Capela de Nossa Senhora da Ponte – Festividade em honra da Padroeira 2014

Saudação a Nossa Senhora da Ponte

Senhora da Ponte, Senhora Mãe da verdadeira Ponte, Senhora das nossas pontes, protege as nossas travessias. Tantas são as pontes atravessadas pelos Teus filhos de hoje. Pontes de noite à Luz do Dia, pontes de desespero, Maria! Abençoa, Mãe, aqueles que atravessam pontes duras de passar, agitadas pelos ventos de um mundo revolto.

Mãe, olha os que atravessam a ponte de infâncias conturbadas e distorcidas. A ponte de semanas divididas e mal amadas.

Mãe, olha os jovens que, tantas vezes, atravessam a ponte que leva à marginalidade. A ponte que leva a outras paragens que não o Teu Filho. A ponte que distorce e desumaniza ao longo da travessia e desfigura o Homem que há em nós.

Pedimos-Te, Mãe, pelos que são obrigados a atravessar a ponte do desemprego, empurrados para uma margem que alguns ainda desconhecem. Os que atravessam a ponte da fome, das condições indignas de viver, pelos que atravessam a ponte da injustiça, a ponte de uma emigração forçada. A ponte de famílias traídas e destruídas. A ponte que tira do redor da mesa, do redor da lareira de cada casa.

Pedimos-Te, Mãe, pelos que atravessam a ponte da solidão, do desaconchego, do esquecimento. A ponte da doença, da fragilidade e do abandono. A ponte derradeira que tantos têm de atravessar entregues a si mesmos.

Vê, Mãe, a Igreja de Teu Filho que atravessa tantas pontes. Olha com especial carinho tantos e tantos irmãos nossos que atravessam a ponte do martírio, do martírio branco. Do testemunho lento e silencioso, do testemunho perante os gritos das armas. A ponte do pecado que se dissemina e que fere o todo, a ponte do autorreferenciar-se.

Vê, Mãe, os que iniciam ou já caminham na travessia da ponte do ateísmo ou agnosticismo, da indiferença ou desunião. Pontes que afastam e dividem.

Cuida também, Mãe, daqueles que empreendem pelo caminho da Santidade. Não se percam aqueles que atravessam a ponte íngreme e estreita para o Alto. Não lhes falte o Teu manto que protege das agruras tempestuosas que tentam ao desânimo e facilitismo. Não deixes que se apague a chama da Fé naqueles que nos caminhos da vida são luzeiros para o Caminho, Verdade e Vida.

Faz-nos reconhecer como única ponte verdadeira aquela que leva ao Teu Filho. Faz-nos perceber a meta do nosso existir. Faz com que vejamos o Senhor Ressuscitado que nos acena na outra margem e para lá nos chama. Sê para nós ponte segura, Senhora da Ponte, Senhora das nossas pontes. A Ti consagramos as pontes que atravessamos, que o mundo atravessa. Seja a ponte que é a nossa vida uma ponte para essa vida na Trindade.

Fica também Tu connosco, Senhora da Ponte. É tarde e anoitece muito nos nossos dias de hoje. 

No mundo que vivemos todos os dias, somos confrontados com uma realidade calculista em que os valores de fé são substituídos pelas tarefas do quotidiano de cada família, remetendo Cristo ressuscitado á indiferença.
Todavia, as fontes de fé, como a Palavra e a oração, levam-nos ao encontro de Jesus que nos irradia encanto e nos enche de felicidade e de esperança, como experimentaram os discípulos no Cenáculo aquando do encontro com Ele. Para que não tenhamos o desencanto de Tomé, não nos podemos distrair, evitando as dificuldades e desorientações que o mundo nos coloca, mas temos que ter sempre presente que serão bem-aventurados aqueles que acreditam mesmo sem ver.
Acreditar, para um cristão, é acolher com todo o seu ser e com toda a sua existência Cristo ressuscitado.

A - Obrigada Jesus porque estás sempre connosco e nos ajudas a viver diariamente uma fé confiante e cheia de esperança que nos transforma em pessoas capazes de AMAR até ao fim, ao teu jeito.

