. Garrido do Seminário Pe. Dehon. Partindo de Maria e do seu “Sim” incondicional a Deus, transpondo a Palavra de Deus para os nossos dias, tomamos consciência que Deus conta connosco, como Suas colaboradoras para tornar presente entre os homens o Seu infinito amor pela Humanidade. Nobre Missão, a das mães, também elas cheias da Graça de Deus Pai. Graça que se fez sentir pela bênção que o sacerdote, individualmente, a todas administrou. Continua.....

 

“Permanecei em Mim!”

Quando lemos a comparação que Jesus fez da videira e dos ramos, percebemos logo que a palavra mais forte é esta: "permanecer" unidos ao tronco, "resistir", "aguentar", "firmes".

Permanecer em Cristo, portanto, significa permanecer no Seu Amor, na Sua Lei; significa, talvez, permanecer na Cruz, às vezes, permanecer com Ele na provação. Significa permitir-Lhe que nos ame, que nos faça passar a Sua “seiva”.

Permanecer em Cristo Jesus significa algo de positivo, isto é, permanecer no Seu Amor. No Amor que Ele Tem por nós, e no Amor que nós temos por Ele.

Aqui é representada a mais íntima ligação possível. Bem como a mais provocante inquietação: qual será o resultado nas nossas vidas se permanecermos em Cristo?

 Este ensino tão simples da alegoria da videira transporta uma profundidade de tal forma extraordinária, que mais uma vez aprendemos que à luz da prática de Jesus, a vida pode ter um novo sabor.

 Senhor

Conserva-me no Teu amor, assim como queres que os outros se conservem no meu.

Dá-me um espírito fiel, para que eu possa permanecer em Ti.

 Amém!

Meditando para o 5º Domingo de Páscoa do ano B

 

“ A beleza de Deus nos deslumbrou e dispôs a escutar e a cumprir”

Poderia ser este o ponto de partida para este fim-de-semana em que celebramos a padroeira da nossa Capela: Nossa Senhora da Ponte. De facto, a beleza de Deus revela-se de um modo único em Maria. Com Ela, queremos escutar e cumprir o que ouvimos do nosso Deus, o Bom Pastor.

Já antes do dia principal desta celebração que a Capela revelava a azáfama daqueles momentos especiais. O corrupio das flores, dos vasos, dos paramentos, das alfaias litúrgicas, das arrumações de última hora e o ultimar de preparativos é pronuncio de festa. Festa, em especial, no interior de cada um.
Toda a nossa Fé tem raízes na manhã da Ressurreição de Jesus pois, como nos diz São Paulo, «se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e vã a nossa fé» (1 Cor 15, 14). Assim, e a partir das 16 horas de Sábado, cada ano de catequese apresentou uma estação da Via Lucis. Foi um percorrer juntos os caminhos da Ressurreição, um encontrar face-a-face com o Ressuscitado e escutar a Sua mensagem.

Logo se chegou ao ponto central desta festividade: o encontro real com esse mesmo Senhor no Altar da Eucaristia.

Presidida pelo nosso pároco (o Sr. Padre Vidinha), concelebrada pelo Sr. Padre Garrido e com a presença do Diácono Gomes, celebramos a nossa Fé. Centrando a sua mensagem em Maria (a Divina Pastora, como também é chamada), o nosso pároco fez-nos meditar nas vocações à vida sacerdotal e religiosa (era, também, dia do Bom Pastor) e no dom da Eucaristia para a Igreja. Tal como dizia o sr. Padre Vidinha, “tal como Maria, a Senhora da Ponte, todo o cristão é chamado a ser Ponte para Deus no mundo de hoje”. Os cânticos do nosso Coro Litúrgico, a assembleia de fiéis repleta de várias idades, o número de Acólitos (tantos eram) e a forma como a Capela estava decorada fizeram justiça ao dia que era: celebrávamos a Mãe da Comunidade. E, uma mãe, celebra-se sempre da melhor forma! A Eucaristia terminou com o Ato de Consagração a Nossa Senhora da Ponte. Relembrando os mais frágeis e débeis da Comunidade, pedimos-Lhe que, nestes momentos em que o Homem tem poder de “fazer deste mundo um jardim, ou reduzi-lo a um amontoado de ruínas” as “trevas não prevaleçam sobre a luz” e que “todos os homens descubram Cristo, luz do mundo e único Salvador”.

Finda a Eucaristia, recitou-se o Terço com a ajuda da Legião de Maria, Grupo de Acólitos e Grupo Coral. A forma espontânea como alguns elementos da assembleia pediu que se repetisse a Consagração a Nossa Senhora da Ponte, pode traduzir bem a importância de Maria para esta Comunidade.

Já no Domingo à tarde, esta celebração de Maria continuou. E como cantar é rezar duas vezes, nada melhor do que o Concerto de Coros Litúrgicos.


