O
Ano da Fé na Diocese do Porto
O que o Santo Padre
Bento XVI nos propõe, para celebrarmos o Ano da Fé (de 11 de Outubro de 2012 a
24 de Novembro de 2013), é da maior pertinência e oportunidade: a 11 de Outubro
comemoram-se os cinquenta anos da abertura do Concílio Vaticano II (entre 1962 e
1965, nos pontificados de João XXIII e Paulo VI), que foi um acontecimento
determinante da vida da Igreja, hoje como de então.
Nela se refletiram,
ultimaram e publicaram importantes documentos – constituições, decretos e
declarações – que marcaram a vida eclesial do último meio século, tanto
internamente como na relação com o mundo.
João XXIII propõem um
pensamento mais profundo e alargado sobre o Cristianismo autêntico, e as ações
a serem tomadas nos dias que vivemos.
Na sequência do
Concílio sistematizaram-se algumas das grandes linhas mestras da Igreja, como
por exemplo o Deus que se revela, a liturgia que O celebra, a Igreja que O
testemunha e o mundo que O espera. Surgiram então o Catecismo da Igreja
Católica (1992), o respetivo Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (2005)
e mais recentemente o Youcat – Catecismo Jovem da Igreja Católica.
Com estes e outros
subsídios, ser-nos-á mais fácil aprofundar e viver a fé católica, na sua
harmonia interna e na respetiva aplicação à vida. E assim importa que seja.
Na carta apostólica
com que anuncia o Ano da Fé, o Papa Bento XVI constata, e como que denuncia um
débito que honestamente reconheceremos, também entre nós:
(Porta Fidei, nº 2).
Facilmente
concordaremos que assim é. E, sendo boa e necessária a nossa presença na sociedade e na cultura, requer-se que ela seja
sustentada por uma fé verdadeiramente evangélica e eclesial, que não a deixe
definhar e diluir-se, tornando-se insignificante e, afinal, dispensável.
Na
mesma carta apostólica, o Papa acrescenta a propósito: “Para chegar a um
conhecimento sistemático da fé, todos podem encontrar um subsídio precioso e
indispensável no Catecismo da Igreja Católica. Este constitui um dos
frutos mais importantes do Concílio Vaticano II”
(Porta
Fidei, nº 11).
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