L- obrigada Jesus pela LIBERDADE que nos dás de te reconhecermos.

E – obrigado Jesus porque nos ajudas a ENTENDER a Tua presença no meio de nós

L - obrigada Jesus pelos LAÇOS de amor que connosco criaste possibilitando o caminho de fé que estamos a fazer

U - obrigada Jesus pela UNIDADE dos cristãos que, mesmo sem verem nem tocar, acreditam em Ti como o único capaz de preencher a vida

I – abrigada Jesus pela IGREJA que somos e por esta comunidade que se reúne á volta da mesa eucaristia para te agradecer o pão partido em comunhão, sinal real da Tua presença invisível.

A - Obrigada Jesus pela ALEGRIA de sentirmos a Tua ressurreição e percebermos nela a possibilidade de ressurgimos para uma vida nova.

Como o Apóstolo Tomé te pedimos, Aumenta a nossa fé.

Acção de Graças - 3º ano

Encontrar Jesus na comunidade

A comunidade cristã gira em torno de Jesus, constrói-se à volta de Jesus e é d’Ele que recebe vida, amor e paz. Sem Jesus, estaremos secos e estéreis, incapazes de encontrar a vida em plenitude; sem Ele, seremos um rebanho de gente assustada, incapaz de enfrentar o mundo e de ter uma atitude construtiva e transformadora; sem Ele, estaremos divididos, em conflito, e não seremos uma comunidade de irmãos.
A comunidade tem de ser o lugar onde fazemos verdadeiramente a experiência do encontro com Jesus ressuscitado. É nos gestos de amor, de partilha, de serviço, de encontro, de fraternidade, que encontramos Jesus vivo, a transformar e a renovar o mundo.
Não é em experiências pessoais, íntimas, fechadas e egoístas que encontramos Jesus ressuscitado; mas encontramo-l’O no diálogo comunitário, na Palavra partilhada, no pão repartido, no amor que une os irmãos em comunidade de vida.


Senhor Jesus
Que a Tua paz esteja sempre connosco. Sopra o Teu Espírito, que Ele guie a nossa fé e que nós possamos confessar-Te: Meu Senhor e meu Deus.


Meditando para o 2º Domingo de Páscoa do ano A

" A Tua Páscoa"

Senhor,

estamos a celebrar a tua Páscoa
e a tua Palavra fala-nos da morte que sofreste
como consequência do teu projecto de salvação da humanidade:
por amor Te fizeste homem
por amor entregaste a tua vida na cruz
e o amor venceu
a morte foi vencida
a tua Páscoa fala-nos de vitória
da vitória do amor, da graça, da Vida!
E a tua Palavra diz-nos também
que hoje continuas a fazer caminho connosco
a entrar nas nossas casas
e a repartir o Pão!
E feliz daquele que descobre a tua presença
na Eucaristia celebrada
anunciada
adorada
comungada!
Alimentados pela tua Palavra e o teu Pão
saibamos também nós hoje
ser instrumentos de amor e Vida
mensageiros da tua morte e ressurreição!


Manuel Santos

"O Dia que por nós o Senhor fez"

A festa da Páscoa constitui o centro litúrgico da vida da Igreja. Desde o seu início que os cristãos celebram a obra redentora de Jesus Cristo, fundamento da sua própria existência como comunidade dos crentes regenerados pelas águas do batismo. Quando se faz a experiência da presença de Jesus ressuscitado

e se recria a vida a partir de dentro, é impossível calar o anúncio vigoroso deste acontecimento.

Mas como encontrar a presença de Cristo ressuscitado nos dias de hoje? Como se podem ler os sinais que anunciam a vida de Deus entre nós?

Senhor, encontramos-Te vivo na Tua Palavra que nos transforma e se nos oferece nos Sacramentos.

Senhor, descobrimos-Te vivo e sempre atraente, sobretudo na Eucaristia e no Mandamento Novo do Amor que nos leva ao Teu encontro em cada ser humano, em cada irmão.