Partindo da apresentação de duas peças em órgão por uma adolescente que cresceu nesta Comunidade, logo escutamos o nosso Coro Infantil. De facto, e tal como eles cantavam, apetece-nos dizer “Ensinai-nos Pastorinhos a viver na Escola de Maria”. Assistimos à apresentação do Grupo Coral Litúrgico de Santa Maria de Campanhã que ofereceu o seu louvor a Maria pelos tantos peregrinos que já se encontram a caminho de Fátima. De seguida, pudemos escutar o Coro do Seminário do Padre Dehon e, por fim, o Grupo Coral Litúrgico de Nossa Senhora da Ponte. O encontro terminou com todos os coralistas a cantar ao Bom Pastor. E, como de festa se trata, tudo terminou com um lanche partilhado onde todos os filhos de uma mesma Mãe puderam conviver e criar mais Ponte.

Quando toda uma jornada parece estar a terminar e cada um parece estar a voltar ao seu dia-a-dia, sabe bem subir novamente à Capela, olhar para “a Senhora que hoje parece estar no meio de um jardim, o jardim de Maria” e dizer-Lhe: “Ave-Maria, estrela-d’alva, rosto que brilha e nome que salva”!

Luís Gonçalves

"Jesus dá-nos a boa luz"

Catequese 1º ano

Via da Luz

A via da Luz que a catequese da ponte realizou no passado Sábado, dia 28, foi tempo de oração e reflexão para o Tempo da Páscoa que estamos a viver.

Tal como o “Caminho da Cruz”, este ”Caminho da Luz” só tem a ganhar se for celebrado em grupo, em família, em comunidade. E foi isso que, de facto, aconteceu. Uma grande caminhada/celebração festiva da Páscoa.
No Caminho da Luz, revivemos as estações mais significativas do caminho pascal de Cristo; os factos, os encontros e os testemunhos evangélicos acerca do acontecimento central da História da Salvação: a Ressurreição de Jesus.
Esta, adaptada para crianças, constou de sete estações e ficou ao critério de cada ano orientar a respectiva estação conforme preparação prévia.

Ao primeiro ano coube a 1ª estação: A Ressurreição de Jesus

   Jo 20, 1-10  na voz da Mãe Liliana            Meditação na voz da Mãe Adelina

A Ressurreição de Jesus é experiência mais importante que nós, cristãos, vivemos. As personagens desta passagem Bíblica são três: Maria Madalena, Pedro e João. Cada um tem a sua forma diferente de descobrir que Jesus ressuscitou. João deixa-se levar pelo apreço que tem por Jesus e não precisa de outras razões para acreditar. Pedro actua com cautela e expectativa. Maria Madalena deixa-se levar pelo grande afecto que tem por Jesus e acreditar sem hesitar.
A partir da experiencia da Ressurreição os cristãos anunciam que Jesus está vivo no meio da comunidade. Enchem-se de esperança, de alegria, de amor, de coragem e proclamam ao mundo esta boa notícia. Jesus está vivo.

À medida que a meditação foi sendo feita, os restantes pais e filhos foram levantando os lençóis e descobrindo que a ESPERANÇA, a CORAGEM, a ALEGRIA e o AMOR são sentimentos que brotam de quem, como nós, acredita que

JESUS  ESTÁ  VIVO

Numa cidadezinha bem pertinho daqui vivia uma família muito bonita. O pai era trabalhador honesto, a mãe sempre servia na igreja e as crianças eram maravilhosas. Mas tinha um filho, o Joãozinho, que não acreditava em nada. Tudo que lhe contavam ele dizia: “só acredito vendo!” Sua irmã dizia-lhe muitas coisas e ele sempre repetia: “só acredito vendo”. A mesma coisa acontecia com os irmãos. No final do ano o pai muito amoroso prometeu que daria uma bicicleta ao filho que lhe trouxesse uma nota máxima da escola. As crianças então esforçaram-se, estudaram bastante e aguardaram o resultado das provas. No dia em que receberam o teste saíram a correr para casa para mostrar ao pai. O Joãozinho encheu o peito e foi para casa, orgulhoso, carregando a prova com nota máxima nas mãos, mas, no caminho e sem perceber como, tropeçou e caiu. A prova saiu das suas mãos e o vento encarregou-se de levá-la para longe. O menino ficou desesperado pois queria ganhar a sua bicicleta. Vendo que não tinha jeito ele pensou: “meu pai é um homem bom e de fé vai acreditar em mim”. Quando chegou a casa os irmãos já haviam entregado as provas ao pai e ele aproximou-se com os olhos vermelhos. O pai perguntou: “não conseguiste meu filho, por isso esta a chorar?” O menino começou a contar ao pai o ocorrido. Os irmãos, que ouviam atentos, exclamaram numa só voz: “só acreditamos vendo!” O menino entristeceu-se pois ele sabia que era verdade. O pai chamou-o, olhou-o nos seus olhos e perguntou: “eu preciso ver para acreditar que meu filho amado está a dizer a verdade?” O menino com lágrimas nos olhos disse: “não pai, estou a dizer a verdade, podes acreditar em mim”. O pai abraçou-o e, depois do abraço, disse-lhe: “meu filho nem sempre é preciso ver para crer, isso é ter fé”.