Todos os meninos
sabem que, se vimos à catequese, é por Jesus. É Jesus que nos chama e nos
convida a fazer caminho com Ele, porque Ele quer fazer caminho connosco. Nesta
catequese fizemos um caminho muito especial com Jesus: subimos com Ele à
montanha onde Ele deu a Sua vida por todos nós.
Nestas últimas
catequeses Jesus ensinou-nos a rezar o Pai Nosso. Aprendemos tão bem que já não
é preciso tê-la no placard para a rezar, pois ela está gravada no coração de
cada um. Agora, Jesus pede-nos que a rezemos e que orientemos a nossa vida de
acordo com o que rezamos. Foi isso que Jesus fez!
Jesus era muito
bom: veio anunciar o Reino de Deus, fez coisas maravilhosas. Mas começaram a
aparecer pessoas que queriam mal a Jesus. E até procuravam maneira de o prender
para o matarem. E Jesus sabia disso: sabia que iriam prendê-lo e matá-lo. Mas
Ele não tinha medo e não deixou de falar de Deus, de ensinar as pessoas e de
fazer o bem, sobretudo aos mais necessitados.
Na altura da Páscoa,
Jesus foi a Jerusalém. Comeu com os seus discípulos. Jesus sabia que seria a
última vez que comia com eles. Por isso, já noite dentro, quando acabaram a
refeição, Jesus retirou-se, acompanhado dos discípulos, para um jardim, que se
chama “Jardim das Oliveiras”. E aí começou a sentir-se muito triste … e, quase,
quase sentiu vontade de fugir.
Mas, se fugisse,
como é que Ele fazia a vontade de Deus? Para vencer aquele medo, Jesus começou
a rezar.
“Jesus
pôs-se de joelhos e começou a rezar, dizendo:
«Pai, se
quiseres, afasta de mim este cálice; contudo, não se faça a minha vontade, mas
a tua».
“Seja
feita a vossa vontade assim na terra como no Céu.”
A seguir Jesus foi
mesmo preso. Foi condenado à morte, pregado numa cruz. E quando estava na cruz
ainda gozaram com Ele, dizendo-lhe palavras feias e desafiadoras. E sabem como
reagiu Jesus? Foi de novo, com uma oração a Deus Pai.
“Jesus
dizia:
«Pai,
perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem».
“Perdoai-nos
as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido.”
Depois de Ele pedir perdão para os que lhe faziam mal, ainda troçavam mais dele. E Jesus ia perdendo as forças, cada vez mais. Mas ainda foi capaz de fazer outra oração. Foi a última e das mais bonitas.
“Dando um
forte grito, Jesus exclamou:
«Pai, nas
tuas mãos entrego o meu espírito».
Lembram-se de Jesus
nos ter ensinado umas palavras muito parecidas?
Mas há uma
diferença. Ele não precisa de pedir perdão para os seus pecados, porque nunca
tinha feito nenhum. Mas pede perdão para aqueles que o estavam a ofender. Será
que Ele também está a pedir perdão para os nossos pecados, as nossas maldades?
Nós não estávamos lá a ofendê-lo. Mas, às vezes, fazemos algumas maldades:
esquecemo-nos de rezar, ofendemos os outros, temos muita dificuldade em
perdoar, desobedecemos…
Hoje, Jesus
mostrou-nos que amar a Deus Pai é mais do que uma oração. É a vida feita
oração. Jesus trouxe a oração do Pai Nosso para a sua vida e viveu-a até ao fim
da sua vida, entregando-se por amor. Mesmo por amor daqueles que lhe queriam
mal e o tinham crucificado.
Nos momentos
difíceis, Jesus fez a vontade do Pai e foi buscar forças na oração; nos
momentos mais difíceis, Jesus reza ao Pai. Pela oração, Jesus oferece a sua
vida a Deus Pai.
Unidos a Jesus,
pela oração,
na oferta da vida a Deus Pai.
Já sabemos que não
basta rezar, pois Jesus pede acções. O nosso compromisso será estarmos todos
presentes na Eucaristia de Ramos para aclamarmos que Jesus é o nosso Rei, que
queremos seguir e servir.
Boa semana com
Jesus e … até sábado!
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