Nesta Páscoa, proclamamos a alegria que nos vem da Fé e o jubiloso anúncio da Beleza expressa na paz de todos os que enxugam as Tuas lágrimas no rosto de quem sofre.

Santa Páscoa! Aleluia, porque hoje é o Dia que por nós o Senhor fez!

Padre Senra Coelho

Amigos,
Hoje, não resisti a partilhar convosco um pouco da minha fé.

Ontem, na celebração da Eucaristia das 17h30 na Capela de Nª Sª da Ponte – Paróquia de Rio Tinto, a minha alma estava feliz ao ver a assembleia repleta, as dezenas de crianças da catequese que pareciam andorinhas irrequietas de volta dos seus pais, avós, catequistas, muitos e jovens acólitos, um coro empenhado, e um sacerdote com o dom da palavra.

Todos contribuíram para que neste Domingo de Ramos a mensagem de Deus que se fez homem e partilhou a nossa humanidade deixando-se morrer para que o egoísmo e o pecado fossem vencidos, consubstanciando-se na proposta que Jesus nos faz de doação da vida por amor, ecoasse de forma mais intensa dentro de mim.

Saudações em Cristo Ressuscitado.

Manuel Luis

Catequese 2º ano

O nosso compromisso para a semana que passou, lembram-se (?), era estarmos presentes na Eucaristia de Ramos para aclamarmos Jesus, nosso Rei, que queremos seguir e servir.

Lá estávamos com os nossos ramos erguidos, para serem benzidos. 

Com esses ramos, os meninos receberam a procissão de entrada, fazendo memória do que aconteceu a Jesus, na sua entrada triunfal em Jerusalém, pela altura da Páscoa.

Naquele tempo, todos O aclamaram e O seguiram. Mas, momentos mais tarde abandonaram Jesus, deixando-O só com o seu sofrimento. Apenas alguns, muito poucos, se mantiveram fieis a Jesus. 

Nós, porém, permanecemos até ao fim nesta celebração, contemplando a paixão e morte de Jesus, momento supremo de uma vida feita dom e serviço, a fim de libertar os homens de tudo aquilo que os faz sofrer. Na cruz, revela-se o amor de Deus – esse amor que não guarda nada para si, mas que se faz dom total.
A cruz também foi nossa companheira na caminhada desta quaresma. Ao longo de cinco semanas da Quaresma, fomos colando na nossa cruz os compromissos assumidos e, como nos fomos sentindo nesta caminhada. Por isso, neste dia levamos à presença do Senhor o símbolo de caminhada de cada família, ao mesmo tempo que era feita uma pequena oração:

“Senhor Jesus,
Trazemos ao Teu altar a caminhada de Quaresma que estamos a fazer.
Aceita os propósitos que fizemos e as nossas falhas também.

Faz da nossa fraqueza a Tua força, para a construção de um mundo melhor.”

No final da celebração, reunimos numa salinha para nos despedirmos uns dos outros, desejando uma Santa e feliz Páscoa.

Os meninos tinham uma surpresa à sua espera: uma “ovelhinha” com amêndoas e ovinhos de chocolate… e, uma bela mensagem, que devemos ter sempre presente em toda a nossa vida ….

Boas férias com Jesus Ressuscitado e…. Até dia 26!

Catequese 3º ano

Desta vez fomos nós os convidados por Jesus para cearmos com Ele na ceia do cordeiro.

Ao jeito da última ceia, estivemos nós, os seus amigos do 3º ano, reunidos em torno de uma mesa, comendo, convivendo

e escutando Jesus que nos falou.

O ambiente criado logo nos projectou para o tempo de Jesus. Este Jesus que, como Judeu que era, celebrava a Páscoa Judaica, lembrando e festejando a Libertação do povo judeu comendo cordeiro, ervas amargas e pão ázimo. Pouco tempo antes de morrer, Jesus celebrou, com os seus amigos uma nova Páscoa, a Páscoa da libertação da morte para a vida. Os seus amigos ainda não estavam capazes de entender a dimensão desta ceia mas Jesus sabia que a sua hora estava próxima e quis partilhar, mais uma vez, com os seus amigos, a vida e o amor que durante toda a sua vida foi doando e que atingiria o limite na cruz.

