quarta-feira, 17 de outubro de 2012




continua....








Para nós, portanto, ter Fé é acreditar nesse Jesus e nas suas propostas… É querer ouvir Jesus, aderir àquilo que Ele nos propõe, assumir esse jeito de viver que Ele nos veio ensinar… E Jesus deixou indicações muito concretas: “amai-vos uns aos outros como eu vos amei”; “se encontrardes alguém caído na berma da estrada, parai e cuidai desse vosso irmão ou dessa vossa irmã”; “estai sempre disponíveis para servir e ajudar, especialmente os pequenos, os pobres, aqueles a quem ninguém ama e ninguém quer”; “lutai contra as injustiças e a opressão, procurai eliminar do meio de vós tudo aquilo que destrói a vida e a esperança dos homens e das mulheres”…
A Fé vive-se, pois, em gestos concretos… Tiago, um discípulo de Jesus que tinha percebido o contexto e o alcance da Fé, dizia no final do séc. I: “A Fé, se não tiver obras, está completamente morta” (Tg 2,17). E Tiago tinha razão: a Fé, sem gestos concretos de amor, de serviço, de acolhimento, de partilha, de perdão, é algo sem conteúdo e sem sentido. Podemos dizer que confiamos em Deus, que Ele é importante para nós, se não levamos a sério aquilo que Ele nos ensina e pede através do seu filho Jesus?
Vivemos tempos difíceis. Em parte, a situação do nosso mundo resulta do facto de termos atirado Deus para fora da nossa história e da nossa vida… Deus deixou de nos interessar, as suas propostas deixaram de contar… Sem Deus, construímos um mundo em bases de egoísmo, de exploração dos mais fracos, de ambição desmedida, de ganância, de injustiça… Ainda seremos capazes de dar a volta a esta situação?
Claro que sim… Mas precisamos de voltar de novo o nosso rosto e o nosso coração para Deus… Precisamos de olhar para Jesus e de aprender com Ele a viver, a amar, a partilhar, a servir… O Ano da Fé poderá ser uma oportunidade de ouro para tomarmos consciência da presença de Deus e para o colocarmos, de novo no centro das nossas vidas.
É este o caminho que queremos fazer neste ano, com as nossas crianças, com os nossos jovens, com o conjunto da nossa comunidade cristã, e com toda essa grande família que, em qualquer lugar da terra, se reúne à volta de Jesus.





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