“Quando os seus ramos ficam tenros e brotam as folhas,
sabeis que o Verão está próximo”.
Ver os telejornais ou escutar os noticiários é, com
frequência, uma experiência que nos intranquiliza e que nos deprime. Os dramas
dessa aldeia global que é o mundo entram em nossa casa, sentam-se à nossa mesa,
apossam-se da nossa existência, perturbam a nossa tranquilidade, escurecem o
nosso coração.
Os cristãos, convictos de que Deus tem um projecto de vida
para o mundo, têm de ser testemunhas da esperança. Eles não lêem a história
actual da humanidade como um conjunto de dramas que apontam para um futuro sem
saída; mas vêem os momentos de tensão e de luta que hoje marcam a vida dos
homens e das sociedades como sinais de que o mundo velho irá ser transformado e
renovado, até surgir um mundo novo e melhor. Para o cristão, não faz qualquer
sentido deixar-se dominar pelo medo, pelo pessimismo, pelo desespero, por
discursos negativos, por angústias a propósito do fim do mundo… Os nossos
contemporâneos têm de ver em nós, não gente deprimida e assustada, mas gente a
quem a fé dá uma visão optimista da vida e da história e que caminha, alegre e
confiante, ao encontro desse mundo novo que Deus nos prometeu.
Senhor,
Levanta o nosso ânimo decaído,
aviva a nossa
esperança,
Abre o nosso sorriso...
Meditando para o 33º Domingo do tempo comum do ano B - Dehonianos
Sem comentários:
Enviar um comentário