No gesto do partir do pão e do vinho repartido Jesus quis dizer o tamanho do Seu amor por nós. Quis dizer que por nós ele era, como foi, capaz de morrer. Ele quis dizer que o seu amor não teria fim com a morte, e que poderíamos beber deste amor sempre que em memória dele nos juntássemos á volta da mesa Eucarística.

Viver a Eucaristia, é isto mesmo, sentir que Jesus está connosco e, mais uma vez, nos dá a sua vida e o seu amor para vivermos e amarmos como Ele amou e viveu. Por isso o dia da 1ª Comunhão será maravilhoso porque os meninos e meninas irão receber este amor e esta vida capaz de fazer de cada um, uma pessoa mais capaz de viver como Jesus viveu. E quando as forças nos faltarem poderemos sempre ir à fonte, a Eucaristia, e beber… beber e levar para saciar quem de amor tem sede.

No partir e repartir do pão 

e do vinho 

que fizemos experimentamos a cumplicidade partilhada de quem está com Jesus. Foi muito bonito ver e sentir, que, com Jesus, somos UMA família que partilha o pão, o vinho, a alegria, a experiência, as dificuldades, a disponibilidade, enfim, tudo aquilo que, ali, naquela ceia, partilhamos.

A nossa ceia do cordeiro ajudou-nos a fortalecer os laços de amizade que fomos criando entre nós e Jesus, ajudou-nos a entender a Eucaristia como lugar de encontro com Jesus e com pessoas que partilham a mesma fé.

Partilhamos da intimidade com Jesus e sentimos como é bom estar com Ele, como é bom partilharmos uns com os outros, como é bom escutá-lo.

É evidente que não poderíamos deixar de agradecer o encontro que com Ele vivemos e por isso, em família, rezamos o Hino de Louvor a Deus 136, um salmo aberto a que juntamos os louvores individuais de quem quis partilhar.

Obrigada Senhor pelo encontro que vivemos

Porque o seu amor é eterno!

Boa semana  J

Hossana ao Filho de David

“Jesus entra em Jerusalém. A multidão dos discípulos acompanha-O em festa, os mantos são estendidos diante d’Ele, fala-se dos prodígios que realizou, ergue-se um grito de louvor: «Bendito seja o Rei que vem em nome do Senhor! Paz no céu e glória nas alturas!». Multidão, festa, louvor, bênção, paz: respira-se um clima de alegria. Jesus despertou tantas esperanças no coração, especialmente das pessoas humildes, simples, pobres, abandonadas, pessoas que não contam aos olhos do mundo”.

Viver a Semana Santa seguindo Jesus quer dizer aprender a sairmos de nós mesmos para ir ao encontro dos outros, para ir às periferias da existência, sermos os primeiros a ir ao encontro dos nossos irmãos e irmãs, sobretudo dos mais distantes, de quantos estão esquecidos, dos que têm mais necessidade de compreensão, conforto e ajuda. Há muita necessidade de levar a presença viva de Jesus misericordioso e rico de amor!” (Papa Francisco)

“Senhor, ao entrares em Jerusalém, foste aclamado pelo povo como rei e Messias vitorioso, mas Tu só pretendias dar a tua vida para salvação da humanidade.

Senhor, ensina-nos a ser pacíficos. Que as nossas mãos defendam a vida e os nossos lábios proclamem a paz. Desperta em nós a vontade de ir ao encontro dos outros para sermos sinal da tua presença.”


Meditando para o Domingo de ramos do ano A

“Recomeça"


Vai adiantado o tempo da Quaresma,
E eu continuo ainda aqui parado
Nesta página em branco da calçada.
Sei bem que foste tu que me puseste em movimento,
Que teceste o meu ser,
Que me deste a vida e de comer,
Que me acolheste e me acolhes sempre em tua casa.
Como é que estou aqui parado nesta berma da estrada,
Pensando que fui eu que me pus no ser,
Que sou dono de mim,
Que esta vida é minha,
Minha é esta casa, este pedaço de pão,
E até este coração?
Não fiques aí parado, meu irmão.
Ergue-te e vai pelos nós do vento,
Chegarás por certo à pátria do Espírito,
Submisso ao sopro obsessivo do silêncio.
Olha com mais atenção:
Uma tarde será, será uma manhã!
Recomeça!
Conquista o espaço
Onde a palavra cresça
Longe do ruído das palavras!


