quarta-feira, 3 de outubro de 2012






O Ano da Fé na Diocese do Porto

O que o Santo Padre Bento XVI nos propõe, para celebrarmos o Ano da Fé (de 11 de Outubro de 2012 a 24 de Novembro de 2013), é da maior pertinência e oportunidade: a 11 de Outubro comemoram-se os cinquenta anos da abertura do Concílio Vaticano II (entre 1962 e 1965, nos pontificados de João XXIII e Paulo VI), que foi um acontecimento determinante da vida da Igreja, hoje como de então.
Nela se refletiram, ultimaram e publicaram importantes documentos – constituições, decretos e declarações – que marcaram a vida eclesial do último meio século, tanto internamente como na relação com o mundo.
João XXIII propõem um pensamento mais profundo e alargado sobre o Cristianismo autêntico, e as ações a serem tomadas nos dias que vivemos.
Na sequência do Concílio sistematizaram-se algumas das grandes linhas mestras da Igreja, como por exemplo o Deus que se revela, a liturgia que O celebra, a Igreja que O testemunha e o mundo que O espera. Surgiram então o Catecismo da Igreja Católica (1992), o respetivo Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (2005) e mais recentemente o Youcat – Catecismo Jovem da Igreja Católica.

Com estes e outros subsídios, ser-nos-á mais fácil aprofundar e viver a fé católica, na sua harmonia interna e na respetiva aplicação à vida. E assim importa que seja.
Na carta apostólica com que anuncia o Ano da Fé, o Papa Bento XVI constata, e como que denuncia um débito que honestamente reconheceremos, também entre nós:
(Porta Fidei, nº 2).
Facilmente concordaremos que assim é. E, sendo boa e necessária a nossa presença na  sociedade e na cultura, requer-se que ela seja sustentada por uma fé verdadeiramente evangélica e eclesial, que não a deixe definhar e diluir-se, tornando-se insignificante e, afinal, dispensável.
Na mesma carta apostólica, o Papa acrescenta a propósito: “Para chegar a um conhecimento sistemático da fé, todos podem encontrar um subsídio precioso e indispensável no Catecismo da Igreja Católica. Este constitui um dos frutos mais importantes do Concílio Vaticano II”
(Porta Fidei, nº 11).




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