“Mestre, que eu veja”
Esta expressão, ou súplica, bem poderia ter saído da boca de
cada um de nós!
Este cego, que estava na beira do caminho a pedir esmola,
estava acomodado, conformado, com a sua forma de viver. Encontra-se cego,
privado da luz, de liberdade e limitado à condição de mendigo.
Jesus, com a Sua passagem, transforma a vida deste homem. Que,
ao tomar consciência da sua condição de miséria e dependência, sente vontade de
mudar a sua forma de viver. Ele tem noção que, por si só, não é capaz. Mas, ele
também sabe que pode contar com Jesus.
Por isso ele pede: Jesus, filho de David, tem piedade de mim
Jesus parou! Como pára, na vida de cada um.
Chamou o cego! Como chama cada um de nós
Como resposta, o cego deu um salto, atirou fora tudo o que
tinha, a sua capa, e foi ter com Jesus. Qual teria sido a reacção de cada um?
À pergunta de Jesus: “Que queres que eu faça?”, o cego
responde:
“Mestre, que eu veja”
Cansado da sua vida de escravidão e de cegueira, ele quer
encontrar a Luz, para seguir Jesus.
Seguir Jesus, não é um caminho fácil. É, antes, um desafio
permanente.
Seguir Jesus, ser discípulo de Jesus, é deixar a vida cómoda
e instalada em que se vivia, para enfrentar uma nova realidade; percorrer, dia
a dia, o caminho do amor, do serviço, da entrega, do dom da vida, para a
construção de um mundo melhor. Para a construção do reino de Deus.
Meditando para 30º Domingo do tempo comum do ano B
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