António Couto

Catequese 2º ano

Todos os meninos sabem que, se vimos à catequese, é por Jesus. É Jesus que nos chama e nos convida a fazer caminho com Ele, porque Ele quer fazer caminho connosco. Nesta catequese fizemos um caminho muito especial com Jesus: subimos com Ele à montanha onde Ele deu a Sua vida por todos nós.

Nestas últimas catequeses Jesus ensinou-nos a rezar o Pai Nosso. Aprendemos tão bem que já não é preciso tê-la no placard para a rezar, pois ela está gravada no coração de cada um. Agora, Jesus pede-nos que a rezemos e que orientemos a nossa vida de acordo com o que rezamos. Foi isso que Jesus fez!

Jesus era muito bom: veio anunciar o Reino de Deus, fez coisas maravilhosas. Mas começaram a aparecer pessoas que queriam mal a Jesus. E até procuravam maneira de o prender para o matarem. E Jesus sabia disso: sabia que iriam prendê-lo e matá-lo. Mas Ele não tinha medo e não deixou de falar de Deus, de ensinar as pessoas e de fazer o bem, sobretudo aos mais necessitados.

Na altura da Páscoa, Jesus foi a Jerusalém. Comeu com os seus discípulos. Jesus sabia que seria a última vez que comia com eles. Por isso, já noite dentro, quando acabaram a refeição, Jesus retirou-se, acompanhado dos discípulos, para um jardim, que se chama “Jardim das Oliveiras”. E aí começou a sentir-se muito triste … e, quase, quase sentiu vontade de fugir.

Mas, se fugisse, como é que Ele fazia a vontade de Deus? Para vencer aquele medo, Jesus começou a rezar.

“Jesus pôs-se de joelhos e começou a rezar, dizendo:

«Pai, se quiseres, afasta de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, mas a tua».

 “Seja feita a vossa vontade assim na terra como no Céu.”

A seguir Jesus foi mesmo preso. Foi condenado à morte, pregado numa cruz. E quando estava na cruz ainda gozaram com Ele, dizendo-lhe palavras feias e desafiadoras. E sabem como reagiu Jesus? Foi de novo, com uma oração a Deus Pai. 

“Jesus dizia:

«Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem».

“Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.”

Depois de Ele pedir perdão para os que lhe faziam mal, ainda troçavam mais dele. E Jesus ia perdendo as forças, cada vez mais. Mas ainda foi capaz de fazer outra oração. Foi a última e das mais bonitas. 

“Dando um forte grito, Jesus exclamou:

«Pai, nas tuas mãos entrego o meu espírito».

Lembram-se de Jesus nos ter ensinado umas palavras muito parecidas?

Mas há uma diferença. Ele não precisa de pedir perdão para os seus pecados, porque nunca tinha feito nenhum. Mas pede perdão para aqueles que o estavam a ofender. Será que Ele também está a pedir perdão para os nossos pecados, as nossas maldades? Nós não estávamos lá a ofendê-lo. Mas, às vezes, fazemos algumas maldades: esquecemo-nos de rezar, ofendemos os outros, temos muita dificuldade em perdoar, desobedecemos…

Hoje, Jesus mostrou-nos que amar a Deus Pai é mais do que uma oração. É a vida feita oração. Jesus trouxe a oração do Pai Nosso para a sua vida e viveu-a até ao fim da sua vida, entregando-se por amor. Mesmo por amor daqueles que lhe queriam mal e o tinham crucificado.

Nos momentos difíceis, Jesus fez a vontade do Pai e foi buscar forças na oração; nos momentos mais difíceis, Jesus reza ao Pai. Pela oração, Jesus oferece a sua vida a Deus Pai.

Unidos a Jesus,

 pela oração,

na oferta da vida a Deus Pai.

Já sabemos que não basta rezar, pois Jesus pede acções. O nosso compromisso será estarmos todos presentes na Eucaristia de Ramos para aclamarmos que Jesus é o nosso Rei, que queremos seguir e servir.

Boa semana com Jesus e … até sábado!

Catequese 3º ano

O trimeste está a acabar e com ele a nossa preparação para o grande dia em que iremos comungar pela primeira vez. As catequeses anteriores, referentes à Eucaristia, ajudaram-nos a perceber este Sacramento como momento privilegiado de encontro com Jesus.

Esta semana, em forma de filme, revemos os gestos, as orações e a simbologia dos principais momentos da Eucaristia.

Depois, foi tempo de prepararmos a próxima catequese que, constará de um jantar em família. Este jantar terá contornos diferentes do último que tivemos, a começar pelo tema “A ceia do cordeiro”. Para além do jantar, da partilha e do convívio, muitas são as surpresas que nos esperam… aguardemos!

Boa semana J

Catequese 2º e 3º ano

Caminhada Quaresmal

Jesus não veio para alterar a vida natural das pessoas. Nós, como as plantas por exemplo, nascemos, crescemos e um dia havemos de murchar como elas. Um dia havemos de morrer. Esta é a ordem natural da vida, que Jesus não veio alterar. No entanto, para aqueles que são amigos de Jesus, que querem viver de acordo com os seus ensinamentos, que são amigos de Deus Pai e de todos, para esses Jesus vem dizer que não morrerão porque viverão para sempre em Deus.

Para que isso aconteça temos de estar atentos aos outros, ter vontade de os ajudar sem segundas intensões. 

Lázaro vem para fora..

Dos Evangelistas, quem ultimamente nos tem alimentado a vida e a esperança é São João, para quem a Ressurreição de Lázaro é ocasião privilegiada para a proclamação da vitória de Jesus sobre a morte e a Sua glorificação pelo Pai (Jo 11, 4).

Apesar da amizade de Jesus, Lázaro não foi poupado à experiência limite da morte, nem as suas irmãs ao desconforto da dor pela perda do irmão; é que a doença, o sofrimento e a própria morte não são para Jesus sinal da ausência de Deus, nem que Deus desistiu e deixou de amar, antes ocasião para manifestar solidariedade com todo o sofrimento humano vivido por todos os Lázaros mortos e atados, por todas as Martas com pouca fé e de horizontes de esperança reduzidos e de todas as Marias nostálgicas e deprimidas. Ao visitar esta família e ressuscitar Lázaro, Jesus quer recordar a Marta que Deus tem sempre a última palavra na nossa vida e na vida da humanidade, quer dizer a Maria que os problemas do dia-a-dia não se resolvem fechando-nos em casa em lamentação sentida ainda que compreensível; quer-nos dizer a todos que Deus ama infinitamente mas, apesar disso, não deixamos de ser mortais e continuamos a estar sujeitos aos contratempos da natureza humana, ainda que alicerçados na certeza de que também nós havemos de triunfar da morte.

Senhor Jesus
Ajuda-me a morrer cada dia ao egoísmo para que nasça em mim, nesta Quaresma, um homem novo.


Meditando para o 5º Domingo da Quaresma do ano A - Pe. Fausto in diálogo 1287 

Catequese 5º ano

Mais uma catequese e mais uma nova experiência do amor de Deus por todos nós...

Nesta semana, falamos sobre a Madre Teresa de Calcutá. Uma das grandes mulheres que tudo deixou pelo chamamento que recebeu de Deus. Esta que foi simples entre os mais necessitados e que tudo abandonou, sempre com um sorriso na cara, para levar Deus aos outros.

Madre Teresa foi uma LUZ no mundo e fê-lo "nascer de novo", pelo menos para todos os que conviveram com ela, e para nós que nos inspiramos na sua força, na sua generosidade, no seu amor e na sua dedicação ao próximo.

Obrigado Senhor Deus, por nos apresentares mais uma grande testemunha tua.

Catequese 5º ano

O Dia do Pai já passou, mas todos os dias são bons para festejar o que sentimos pelos nossos Pais. Pelo que, os meninos e meninas do 5º ano não o deixaram passar em branco.

No dia 22 de Março, juntamo-nos com o grupo da Vera e da Ana Paula, na sala delas, em Rio Tinto. Juntos celebramos este grande dia e o grande amor que todos sentimos pelos nossos Papás  : )

Assim, fizemos uma catequese interactiva, com a presença dos Pais. Houve jogos, conversas sérias e claro um bolinho para os nossos Heróis. Partilharam-se experiências únicas do que é ser pai e do que é ser filho/a.

A magia de Deus esteve connosco e agora compartilhá-mo-la convosco  ; )

Um mega beijinho de nós, filhos, para vós pais, os nossos Heróis, os nossos Pais queridos  : )

Catequese 3º ano

Na Eucaristia escutamos a Palavra de Deus. A Palavra de Deus na Eucaristia é lida do ambão pelos leitores, a primeira leitura é tirada do antigo testamento, a 2º leitura é tirada do novo testamento e o salmo que pode ser cantado ou declamado, e pelo Sr. Padre que Lê o Evangelho do dia.

A Palavra de Deus é muito importante para nós. É através da Sua palavra que aprendemos a conhecer Jesus e é, também, através da Sua Palavra que Ele nos fala. É tão importante a Palavra de Deus que o S. Padre, na homilia, A explica muito bem para A podermos acolher no nosso coração.

Hoje, na catequese Jesus disse-nos que a Sua palavra é como a semente lançada em terreno bom. 

Neste terreno bom a semente dá muitos frutos.
O terreno bom é o nosso coração. Ele é um bom terreno quando acolhemos a Palavra de Deus e a fazemos dar frutos. Os frutos são as coisas boas que somos capazes de fazer na escola, em casa, na rua, no prédio, no Atl, etc.

Algumas pessoas não querem escutar Jesus, outras têm vergonha de ser amigas de Jesus e não tem forças para o escutar, outras ainda, tem o coração de pedra, não deixam o bem entrar, mas nós, que já conhecemos Jesus e sabemos que ele quer o nosso bem, queremos escuta-lo com o coração e fazemos um esforço por fazer com que a sua Palavra se traduza em gestos bons. Demos frutos quando juntamos aqueles cabazes de comida para os mais necessitados ou quando visitamos o Paulo. Damos frutos bons quando procuramos estar atentos na catequese e na Eucaristia. Damos bons frutos quando rezamos ou quando ajudamos os pais, estudamos e brincamos com alegria e na amizade com Jesus e com os outros.

Para nos lembrarmos da importância de estarmos sempre atentos à Palavra de Deus para que esta dê muitos frutos em nós, levamos para casa, sementes de trigo para semearmos. O processo de germinação e crescimento significará também o nosso processo de preparação para a 1ª comunhão.


Boa semana com o amigo Jesus J

Catequese 2º e 3º ano

Caminhada Quaresmal

Jesus leva-nos a superar um tipo de cegueira que não nos deixa agir corretamente. Mas para agirmos correctamente precisamos, antes de mais, de reconhecer que não vemos bem. Por preguiça, comodismo, desmazelo, distracção, muitas vezes não agimos de acordo com aquilo que aprendemos de Jesus: ajudar o próximo, os conhecidos e os desconhecidos.

Precisamos da luz de Cristo para poder julgar e agir de modo mais coerente. Ele mostrou-nos o valor de cada pessoa, de cada irmão, principalmente o pequenino, o mais necessitado e indefeso, também, quem somos e o que Deus quer de nós. Ele é a luz que devemos seguir e da qual devemos deixar-nos guiar, para que tenhamos critérios mais claros para tomarmos decisões para avaliar as pessoas e as coisas, para agirmos em função do bem, da justiça, da paz, da fraternidade, enfim, de todos os valores profundos da vida, que libertam e não escravizam o ser humano.